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quarta-feira, 10 de junho de 2015

Campanha atrai curiosos para doar sangue




Cansados de ver amigos divulgando nas redes sociais pedidos de doação de sangue para ajudar algum conhecido, dois publicitários resolveram usar o que têm de mais valioso, a criatividade, para colaborar com essa campanha. Vinicius Sakamoto e Mateus Oliveira, criaram a campanha DOA-SE (www.doasesangue.com.br). Nela, cidadãos comuns são convidados a colocar aquela conhecida placa de ‘VENDE-SE’ em seus carros, mas desta vez com a palavra ‘DOA-SE’.
 Ao chegar mais perto da placa, é possível entender que se trata de um incentivo à campanha de doação de sangue, com contatos de hemocentros e hospitais. “O grande desafio, é que as pessoas se engajem e ajudem doando sangue ou apenas colaborando colando a placa no carro” explica Vinicius Sakamoto, um dos idealizadores da campanha.
 “Com a campanha, esperamos contribuir com o crescimento do número de doares no país, que ainda é bem abaixo da recomendada” explica Mateus Oliveira. Ainda segundo a Fundação Pró-Sangue, menos de 2% da população brasileira é doadora, o recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) é que esse percentual fiquei entre 5% e 6%.
 Pela cidade
A Prefeitura, junto com o Governo do Estado e fundações ligadas à doação de sangue aderiram ao Movimento Junho Vermelho, do Movimento “Eu Dou Sangue Pelo Brasil”, durante todo o mês de junho monumentos, como o Viaduto do Chá, Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e a Sede da Secretaria do Estado de Desenvolvimento Social estarão iluminados pela cor vermelha.
 Quem pode doar Sangue
Quem pode doar sangue, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS):
  • Homens e mulheres;
  • Ter entre 16 e 68 anos;
  • Ter acima de 50 quilos;
  • Não ter Hepatite B, Hepatite C, Doença de Chagas, Sífilis, HIV (AIDS), HTLV; 
  • Estar bem alimentado e descansado;
  • Se estiver gripado, esperar no mínimo sete dias para poder doar sangue;
  • As grávidas devem esperar entre 90 e 180 dias após o parto para doar sangue;
  • Após uma doação de sangue as mulheres devem esperar 90 dias para voltar a doar, enquanto que os homens devem esperar no mínimo 60 dias;
 Desde 2004 celebra-se no dia 14 de junho o Dia Mundial do Doador de Sangue. Com o objetivo de homenagear e agradecer a todos os doadores que ajudam a salvar vidas, a data é ainda do aniversário de Karl Landsteiner, prêmio Nobel pela descoberta do sistema de grupos de sangue ABO.
 Historicamente junho e julho são os meses com menos doação, cerca de 30% em relação as demais, segundo dados da Fundação Pró-Sangue, ligada à Secretaria Estadual da Saúde. O problema pode ainda ser agravado por conta da epidemia de Dengue, que já vem comprometendo alguns estoques. Isso porque cada doação de sangue recebida é dividida em três bolsas diferentes: plaquetas, hemácias e plasma. São as plaquetas as grandes responsáveis por ajudar quem sofre com a dengue hemorrágica, mas é preciso uma bolsa para cada 10 quilos do peso da pessoa e esse processo pode ser repetido durante vários dias. 

Fórum aberto discute erradicação do trabalho infantil




Fórum em Rede promove discussão entre professores e proposta de ensino integral para que estudantes permaneçam na escola por mais tempo e com atividades complementares

Com o objetivo de fortalecer e multiplicar a rede de proteção às crianças e adolescentes a Federação dos Trabalhadores do Comércio do Estado de São Paulo (Fecomerciários) realiza o Fórum em Rede. A ação busca unificar as discussões entre os 68 sindicatos filiados, prefeituras, comércio, micro-empresários, comunidade, escola, pais e familiares, promovendo a luta pela erradicação do trabalho infantil para que as crianças tenham uma vida plena, sem problemas físicos, emocionais e psicológicos.
“O projeto Fórum em Rede começou em 2009 com o nome de ‘Escola e Comunidade: criança não trabalha’ com foco na atuação da Fecomerciários na responsabilidade educacional e social das crianças e adolescentes. É uma reafirmação no compromisso de combater o trabalho infantil com extensão de atividades integrais nas escolas a partir da inclusão de atividades multidisciplinares. Essas ações visam incentivar que o aluno participe da vida escolar e não tenha interesse e motivação para largar os estudos e trabalhar”, explica Eunice Aires, assessora de Fecomerciários.
De acordo não só com a Constituição Brasileira, mas também com a Declaração Universal dos Direitos da Criança, toda criança tem direito a inclusão na escola e estar inserida no contexto da cidadania.
Segundo o presidente da Fecomerciários, Luiz Carlos Motta, a entidade tem o objetivo de multiplicar esse projeto realizado há muitos anos para que todas as crianças possam usufruir de uma infância plena. “Um dos focos do Fórum em Rede é estimular a participação das crianças para que elas sejam ouvidas e atendidas suas necessidades, além de capacitar e sensibilizar para que haja uma mudança nas políticas públicas dos municípios para que decisões e problemas de interesse determinem uma igualdade de direitos”, conta.
O projeto já conta com 460 pessoas capacitadas no total, de municípios como Guarulhos, Itaquaquecetuba, Diadema, Jaborandi e em outras 14 cidades do Vale do Ribeira. Além dos efeitos sociais, o Fórum em Rede também explica, com exposição de um fisioterapeuta, os danos físicos do trabalho excessivo como problemas de coluna, desenvolvimento sadio dos ossos, além de características emocionais como nervosismo, baixa auto-estima, entre outros. “O Estado de São Paulo é muito grande e quanto mais pessoas se mobilizarem, mais crianças e adolescentes estarão fora das ruas e dentro das salas de aula.”, explica Gilda Soares, também assessora da Federação.
Para o presidente da Fecomerciários, o Fórum em Rede é motivo de orgulho. Integrar carga de estudo de oito horas com inserção de disciplinas como música, arte, esportes demonstra para as famílias dos alunos o quanto a escola é importante para a prevenção do trabalho infantil. “Além disso, as medidas ainda evitam o envolvimento com o tráfico de drogas, uma triste realidade enfrentada em muitos estados brasileiros, já que temos um percentual de crianças e jovens que estão cada vez mais inseridos no mundo do crime devido a oferta e também alta remuneração”, reforça Motta.
A próxima atividade será em São Paulo, dia 11 de junho, na Fecap, das 9h às 12h. É necessária inscrição prévia, pois as vagas são limitadas para 350 pessoas, no site: http://www.fecesp.org.br/.

Cinco erros para não cometer no Dia dos Namorados




Casais aproveitam a data para trocar alianças, veja dicas
O Dia dos Namorados é uma data especial para os casais brasileiros. Muitos aproveitam o romantismo do dia para tornar o relacionamento mais sério, oficializando a relação com alianças. Segundo Márcio Tamai, da Lojas Rubi (www.lojasrubi.com.br) há aumento na procura e compra de alianças de prata, ouro e anéis de noivado. "A ocasião favorece pedidos de namoro ou casamento", explica. De acordo com o levantamento da loja, os anéis de noivado são os mais procurados. "Uma tradição americana que o brasileiro está adicionando a nossa cultura. A tendência vem se fortalecendo desde o ano passado, e os mais procurados são anéis de pedra de zircônia, que brilham mais que diamante e têm um ótimo custo-benefício", explica Tamai.

Mas para não correr o risco de investir no anel e fazer feio na hora do pedido, algumas precauções são recomendadas. Veja abaixo:

Tenha certeza que é o momento certo

Não seja levado pela experiência de outros casais ou pelo ensejo da data. Analise se o casal já comentou sobre o assunto em outros momentos e ambos estavam de acordo. Se as duas partes já deram sinais positivos, siga em frente. Se ainda estão se conhecendo ou passando por uma crise, busque um presente mais neutro.

Faça surpresa

Imagina se o seu par souber que vai receber uma aliança de compromisso, casamento ou um anel de noivado antes da hora? Acaba todo o encanto. Uma surpresa boa é sempre bem-vinda, ainda mais quando já há a expectativa para o Dia dos Namorados.

Meça a numeração

Pegue um anel escondido, pergunte para amigos próximos, observe a mão do seu par e tente definir uma medida. Embora as lojas tenham garantia e troca após a compra, o encaixe do anel no momento do pedido deixa o momento mais especial.

Procure qualidade

A melhor forma de economizar na compra de uma aliança ou anel de noivado é buscar lojas que têm um preço mais em conta, diversas formas de pagamento e garantia da peça de ouro ou prata. A aliança mais do que um presente sentimental é um bem familiar, que muitas vezes passa de geração para geração. Vale a pena investir na qualidade.

Cuidados no momento da entrega

Jogar o anel na taça de bebida ou até mesmo na sobremesa pode dar muito errado. Não corra o risco e entregue o anel embalado na caixinha de veludo. Trata-se de um bem muito precioso para não valorizá-lo no momento da entrega, afinal é será um momento único na vida dos dois, não vale a pena submeter-se ao risco de perder o presente.

Calça megging invade a moda masculina e possibilita looks ousados para o inverno




      
Os homens também ditam e aderem a novos conceitos de moda, investindo em looks ousados e de muita atitude. Esse é caso da calça megging, a conhecida legging das mulheres. A peça pode ser usada com bermuda, principalmente nos dias frios, agregando muito estilo à produção.
A Upman, sempre um passo a frente quando o assunto é moda masculina, desenvolveu calças que acompanham o design das meggings, porém ainda mais estilosas e com tecnologias especificas para o inverno. Alguns modelos, por exemplo, possuem o tecido termo, que protege o corpo do vento e da umidade, além de aquecer no frio e esfriar no calor. Uma aposta e tanto para aqueles que adoram ousadia nos looks.

Ainda sobre a Reforma Política ...





Permanece na pauta, bem mais do Congresso Nacional do que da própria sociedade, os temas atinentes à reforma política. Reformar - pensamos, geralmente - é mais fácil do que construir algo novo, caso se imagine o exemplo de uma casa. Mas, também, sabemos que reformar a casa com todos os moradores dentro não é nada fácil. Isso, talvez, explique melhor as dificuldades encontradas no caso da reforma política em voga.  Os atuais políticos são, quase sempre, receosos, para dizer o mínimo, quando se pode apresentar qualquer dificuldade para seu mandato ou para sua possível reeleição. Além disso, quando as propostas são emendas constitucionais, sua votação é bem mais complicada do que um projeto de lei. Para se modificar a Constituição faz-se necessário 60% dos votos de deputados e senadores, em dois turnos de votações. No caso, por exemplo, da Câmara dos Deputados são necessários 308 votos dos 513 deputados para se aprovar uma mudança dessa magnitude.
Não faz muito, foi aprovada em primeiro turno o fim da reeleição para cargos do Executivo (Presidente, Governadores e Prefeitos). Particularmente, não comungo da tese que a reeleição é uma das principais causas da corrupção e da tentativa de partidos e políticos buscarem se perpetuar no poder. No Brasil, com problemas graves de desigualdade e de infraestrutura, bem como de educação, penso que quatros anos sejam insuficientes para se pensar em ações de médio e longo prazo. É possível que esse tema, hoje, volte à baila dado a conturbada reeleição de Dilma Rousseff, pois já caminhamos para o sexto mês de governo sem que nada de positivo possa ser apresentado à sociedade brasileira. No entanto, não nos esqueçamos de que ela venceu, sua campanha foi vitoriosa e que se seu governo é pífio, cabe, aqui, um aprendizado democrático: votar com mais consciência e não acreditar tanto em propaganda concebida pelos “gênios” do marketing político. Encerrar com a reeleição é, grosso modo, culpar o termômetro pela febre. Ao que tudo parece, esse tema da reforma política passará. Ainda em minha visão, poderíamos ter, no máximo, o político exercendo o mesmo cargo duas vezes, podendo ser consecutiva ou alternada. Com isso, oxigenaríamos bem mais o ambiente político do que, apenas, colocar fim na reeleição.
Outro tema sensível é o financiamento de campanha: público, privado ou misto. No caso em tela, não há fórmulas mágicas. Ao que tudo indica, ao menos para parte dos especialistas, é que o sistema misto, com parte dos recursos públicos e parte privados (de empresas e de cidadãos) é o que deve prevalecer, como temos hoje. O interessante seria limitar as doações a fim de inibir a força do poder econômico sobre o poder político. Acreditar que isso se encerre de vez é uma quimera. Também quimérico é crer que o financiamento público seja o mais justo. Não creio. Seria bom aos grandes partidos, deixando os menores em situação bem complicada ou, até, inviável de se participar do processo eleitoral.
No tocante à escolha dos deputados, temos o sistema proporcional. Esse sistema é muito criticado quando se vota num candidato celebridade e este acaba transferindo votos e elegendo outros candidatos de seu partido ou de partidos aliados que não seriam eleitos sozinhos. As alternativas são: a) voto distrital, b) voto em lista fechada, c) voto distrital misto e d) distritão.  Simplificadamente, o voto distrital trataria, por exemplo, no caso de São Paulo, que tem 70 deputados federais, dividir o estado em 70 distritos, cada distrito elegendo um representante. Nesse caso, em tese, se aproximaria o eleitor do deputado e se baratearia os custos da campanha. Agora, o voto em lista fechada seria um voto numa lista – já definida pelos partidos, portanto, “fechada” – em que os eleitores estariam escolhendo mais pela ideologia política do partido e menos pelo candidato. As críticas a este modelo vão no sentido de que o eleitor escolheria um desconhecido e este estaria distante do cidadão, bem como a lista fechada daria muito poder aos líderes dos partidos.
O voto distrital misto, por sua vez, traria uma parcela sendo escolhida em parte pelos distritos e a outra em lista fechada. Conjugar-se-ia os benefícios do sistema proporcional e do voto distrital ao se fortalecer os partidos e, ainda, aproximaria os eleitos dos eleitores. Por fim, o chamado “distritão”, seria a eleição dos deputados federais mais votados, nominalmente. Tal sistema enseja a crítica de se dar visibilidade a quem já é conhecido e com poder econômico para bancar uma campanha muito cara. Particularmente, ficaria com o voto distrital misto, mas não sem antes pensar numa bem articulada campanha de educação cívica e política. 
Outros temas também fazem parte da reforma política: o mandato para o Executivo de cinco anos – no caso do fim da reeleição; a obrigatoriedade ou não do voto; a possibilidade de candidatura avulsa e o recall. No primeiro caso, como afirmei acima, sou favorável a reeleição com mandatos de quatro anos, limitando o exercício de apenas dois mandatos, sendo contínuos ou alternados. Inclusive, imaginemos se os deputados votariam contra a reeleição se, no pacote, estivesse também o fim da reeleição ou limitação de mandatos para o Legislativo. Começo a formar convicção que deveríamos pensar, inclusive, na limitação de no máximo três mandatos para o Legislativo, sejam contínuos ou alternados. Em relação à obrigatoriedade do voto, penso que em nossa sociedade de frágil cultura política tornar o voto opcional seria complicado. Quem sabe no futuro com mais informação, melhor escolaridade e mais consciência política possamos dar um passo nesta direção. Hoje, infelizmente, não imagino como seria uma eleição com voto facultativo. Por fim, a ideia – que me agrada – do recall, que nada mais é do que a população poder revogar o mandato de um governante por meio de consulta popular.
Há aqui benefícios e riscos. Um candidato que diz algo e quando eleito faz justamente o contrário poderia ser “convidado” a se retirar e tentar a sorte noutra oportunidade. Não se teria que conviver com governante sem apoio e tampouco liderança de fato. O risco, ainda numa sociedade de pouca cultura democrática, é se deixar seduzir por um discurso salvacionista ou autoritário, além de se tornar inviável a possibilidade de governabilidade. 
Penso, enfim, que no limite a sociedade brasileira está alheia a toda esta discussão. Os políticos, na grande maioria, vão discutir a reforma política e votarão guiados pela conveniência e não pela racionalidade e pelo espírito democrático e republicano. A política é por demais importante e séria para ficar tão somente nas mãos dos políticos. A sociedade deve estar atenta e todos, indistintamente, e devem, em maior ou menor grau, se envolver nesta discussão.


Rodrigo Augusto Prando - professor da Universidade Presbiteriana Mackenzie, é licenciado e bacharel em Ciências Sociais, mestre e doutor em Sociologia, pela Unesp, Araraquara.

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