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segunda-feira, 11 de fevereiro de 2019

Fevereiro Roxo: saiba os alimentos que ajudam a combater a fibromialgia


O nutrólogo Alexander Gomes de Azevedo explica que uma dieta anti-inflamatória pode controlar o transtorno


O mês de fevereiro é dedicado à conscientização sobre algumas doenças, como a fibromialgia. O transtorno, em que a pessoa sente dores em todo corpo por longos períodos, afeta principalmente as mulheres, dentre elas a superstar Lady Gaga. Uma boa alimentação pode ajudar a combater a síndrome. 

Segundo o médico nutrólogo Alexander Gomes de Azevedo, há comprovações científicas de que uma dieta anti-inflamatória pode ajudar a controlar os sintomas.

"Apesar de a fibromialgia não ser uma doença inflamatória, ela é uma patologia com dor muscular generalizada, que vai necessitar de controle ao longo de toda vida. Nesse sentido, uma alimentação que contribua para diminuir o status inflamatório e que seja equilibrada, no sentido de ser rica em nutrientes, será benéfica", explica o especialista. 

Azevedo diz que indivíduos com fibromialgia apresentam normalmente maior nível de estresse oxidativo, ou seja, há uma maior produção de radicais livres e uma atuação insuficiente do sistema antioxidante do organismo em neutralizá-los. Para reduzir o estresse oxidativo. É preciso aumentar o aporte de nutrientes antioxidantes e reduzir outros que têm características inflamatórias, associados inclusive à maior sensação de dor. 

"Nesse caso, por meio da redução da ingestão de gorduras pró-inflamatórias, como a gordura saturada da carne vermelha, dos laticínios integrais e frituras. 

Essas gorduras são muito ricas em ácido araquidônico, um ácido graxo da série ômega-6 com um alto potencial de produção de substâncias inflamatórias no organismo. Por outro lado, vale aumentar o consumo de gorduras poli-insaturadas que têm efeito contrário e agem justamente modulando as inflamações e a dor. Um exemplo é o ômega-3. Algumas fontes de ômega-3 são a sardinha, o atum, o salmão, o arenque ou o linguado. Há também a opção de se usar suplementos para elevar os níveis desta gordura no corpo", completa o médico.

 

Bares e restaurantes barulhentos podem causar danos à audição

Pesquisa mostra que em alguns estabelecimentos o barulho equivale ao de uma britadeira



Quem nunca esteve em um bar ou restaurante que, de tão barulhento, não conseguiu estabelecer uma conversa com a pessoa à sua frente? Em todo o mundo, isso é mais comum do que se imagina. Tanto que um estudo feito pela Charity Action on Hearing Loss, do Reino Unido, revelou que em muitos estabelecimentos o ruído atinge mais de 100 decibéis (dB), em condições normais. De acordo com a instituição, alguns fatores colaboram para o barulho. Além das risadas e conversas em voz alta dos frequentadores, o arrastar das cadeiras e o tilintar dos talheres, junto com o piso duro do ambiente fechado contribuem para esse excesso de ruídos, bem como os sons que chegam da cozinha, ao estilo ‘americana’, e o fundo musical. Se formos falar de bares com música ao vivo então, o barulho fica bem acima dos 85dB, limite considerado tolerável pelos especialistas. Em todo o Brasil, o excesso de barulho nos estabelecimentos está no topo da lista de reclamações à polícia.

A pesquisa feita pela instituição britânica foi realizada durante a campanha Decibel Squad, que incentivou a população a medir, com um aplicativo de celular, o nível de ruído dos restaurantes. Alguns chegaram a registrar 108dB, o equivalente ao motor de uma britadeira. Diante desse cenário, um simples jantar a dois em um local barulhento pode ocasionar danos auditivos, como zumbido e perda auditiva temporária.

“Mesmo que por um curto tempo de exposição, o contato com níveis elevados de barulho, em vários ambientes frequentados no dia a dia,  pode causar danos auditivos cada vez maiores, de forma contínua e elevada, ao longo da vida. Todo ruído acima de 85 decibéis é prejudicial à audição”, alerta Isabela Papera, fonoaudióloga da Telex Soluções Auditivas.

Os clientes costumam reclamar das condições acústicas de um restaurante, afinal, eles não saem apenas para comer e beber, mas também para conversar. “Já deixei de frequentar alguns restaurantes por saber que são locais muito barulhentos. Nas mesas, ninguém consegue conversar direito. Temos que aumentar o tom de voz, tornando o momento de lazer  muito desconfortável e estressante”, diz a administradora de empresas Francisca Barbosa.

“O ideal é realmente evitar ambientes extremamente barulhentos em nosso cotidiano, pois o ruído em demasia pode afetar as células ciliadas, que são os receptores sensoriais do sistema auditivo. Essas células, que morrem por causa do alto volume de decibéis, não se regeneram, causando a perda de audição, que pode ser cada vez mais severa, quanto maior for o número de vezes que a pessoa frequentar esses locais”, explica Isabela Papera, que é especialista em audiologia.

Os efeitos da exposição ao barulho começam às vezes no mesmo dia e também com o aparecimento de zumbido, problema que afeta cerca de 28 milhões de pessoas em todo o mundo. Mas podem surgir também tontura, pressão nos ouvidos e dificuldade para ouvir. Essa sensação tende a passar naturalmente no decorrer de horas ou dias, mas se os sintomas persistirem é preciso consultar um médico otorrinolaringologista para avaliar se o dano auditivo é temporário ou definitivo, irreversível. Se tiver havido trauma acústico as consequências são ainda mais graves.

“Recomendo que ao primeiro incômodo para ouvir, se faça um exame chamado audiometria para detectar se há alguma lesão auditiva. A partir daí, é possível saber como proceder para evitar o agravamento da deficiência auditiva”, aponta a fonoaudióloga da Telex. “Quanto mais cedo for detectada a perda auditiva, mais fácil será para tratá-la”, revela.

Após o diagnóstico médico, o tratamento geralmente é feito por meio de aparelhos auditivos. Os modelos e funções são indicados de acordo com a necessidade de cada paciente. “Hoje em dia, a tecnologia e o design moderno das próteses auditivas estão ajudando a derrubar preconceitos. Já existe uma diversidade de modelos, como os da Telex; com tanta tecnologia quanto os mais modernos celulares, e trazem muitos benefícios a quem os usa”, conclui a fonoaudióloga.


Relacionamento abusivo: Os primeiros sinais e como superá-los

O assunto de hoje é extremamente delicado e importante a todos que se dedicarem à leitura do texto. Vivemos em um país que o ocupa o quinto lugar no ranking de feminicídio de acordo com a ONU Mulheres. No Brasil, cerca de 41% dos casos de violência acontecem dentro de casa. Além disso, segunda a mesma organização, três em cada cinco mulheres sofreram ou sofrem violência física ou moral em um relacionamento afetivo. E é por isso que hoje precisamos falar de relacionamento abusivo.
 
Apesar de estes dados alarmantes refletirem a realidade das mulheres brasileiras, também é importante ressaltar que homens também podem ser vítimas dessa situação. Antes de começar a citar alguns exemplos de sinais de relacionamento abusivo, eu gostaria que você respondesse alguma questões que podem te ajudar a enxergar melhor, caso você esteja vivendo esse tipo de inconveniência dentro da sua relação. Responda rapidamente: esse relacionamento tem mais momentos felizes ou tristes? Você sente que se doa muito mais do que recebe? É comum o sentimento de culpa e de preocupação com a relação?

Caso as respostas sejam sim, ou você teve alguma dúvida para respondê-las chegou a hora de refletir melhor sobre sua relação.

Compartilho aqui cinco sintomas que você pode estar vivendo, que te ajudará a identificar se você pode estar vivendo um relacionamento abusivo ou não. São eles:


#1 – Oscilação de humores

Seu companheiro(a) ora é muito gentil e delicado(a), ora muda de humor repentinamente. Fica rude e rancoroso(a), criando sempre um ciclo-vicioso de expectativas, insegurança e aquela dúvida na parceira/parceiro: como será que ele(a) vai estar hoje? Será que vai acordar bem? Vai estar bem à noite? E a sensação que fica é que você sempre tem que fazer alguma coisa para melhorar a situação, e não o seu companheiro(a).


#2 – Humilhação em público

Te constrange e humilha na frente dos amigos e da família. Evita que você fique perto dos amigos e de parentes, enfim, te força a se distanciar de qualquer pessoa que possa te dar apoio. Diz que você não é nada e nem ninguém sem ele/ela.


#3 – Controle de roupas e finanças

Faz com que você se sinta incapaz de tomar decisões. Passa a interferir no seu estilo de vida, de roupas que usa, penteado, comportamento etc. Tira os seus próprios objetos de você e controla as suas finanças. Não estimula os seus sonhos e diz que nada do que você fizer pode dar certo. Te desautoriza de quase tudo. 



#4 – Você precisa implorar para o que quer

Seu parceiro/parceira não faz uma coisa que sabe que você gosta para que você precise 'implorar pelo o que quer. É manipulador. Quer mostrar quem manda, te colocando em situações extremamente desconfortáveis.


#5 – Transferência de culpa 

Passa horas te ignorando com caráter punitivo e injustificado. Se você pergunta por que ele ou ela está assim, a resposta é sempre algo como: 'você sabe muito bem o motivo de eu estar assim' – mesmo que você não tenha a menor ideia do que ele ou ela possa estar se referindo.

Como vocês notaram, uma relação abusiva não necessariamente envolve violência ou agressão física. A agressão psicológica pode ser a grande protagonista dessa relação e isso destrói a autoestima de qualquer pessoa. A agressão psicológica, pode sim, ser o início do que pode terminar em violência física.


E como sair dessa situação?

Procure ajuda especializada para identificar a melhor saída para seu caso, de forma muito bem refletida e planejada, já que devemos evitar piorar as coisas e não permitir qualquer risco à sua integridade física. A saída deve ser escolhida de forma a trazer o menor prejuízo, seja psicológico, físico ou moral para todos os envolvidos. A vida é muito curta para mantermos uma relação tóxica. Decida por sair desta situação o mais rápido possível.




Uranio Bonoldi - professor de MBA de Tomada de Decisão da Fundação Dom Cabral, consultor em gestão, governança corporativa, planejamento estratégico, liderança e processos de decision making. www.uraniobonoldi.com.br

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