Pesquisar no Blog
segunda-feira, 11 de fevereiro de 2019
Mais de 20% dos brasileiros já terminaram um relacionamento antes do Carnaval pra curtir a folia, revela pesquisa
Este resumo não está disponível.
Clique aqui para ver a postagem.
Solidão: o mal do século pode não ser uma opção mas sim uma contradição
Filósofo Fabiano de Abreu traz o seu ponto de vista para a questão da solidão, cada vez
mais comum na sociedade, mesmo em meio a globalização e ferramentas como redes
sociais e comunicadores instantâneos de internet
Apesar de todas
as ferramentas tecnológicas, que prometem nos unir como espécie e sociedade, o
ser humano parece estar cada vez mais isolado. Um estudo conduzido
conjuntamente pelas Universidades de Harvard, da Califórnia, e de Chicago, pelo
Dr. John Cacioppo, mostrou que pessoas solitárias costumam espalhar seu modo de
encarar a vida a quem os cerca e que, após um tempo, esse grupo acaba se
posicionando à margem da sociedade. Isto parece estar realmente
acontecendo.
Sobre isso, o
filósofo e estudioso do comportamento humano Fabiano de Abreu pondera que de
fato podemos estar vivendo uma epidemia de tristeza, viralizada pela internet:
“Como disse Renato Russo: O mal do século é a solidão. Cada um de nós imerso em
sua própria arrogância. Esperando por um pouco de afeição. A verdade é que
sempre esteve diante dos nossos olhos o que podemos chamar de mal e que vem
chegando de forma rápida, ocasionando o que chamo de: “doença da tristeza”, e
que se espalha na velocidade da internet como uma epidemia em nossos
dias”.
No entanto,
apesar de compreender e concordar com o estudo do professor Cacioppo, o
filósofo refere que na verdade a solidão no atual contexto de sociedade vai na
contramão do caminho trilhado até aqui pela humanidade: “A solidão no mundo
contemporâneo é a contradição da uma realidade instintiva. Estamos criando uma
cultura solitária, individualista, supostamente resultante da evolução, mas na
verdade estamos causando um duelo com a nossa personalidade instintiva de sobrevivência
e com tudo que fomos programados para ser ao longo das eras. A solidão é um
contrassenso. Nós nascemos, crescemos, reproduzimos e morremos, isso está em
nosso instinto, faz parte da nossa natureza, e para cumprir todos esses passos
precisamos estar em sociedade. Logo, relacionamento é o principal motivo para
estarmos vivos, ou o ciclo não continuará e nossa raça entrará em
extinção.”
Fabiano
argumenta ainda mais sobre o tema, tomando como base argumentos de outros
filósofos, como Jean-Paul Sartre que acreditava numa solidão epistêmica:
“Sartre acreditava que a solidão é parte fundamental da condição humana por
causa do paradoxo entre o desejo consciente do homem de encontrar um
significado dentro do isolamento e do vazio do universo. Eu acredito que não
nascemos para viver sozinhos, e isso faz parte de uma certeza instintiva e
inata. É fato que precisamos nos agrupar para sobreviver, desenvolver e cumprir
nosso ciclo que está programado em nossa mente de primatas que somos, mente
esse que está em conflito com a mente tecnológica e nos causando diversos
transtornos e destruição”.
O filósofo
também pondera sobre algumas das “soluções” dos nossos dias para a questão da
solidão: “Hoje em dia existe até mesmo a profissão de “personal friend”, que
para mim é como se fosse um psicólogo sem formação e disfarçado de uma pessoa
comum. Uma profissão que deve ser vista com cuidado e que não pode ser
confundida com um psicólogo de verdade, que é o verdadeiro especialista para
casos que já possam trazer algo mais sério para a própria vida".
Estatísticas
apontam que em Portugal, mais de 13% das casas são de pessoas que moram
sozinha, no Brasil mais de 15%. Países como Alemanha mais de 33%, Estados
Unidos 28%, Noruega 33%, Reuno Unido 32%. No Japão há quem paga para um
companheiro apenas dormir ao lado. A solidão está na origem de uma série de
patologias. Aumento de 26% do risco de morte prematura.
Fabiano de Abreu
lista tópicos dos possíveis motivos para esta condição imposta pela pós
modernidade aos indivíduos de nossa sociedade.
1-
Liberdade excessiva
Nunca fomos tão
livres em toda a história da humanidade, para fazer o que queremos, para ir e
vir. Mas a verdade é que a humanidade sempre precisou de alguém superior para
controlar e impor um código moral e de conduta, inclusive a figura de um Deus.
A liberdade excessiva pode, na verdade, impedirmos de ser plenos, pois as
pessoas não sabem o que fazer com a tal liberdade.
2-
Vergonha e timidez
Estes dois itens
podem ter a ver com baixa auto-estima e uma auto-imagem subestimada. A partir
do momento em que se reconhece o seu próprio valor e talento, e que cada um é
especial a sua maneira, perde-se a vergonha e a timidez. Não há diferença nas
pessoas, sejam ricos ou pobres, e logo não há do que se envergonhar.
3 -
Fragilidade dos laços afetivos
Falta de tempo
por causa do trabalho, necessidade de uma vida com melhores condições a frente
das emoções. Precisamos ter tempo para dedicar a nossos filhos, pais e parentes
para uma boa saúde mental.
4 -
Cultura programada inconsciente
Estamos
programando uma cultura que combate a cultura instintiva, se é que podemos
chamar assim. Nossa cultura hoje parece ser contra os nossos instintos mais
básicos de sobrevivência. Isolar-se nunca garantiu a sobrevivência de nossa espécie.
5 -
Orgulho moral
Medo de
interagir por insegurança ou preocupação com o que vão pensar. Segurança
pessoal e auto-estima está ligado a interação social. Todos temos talentos,
todo ser humano é especial e nunca inferior. Ter a certeza disso é complementar
uma vida social.
6 -
Querer estar só versus precisar estar com alguém (solitude e solidão)
A busca do
equilíbrio é um desafio constante mas, como o que eu chamaria de “regra da
vida”em que tudo tem que ser com moderação, temos que conseguir separar o
“time(termo em inglês)” de nossos momentos e cotidiano. Estar em solitude é
diferente de ser solidão. Todos precisamos de momentos sós para encaixar os
pauzinhos e colocar pingos nos “is" de nossas vidas. Mas não confunda
momento com estado fixo.
7 -
Sentir-se só mesmo quando está entre outras pessoas
Isso acarreta no
que chamo de “doença da tristeza” que antecede qualquer uma das doenças
patológicas ou que faz parte dela. Quando reconhecemos esse estado, precisamos
usar dessa "solitude infinita" para que seja um momento.
8 -
Ser tolerante
Intolerância não
só rima com ignorância mas faz jus a qualidade. Ser tolerante faz parte de um
intelecto programado que resulta de forma positiva. Estar só por não tolerar os
outros, também é uma forma egoísta de vida.
9 -
Optar pela solidão e preferir pets
Algumas pessoas,
ironicamente, dizem que preferem seus animais de estimação do que a convivência
com as pessoas. Na verdade, isso pode expressar o medo de serem traídas, ou de
reviverem experiências ruins do passado em outros relacionamentos. Essas
pessoas não querem ficar sozinhas, mas também não confiam em trazer para suas
vidas uma outra pessoa, e ai optam por um pet.
10 -
Solidão tecnológica
Assim como bebés
não comem se não forem alimentados, não construimos muros sozinhos. Não
comercializamos sem alguém para comprar, não adoecemos sem um médico para
ajudar. Ficar preso em um lugar interagindo com pessoas online e olhar para o
lado e se ver sozinho, é uma solidão por traição de si mesmo.
7 dicas para sair do campo das ideias e realmente alcançar os seus objetivos
Depois que o ano se inicia e o
período de festas acaba, 90% das pessoas já desistiram dos objetivos e das
decisões feitas no réveillon.
Não podemos nos igualar a essa
porcentagem de pessoas, que sempre dizem querer mudar, decidem mudar, mas
depois que passa o efeito do álcool e a êxtase de final de ciclo passa também a
determinação.
Quando você lê muitos livros
de motivação, corre o risco de ficar extremamente motivado, mas não saber o que
fazer com toda a informação que recebeu. Chamo isso de “burro motivado” e não
quero que mais pessoas se sintam assim.
Por isso, separei sete dicas
que irão ajudar a sair da fase da motivação e partir para a ação. Aprenda a
seguir em frente, colocar as metas no papel e realizar os objetivos definidos.
1. Defina bem o
que você quer
A maioria das pessoas sabe
muito bem o que não quer em sua vida, mas não tem a menor ideia do que quer.
Com certeza você sabe o que te
faz infeliz, o que faz você sofrer, o que o deixa regredir todos os
anos.... Mas o que você realmente quer e precisa? Isso poucos sabem.
Ao invés de falar “não quero
ser mais pobre”, decida ser prospero. Troque as palavras negativas por
positivas, mentalize e verbalize o que quer alcançar.
Nunca é tarde: sente, pegue
uma caneta e papel. Escreva de forma clara o que quer realizar em 2019, não na
forma negativa, do que você não quer, mas de forma positiva.
2. Defina data e
prazo para seus objetivos
Um grande mentor me ensinou
que a diferença entre um sonho e um objetivo é a data. Enquanto o objetivo não
tiver uma data definida, ele não passa de um desejo do coração, mas quando você
coloca uma data, o sonho se transforma em meta.
Uma observação importante a
ser feita é: coloque datas e prazos reais, de forma que seja possível trabalhar
e agir corretamente com um plano definido para alcançar a sua meta.
3. Crie um plano
de ação
Um burro que carrega livros
ainda é um burro, independente da quantidade ou do assunto sobre o qual tratam
essas leituras, porque a função dele é apenas carregar.
A diferença entre nós e ele, é
que podemos e devemos aplicar o que aprendemos. Mas se não aplicarmos o que
aprendemos, em que somos diferentes daquele burro? Então, é necessário criar um
plano de ação que defina o que precisa ser feito para alcançar a sua meta.
4. Procure um
mentor
No meu livro, O segredo da
prosperidade judaica, friso que ninguém alcança o sucesso sozinho. Além de
procurar parcerias e se juntar a quem tem os mesmos objetivos, invista em um
mentor que guiará e mostrará o caminho para você alcançar as metas. Um mentor é
aquele em quem você se inspira. Eu, por exemplo, tenho vários mentores, para
cada área na qual preciso evoluir.
Um mentor vale anos de
sofrimento e batalhas. Por mais que seja necessário um investimento financeiro,
ele será mais benéfico para o seu sucesso do que investir em qualquer outra
coisa no seu negócio.
5. Comece a agir
Não espere o dia em que tudo
ficará 100%, não espere o momento certo – que por sinal nunca chega –, não
espere alguém te lançar ou te dar oportunidade. Comece a agir.
Há uma frase muito conhecida:
“toda grande jornada começa com um passo”. Ou seja, não espere as coisas darem
certo, aja e faça com que elas aconteçam, pois ninguém fará isso por você.
Ninguém irá se importar em te
dar uma oportunidade, porque ninguém se importa com seus sonhos mais do que
você! E segredo de alcançar os seus objetivos é a ação.
Comece já!
6. Agradeça
No caminho para o sucesso,
haverá subidas e muito mais descidas, terão vitórias e fracassos. Aprenda a
agradecer cada momento no qual está agindo e seguindo em frente. O
agradecimento é a forma de recolher as pedras do caminho – e um dia você fará
um castelo.
Preste atenção, não estou
falando para aprender agradecer, já que nossas mães nos ensinavam quando éramos
crianças: “meu filho agradeça”, “meu filho o que se diz quando recebe
algo?”. Então, não é algo que precisa a ser aprendido, mas aplicado!
Como escrevi no meu
livro, O segredo da prosperidade judaica, “a gratidão é a chave que abre
todas as portas”.
7. Plano A. B. C.
Agora, chegou a sétima dica e
não tenho mais nada para falar! Além de uma coisa... por favor, pelo amor do
Bom D’us, e de tudo que você quer conquistar na sua vida, aplique as dicas que
te dei, coloque em ação, comece a agir e seguir em frente, agradeça cada
momento e viva a vida que você quer viver e merece ter!
Para finalizar, você deve
estar se perguntando o que significa “Plano ABC”?
Isso é simples: Arranca a
Bunda da Cadeira!
Rabino Dor Leon Attar -
Nascido em Israel, R. Dor Leon Attar é sargento da reserva da Força de
Defesa Israelense, é empresário investidor em várias áreas de atuação. É também
escritor, além de formado em acupuntura Coreana e medicina chinesa. R. Dor Leon
é um palestrante transformador, pois realiza diversos eventos em todo
Brasil tendo como assunto central temas unicamente relativos ao judaísmo e
Mentalidade Positiva Judaica, assuntos nos quais R. Dor Leon é treinador
especialista e tem ajudado milhares de pessoas em todo o Brasil a conhecerem
profundamente o verdadeiro judaísmo e a transformarem suas vidas. Residente no
Brasil há mais de dez anos, tendo já obtido a cidadania brasileira, é
supervisor na Empresa Herbalife, e fundador da Associação Judaísmo em Ação, que
tem por finalidade de promover a verdade sobre o judaísmo e a sabedoria milenar
judaica.
Assinar:
Postagens (Atom)
Posts mais acessados
-
O uso exagerado de aparelhos eletrônicos e a falta de sono já são considerados marcas registradas das novas gerações. Mas será que ambo...
-
Nova linha combina a tecnologia patenteada Enerjuve ™, ingredientes botânicos e fragrâncias exclusivas A Amway, maior empresa ...
-
Desafio 1- Inclua 12 minutos de exercícios físicos na sua rotina Muita gente acredita que deve entrar na nova rotina saudável &...
-
As empresas devem dar primordial atenção e cuidado no oferecimento de um ambiente de trabalho saudável para os seus empregados, sob pena de ...
-
Especialista lista medidas que podem ser tomadas para combate-la É interessante como essa síndrome acontece cada vez mais com os...