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sábado, 17 de julho de 2021

O impacto do estresse na saúde dos pacientes

Muitos profissionais da saúde e principalmente pacientes, não compreendem como funciona o sistema nervoso autônomo, o simpático e o parassimpático. O sistema nervoso simpático, por exemplo, é um acelerador responsável por manter o corpo ativo, com a liberação de catecolaminas, como a adrenalina e o cortisol. Já o parassimpático funciona como um freio, que atua em momentos de descanso e digestão. Dessa forma, o corpo atua de maneira equilibrada.

No entanto, quando alguma situação gera estresse, o sistema nervoso simpático atua de forma descontrolada, como se o corpo estivesse em constante situação de perigo ou agitação, fazendo com que ele esteja preparado para uma situação de luto ou fuga. Em decorrência disso, o freio deixa de funcionar e coisas simples como o sono e digestão ficam irregulares.

Essa situação também pode ser conhecida como a Lei Bifásica, a 2ª Lei de Hamer. Em um gráfico, o sistema simpático é predominante e está na linha superior, pois funciona durante o período do dia e abaixo da linha está o parassimpático, que atua no período noturno e é chamado de vagotonia.

Quando esses sistemas estão equilibrados, a saúde é uma consequência, mas quando alguma situação coloca o indivíduo em alerta, o ritmo diurno é estendido e gera alterações físicas, como extremidades frias, taquicardia, insônia, falta de apetite e a mente passa a trabalhar constantemente para tentar solucionar a situação.

É importante ressaltar que a situação de alerta depende da percepção individual, pois nem sempre se trata de algo extremo. Muitas vezes, o trauma pode ser antigo e levar uma vida de tratamento. Cada pessoa responde a essas situações de forma individual e a fase ativa de conflito pode levar algum tempo para ser solucionada.

A resolução ocorre na fase PCL e possui 3 etapas, sendo elas a PCL-A, crise epileptoide e PCL-B e a duração desse momento é de aproximadamente 21 dias. Normalmente, a primeira delas costuma ser a que apresenta mais sintomas, pois é um momento inflamatório, em que há muitos edemas e líquidos justamente para fazer a reparação do que foi gasto na fase ativa. Um bom exemplo desse momento é quando determinado paciente corta um dedo durante a fase ativa e não percebe como aconteceu, mas durante a cicatrização sente incômodo com qualquer toque.

A crise epileptoide ocorre logo após a PCL-A e é basicamente uma releitura do conflito na fase ativa, que acontece para drenar o líquido que foi retido durante o período, fazendo o controle da hipertensão craniana, uma vez que se trata de um edema em nível orgânico e cerebral. Já a última fase pode ocorrer de duas formas, sendo a PCL-B uma etapa do sistema parassimpático, quando os sintomas são mais fracos e menos desconfortáveis e então o processo de resolução chega ao fim.

A vida de uma pessoa habitualmente possui esses momentos curtos, mas boa parte dos pacientes que procuram por um osteopata estão no que chamamos de cura pendente, quando eles passam pela PCL-A e a epicrise, mas ao invés de finalizarem o problema na PCL-B, voltam à fase inicial devido a gatilhos criados pelo cérebro. Esse processo acaba dificultando a cura de fato. Essas alterações biológicas são as chamadas “doenças” pela medicina oficial.

Para os médicos, é fundamental identificar em qual fase o paciente está para conseguir realizar o tratamento adequado. Os tecidos, as sensações do paciente e o correspondente cerebral ajudam nesse momento.

Já para os pacientes, de forma prática essa situação pode ser descrita como um dia de trabalho estressante em que o período de descanso não foi bem sucedido e acabou se estendendo por um longo tempo, gerando dores no corpo, enxaquecas, cansaço excessivo e passa a se tornar assintomático mesmo na fase ativa por conta de uma sobrecarga do estresse. Nesses casos, a válvula de escape sempre será o momento quando os sintomas serão mais claros.

O estresse precisa ser controlado não somente de forma medicamentosa e com um profissional da saúde, mas no dia a dia com uma análise do que causa o problema e evitando essas situações.  Além disso, o descanso é essencial para processar esses momentos.

*Os dois profissionais mantêm um projeto de aconselhamento clínico para profissionais da saúde, sobre como que o stress e a ansiedade influenciam nos tratamentos

 

 


Fernanda Gil Machado - especialista em Osteopatia e Medicina Germânica. Para mais informações, acesse @ fernandagilmachado

 

Fábio Akiyama - Atua na área da saúde desde 2009. É fisioterapeuta e trabalha com a microfisioterapia, terapia que estimula a auto cura através do toque, ou seja, faz com que o corpo reconheça seu agressor e inicie o processo de reprogramação celular. É pós-graduando em técnicas osteopáticas e terapia manual, além da formação em osteopatia visceral, posturologia clínica e equilíbrio neuro muscular. Possui curso na área de tratamento da articulação temporomandibular (ATM) e introdução ao Método Rosen. Em 2014, realizou um curso de especialização em prevenção e tratamento de lesões de membros inferiores e análise biomecânica de corrida, pela The Running Clinic no Canada. Atua desde 2012 também como instrutor de Pilates e treinamento funcional. Em 2015, foi monitor no Instituto Salgado de Saúde Integral no módulo avançado do curso de formação em microfisioterapia. Para saber mais, acesse www.mindtouch.com.br


A importância do Colágeno tipo II na prevenção de dores articulares durante o inverno

O desgaste das articulações, conhecido como artrose, gera mais desconforto com as temperaturas baixas; chefe de nutrologia do Instituto Dante Pazzanese destaca que a suplementação é indicada na prevenção e combate à doença


O desgaste natural sofrido pelo corpo humano tem impacto direto na forma de como ele foi preservado, ao longo dos anos. O biotipo também é responsável por esse desgaste, mas pode variar entre as pessoas dependendo de alguns fatores, principalmente genéticos. O fato é que as articulações são afetadas por esse desgaste, causando dores que conhecemos como artrose e que, nos dias mais frios, são intensificadas por conta da contração da musculatura e redução dos movimentos, gerando maior desconforto nas articulações.

"O colágeno tipo 2 desempenha importante função no mecanismo de defesa do organismo e ajuda a evitar a degradação do colágeno natural presente nas articulações e cartilagens do corpo. Na literatura médica existem também alegações relacionadas ao ganho de massa magra’, explica o Dr. Daniel Magnoni, chefe de nutrologia do Instituto Dante Pazzanese, em São Paulo. "O colágeno tipo II é uma das grandes inovações da ciência nutricional", afirma.

O processo de envelhecimento, juntamente com hábitos de vida relacionados à falta de exercícios físicos e alimentação inadequada, contribuem com a aceleração e degradação do colágeno no corpo. Para o Dr. Magnoni, a suplementação com colágeno tipo 2 e outras proteínas pode ser indicada a partir dos 30 anos para suprir o desgaste causado pelo envelhecimento, principalmente para as pessoas que exigem muito das articulações.

"O colágeno tipo 2 é o componente maioritário presente nas cartilagens e confere benefícios diretos relacionados a melhora funcional das articulações, além da melhora da aparência da pele e aumento da massa muscular. Atualmente há inúmeras opções para suprir sua carência. Além de cápsulas, pós ou comprimidos, está disponível no mercado uma nova geração de suplementos em gomas, mais práticas e saborosas, que suprem as necessidades diárias. Mas, é imprescindível sempre buscar orientação médica para uma avaliação antes de tomar qualquer atitude", acrescenta Dr. Magnoni.

Colágeno tipo II - Auxilia na proteção das articulações, principalmente os joelhos, além de promover uma melhora significativa nos sintomas de osteoartrite e osteoporose. Para estes casos, a suplementação do colágeno tipo II é indicada. (1)

É importante buscar produtos com referências, certificações ou selos de qualidade como, por exemplo, o selo B2cool, que garante a origem e atributos do produto.

 


Referências

(1) Suplementação com colágeno como terapia complementar na prevenção e tratamento de osteoporose e osteoartrite: uma revisão sistemática; Elisângela Porfírio, Gustavo Bernardes Fanaro.


DOR CAUSADA PELO USO EXCESSIVO DE APARELHOS ELETRONICOS

Sobrecarga de peso sobre a coluna tem levado cada vez mais jovens a serem diagnosticados com a “síndrome Text Neck”

 

A chegada dos smartphones revolucionou a vida dos seres humanos e como lidamos com a tecnologia. É inegável que com tantas utilidades e possibilidades eles tenham se tornado nosso fiel companheiro, estando conosco o tempo todo, inclusive nas atividades onde eles não precisariam estar e por isso, está vez mais comum as pessoas serem diagnosticadas com a Síndrome do Pescoço de Texto. 

A Síndrome do pescoço de texto, ou text neck (em inglês), de acordo com Bernardo Sampaio, fisioterapeuta e diretor clínico do ITC Vertebral, unidade de Guarulhos é caracterizada pela sobrecarga da musculatura do pescoço, exatamente, o que as pessoas costumam fazer ao logo do dia, passando horas com a cabeça inclinada para baixo olhando para a tela do smartphone. “E os sintomas dessa síndrome são dores na região do pescoço e que podem começar a descer para os ombros.” – pontua. 

Por conta disso, vários estudos estão sendo realizados para saber o quão grave essa síndrome pode ser e de quais maneiras ela pode afetar a qualidade de vida dos seres humanos. Alguns deles apontam que a longo prazo o text neck pode chegar a causar lesões na coluna cervical, no entanto  pesquisas ainda estão sendo realizadas para confirmar essa informação. Além disso, o uso de smartphones ainda é recente e por esse motivo é necessário continuar avaliando esse assunto ao longo dos anos para que possamos ter certeza sobre como isso pode afetar as pessoas futuramente. 

Por outro lado, o especialista alerta que é  importante se precaver e tratar essa síndrome ainda no começo para que não haja mais prejuízos à saúde do nosso corpo no futuro. “Para isso podemos começar diminuindo o tempo que gastamos no celular e tablet e quando formos utilizá-los é interessante sempre movimentar a cabeça, soltar o pescoço e permanecer em posição confortável.” – diz Bernardo. Para isso existem alguns exercícios que podem ser feitos a fim de evitar ou diminuir a dor causada pelo text neck “como movimentar a cabeça, fazendo meia lua e depois girando-a  em uma volta completa ou alongar a região do trapézio, inclinando a cabeça, e com o auxilio da mão, puxando levemente para baixo.” Auxilia o fisioterapeuta.

 


BERNARDO SAMPAIO -  Fisioterapeuta pela PUC-Campinas (Crefito: 125.811-F), diretor clínico do ITC Vertebral e do Instituto Trata, unidades de Guarulhos, Bernardo Sampaio é também professor do curso de pós graduação em fisioterapia traumato-ortopédica do Instituto Imparare e do curso de fisioterapia do Centro Universitário ENIAC (Guarulhos) e também leciona como convidado nos cursos de pós-graduação na Santa Casa de São Paulo. Possui experiência em fisioterapia ortopédica, traumatologia e esporte; e especialização em fisioterapia músculo esquelética, aprimoramento em membro superior e oncologia ortopédica pela Santa Casa de São Paulo. Mestrando em ciências da saúde pela faculdade de ciências médicas da Santa Casa de São Paulo.

www.institutotrata.com.br  e www.itcvertebral.com.br


Entender melhor como funciona seu sono pode melhorar a qualidade do descanso

 Dormir de cinco a oito horas por dia não é a única preocupação que devemos ter quando buscamos um sono restaurador, atividade necessária para uma vida saudável

 

Algumas das informações mais disseminadas por estudiosos sobre hábitos que geram uma vida saudável estão relacionadas à qualidade do sono. Porém, você sabe como ele funciona? Um adulto que dorme de sete a nove horas por dia passa por quatro ou cinco ciclos completos de sono e cada um dura cerca de 90 a 120 minutos passando por dois tipos: REM (movimento rápido dos olhos) e NREM (movimento devagar dos olhos).

De acordo com a National Sleep Foundation, o sono NREM representa cerca de 75% do nosso sono e ocorre em três estágios:

N1 - Quando você está apenas dormindo ou dormindo levemente.

N2: O início do sono, com respiração e batimentos cardíacos constantes e temperatura corporal em queda.

N3: Também conhecido como sono de ondas lentas, o estágio mais restaurador, quando os músculos relaxam, pressão arterial cai, respiração diminui e crescimento e reparação do tecido começam.

O próximo passo no ciclo do sono é o sono REM, responsável por cerca de 25% do tempo em que os olhos permanecem fechados à noite. As fases REM ocorrem a cada 90 minutos, mais ou menos, com as parcelas se alongando um pouco à medida que a noite passa. Durante o sono REM, o corpo fica relaxado e imóvel, ocorrem sonhos e, como você pode esperar do nome desse estágio do sono, os olhos se movem para trás sob as pálpebras. O hormônio do estresse - cortisol - cai. Ele aumentará novamente à medida que a manhã se aproxima.

Uma pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (Ibope) apontou que 65% dos brasileiros têm baixa qualidade de sono. Matheus Motta, nutricionista responsável pelo programa da WW (Vigilantes do Peso) no Brasil, afirma que o sono desempenha um papel crítico em sua jornada em busca pelo bem-estar. "Diariamente, estamos conectados e atentos às demandas do nosso dia a dia. Porém, ao deitar esquecemos que não existe um interruptor que, ao ser apertado, nos desliga do mundo exterior e nos ajuda a dormir. Para que isso aconteça, é necessário que criemos hábitos mais saudáveis e a rotina de sono regular é um deles", diz.

"O sono afeta todas as partes de nosso corpo e, quando em baixa qualidade, coloca as pessoas em risco para uma série de doenças crônicas, como pressão alta, depressão e obesidade, além de afetar sua produtividade nas atividades diárias, alterar seu humor e prejudicar sua tomada de decisões", completa.

A WW (Vigilantes do Peso) possui dicas que podem te auxiliar a alcançar uma boa qualidade de sono:

• Prepare-se para dormir - Escolha uma atividade relaxante, desde um bom banho até ler na cama.

• Desligue-se dos aparelhos eletrônicos - Checar um último e-mail, rolar pelo feed das redes sociais ou até mesmo jogar é um hábito que atrapalha na qualidade do sono. A luz azul das telas pode retardar o hormônio produtor do sono, a melatonina.

• Planeje-se para deitar no mesmo horário - Os hábitos são criados por meio da repetição. Programar-se para dormir no mesmo horário todos os dias treina o seu corpo a descansar melhor e com mais qualidade.

• Experimente a técnica das três coisas boas - antes de dormir, pense em três coisas boas que aconteceram no seu dia. Pessoas gratas possuem menos probabilidade de ter pensamentos negativos e preocupantes ao adormecer.

• Limite ao álcool e café a noite - uma taça de vinho sempre é bem vinda após um dia cansativo, porém, consumir álcool próximo a hora de dormir pode te fazer acordar durante a noite.

Da mesma forma que planejamos nossos dias, nosso sono merece a mesma atenção. Monitorar seu sono pode te ajudar a entender melhor seus padrões individuais. Conheça mais sobre o assunto clicando em https://www.vigilantesdopeso.com.br/br/blog/sono

Caso você perceba alterações bruscas, procure um médico.



WW Brasil (Vigilantes do Peso)

vigilantesdopeso.com.br

 corporate.ww.com


Habilidades sociais para um mundo pós-isolamento: como "desenferrujá-las"?

 Estudos mostram que, após meses de recomendado distanciamento entre pessoas, para muitos o retorno à rotina pré-pandemia pode gerar desconforto, mas há maneiras de treinar as competências sociais para retomar o convívio e até mesmo se destacar nos âmbitos pessoal e profissional

 

No artigo “Research suggests mask wearing can increase struggles with social anxiety”, publicado na plataforma científica EurekAlert!, David Moscovitch, professor de psicologia da Universidade de Waterloo, no Canadá, expõe que um fenômeno se desenha para os próximos meses. Muitas pessoas que não lutavam contra a ansiedade social antes da pandemia talvez se sintam mais ansiosas do que o normal, à medida que a rotina é retomada e ao passo que novas regras sociais podem também passar a valer.

Estudo da Fundação Oswaldo Cruz confirma que a situação enfrentada há mais de um ano deve gerar consequências, uma que vez que se estima que entre um terço e metade da população exposta a uma epidemia pode vir a sofrer alguma manifestação psicopatológica, caso não seja feita nenhuma intervenção de cuidado específico para as reações e sintomas manifestados. 

Fato é que habilidades sociais ou competências que permitem que as pessoas interajam com outras são fundamentais para a humanidade e o que foi experenciado, nos últimos meses, foi um estado de exceção. E cabe destacar a relevância que as habilidades sociais têm assumido hoje, principalmente, no mercado de trabalho. A Pesquisa Habilidades 360º da Page Personnel, por exemplo,  indica que a importância é tão grande que 59,7% de seus clientes indicaram que uma das razões pelas quais não conseguem preencher uma vaga é porque os candidatos não possuem as habilidades sociais necessárias para ocupar a posição.

Para Flora Victória, mestre em Psicologia Positiva Aplicada pela Universidade da Pensilvânia, o mundo de trabalho vai realmente exigir cada vez mais a inteligência no quesito habilidade social. Não bastará mais ter um currículo recheado de títulos se não houver competência para se lidar com pessoas, além do apetite pelo desenvolvimento pessoal a partir do estudo constante. “O continuous learning (educação continuada), que é o conceito de você estar sempre aprendendo é o que fará toda diferença no mercado de trabalho”, pontua Flora.

Isso porque o número de competências exigidas para uma determinada posição de trabalho está aumentando ao ritmo de 10% ao ano. E um terço das competências que eram exigidas pelas empresas em 2017 não serão relevantes em 2021, segundo Pesquisa Gartner com 800 líderes de RH. “Muitos profissionais não estão aprendendo as novas competências certas para o seu desenvolvimento e para o benefício da organização”, destaca Flora.

É certo, portanto, que as habilidades terão de ser retomadas ou até reaprendidas em certos casos. A pergunta é como. “Essa espécie de fobia social ou traços dela em algumas situações advêm de uma autopercepção negativa e de falta de confiança para vencer adversidades. Tudo isso pode ser trabalhado a partir da análise de valores e crenças, controle de estados emocionais, entre outros aspectos”, diz a mestre em Psicologia Positiva.

“Por isso, essa tomada de consciência sobre certos aspectos pessoais é o início para um processo de desenvolvimento dessas competências sociais. Não é uma questão de não as ter, é uma questão de uns terem mais desenvolvidas que outros, por isso a disposição para o aprendizado é tão fundamental”, completa.

 

CONHEÇA A INTERPRETAÇÃO DE 5 SONHOS QUE VOCÊ COM CERTEZA JÁ TEVE!

Os sonhos são o grande mistério do inconsciente humano. Há quem diga que eles não passam de conjuntos de imagens aleatórias criadas pelo cérebro em descanso, mas teorias como essa não conseguem explicar a capacidade que essas imagens têm de mostrar aspectos que desconhecemos em nós mesmos.  

Para muitas pessoas, os sonhos também estão repletos de sinais que nos contam sobre o passado e o futuro: basta saber interpretá-los. E alguns desses sinais são tão comuns que você certamente já se deparou com eles em suas jornadas noturnas. Quer saber quais são eles e o que eles dizem sobre a situação atual de sua vida e o que ela poderá trazer? Os espiritualistas da iQuilibrio, uma das maiores plataformas de bem-estar te contam!

 

Sonhar com morte

Você acha que sonhar com a própria morte ou com o falecimento de uma pessoa querida é necessariamente um mau sinal? A rima tradicional já indica o contrário: sonhar com morte é sorte. Afinal, a morte é nosso símbolo máximo de recomeço, de fechamento de ciclos. Sonhar com a própria morte simboliza grandes recomeços na vida do sonhador! “A morte de parentes ou amigos, por sua vez, vem mostrar o início de uma nova fase na sua relação com aquela pessoa.” – pontua Juliana Viveiros, uma das espiritualistas da iQuilibrio.

 

Sonhar que está voando

Não é à toa que este é um dos sonhos preferidos de muita gente. Sonhos onde voar não requer esforço indicam uma fase na vida onde tudo flui com facilidade. É preciso, entretanto, permitir que esses bons ventos cheguem a você, e, para isso, basta não se prender demais a nada por enquanto. Aproveite sua liberdade!

 

Sonhar que está caindo

Este é um sonho muito comum, e, muitas vezes, ele não passa de uma sensação que ocorre naturalmente na hora de cair no sono. Por isso, não se preocupe se você continua tendo esse sonho mesmo com uma vida equilibrada. 

Por outro lado, a interpretação dos sonhos também diz que sonhar que está caindo pode significar uma perda de controle sobre alguma área da vida da pessoa, ou seja, indica grandes problemas profissionais, pessoais ou de relacionamento.

 

Sonhar com nudez em público

O significado desse sonho é bem claro: insegurança e sentimento de vulnerabilidade. Se você tem esse sonho com frequência, é hora de trabalhar na sua confiança em si mesmo: não tenha medo de chamar atenção, ninguém está aqui para rir de você!

 

Sonhar com prova ou entrevista

Esse é outro sonho que tem uma interpretação muito simples. Se alguma prova ou entrevista de emprego se aproxima, sonhar com ela indica que sua mente está completamente ocupada em se preparar para o grande momento. Enquanto, por um lado, isso pode ser um bom sinal, por outro, esse tipo de sonho em excesso significa ansiedade e medo de não conseguir lidar com o futuro. 

Como você percebeu, a interpretação dos sonhos é um exercício muito fácil de ser feito: basta conhecer o significado de alguns símbolos e entender a situação da sua vida no momento. Esses são apenas algumas das imagens mais comuns em sonhos, mas não são as únicas. Experimente pesquisar e interpretar outros sonhos que você tiver! Para saber mais sobre esses e outros sonhos acessa a plataforma: www.iQuilibrio.com.br

 


iQuilibrio

www.iQuilibrio.com.br

Pandemia: escrita terapêutica para superar o luto


Terapeuta afirma que a escrita expressiva pode ajudar a aliviar a dor da perda de um ente querido


 

A pandemia vitimou mais de meio milhão de pessoas no Brasil. Passando pelas redes sociais, tornou-se cada vez mais frequente um post lamentando a perda de um ente querido. A dor é algo individual, cada um sente de uma forma. Contudo, pesquisas sugerem que externar sentimentos profundos, por meio da escrita, pode aumentar a função imunológica. 

 

Na avaliação da terapeuta e escritora Lella Malta, a escrita pode melhorar o humor e o bem-estar. “Escrever é um poderoso exercício de autoexpressão, nos ajuda a organizar sentimentos e ideias, manifesta emoções reprimidas e faz uso da catarse como ferramenta para uma mudança terapêutica positiva.”, explica

 

Além disso, a especialista afirma que a escrita pode  aliviar o estresse “Ao organizar ideias e pensamentos é possível enfrentar a ansiedade e facilitar a dolorosa experiência do luto. É um recurso poderoso, mas também simples e democrático, no longo e árduo processo que é o autoconhecimento”, afirma Lella.

 

Uma das dicas da terapeuta que podem auxiliar no processo de aceitação do luto é escrever uma carta direcionada à pessoa que morreu. “Registre em um papel suas memórias, agradecimentos, desculpas e qualquer palavra que desejaria dizer para a pessoa amada que já não está presente. Outra possibilidade seria escrever uma carta diferente, agora apontando o que acredita que aquele alguém gostaria de falar para você hoje”, aconselha. 

 

“Por permitir a releitura, a escrita possui maior caráter reflexivo, quando comparada ao discurso falado”, explica Lella. Apesar de parecer complicado nas primeiras tentativas e, às vezes, até vergonhoso, o exercício da escrita pode ser aliviante. “A pessoa pode começar com o hábito de escrever um diário, que  tem se mostrado bastante benéfico para a saúde e para o bem-estar, tendo um efeito positivo a longo prazo na disposição e autoconfiança, já que o adepto fica com uma maior e melhor noção dos seus sentimentos e da forma como estes interferem na sua rotina. Faz uso da catarse como ferramenta para uma mudança terapêutica positiva”, afirma Malta.

 


 

Lella Malta - cientista social, escritora, preparadora literária, educadora e terapeuta de escrita expressiva. Focada na saúde mental das mulheres, se dedica ao estudo da psicanálise e da psicologia positiva. Autora de três livros, os romances: “Qual é o nome da vez?” e “Você tem fama de quê?”. Além de uma obra autobiográfica que retrata a realidade de pessoas que lidam com a ansiedade: “Prazer, Paniquenta: Desventuras Tragicômicas de Uma Ansiosa”,


Qual a importância da caridade e da amizade em nossas vidas?

Para escritor Odil Campos, se a solidariedade fosse vivida como princípio que ordena a sociedade, o mundo seria mais justo e fraterno


Se você tem um amigo de verdade – com quem compartilha sentimentos, angústias e diferentes opiniões – nada melhor do que agradecer a atenção e a presença dele em sua vida, pois ultimamente são raras as pessoas que se importam com os outros e os ajudam a evoluir nas ações diárias.

No mês de julho, existem três ocasiões propícias a essas reflexões: o Dia da Caridade, celebrado na próxima segunda-feira (19), o Dia do Amigo e o Dia Internacional da Amizade, comemorados na terça (20).

A caridade tem como objetivo conscientizar as pessoas sobre a prática e a difusão da solidariedade para ajudar os menos favorecidos e desenvolver o bom entendimento entre todos os seres humanos. Por sua vez, a amizade engloba o afeto, a lealdade e a proteção entre os indivíduos.

“Todas essas ações devem ser espontâneas, sinceras e com o profundo desejo de aliviar a dor alheia. Às vezes basta um sorriso, um abraço e palavras de carinho. São gestos simples, mas que fazem enormes diferenças na vida de quem está com alguma dificuldade”, explica o escritor paranaense Odil Campos; que já publicou dez títulos entre romances, psicografias, mensagens e estudos mediúnicos pela Editora Flor de Lis.


Enxergar-se no outro

Segundo a ONU, os conceitos de caridade - como o voluntariado e a filantropia - ajudam na criação de sociedades mais inclusivas e mais resilientes. Em diferentes religiões, o sentimento altruísta é definido como o desejo de amar e ajudar ao próximo. Mas então, porque ainda presenciamos tantas injustiças sociais em diversos países?

Campos – que há mais de 40 anos faz pesquisas e estudos relacionados ao para-psiquismo e à espiritualidade – explica a esse respeito. Segundo ele, “infelizmente, grande parte dos homens pensam em si mesmos e não querem ter o trabalho de se ver no próximo, para não ter que se modificarem e se tornar melhores do que são”.


Bons exemplos

Independente de uma data específica ou de crenças religiosas, a caridade e a solidariedade devem ser praticadas cotidianamente. Madre Teresa de Calcutá dedicou toda sua vida para trazer conforto e bem estar aos mais necessitados na Índia.

O brasileiro Chico Xavier também atuou para propagar o bem e a caridade por meio dos preceitos da doutrina espírita. Francisco de Assis foi outro grande exemplo de amor humanitário, quando falou ao Velho Continente sobre a bondade - num tempo em que o mundo era visto como essencialmente mau.

“Os três são personificações positivas reconhecidas mundialmente.  Também há os anônimos, que simplesmente praticam e exercem o bem, pois o ato de servir ao outro sempre nos transforma para melhor. Se a solidariedade fosse vivida como princípio que ordena a sociedade, o mundo seria diferente, mais justo e fraterno”, lembra o escritor Odil Campos.

E continua: “se ajudar o próximo, trabalhar pela inclusão social e diminuir o sofrimento das pessoas está relacionado com a caridade e a amizade, o mês de julho pode ser entendido como um excelente momento para colocar em prática esses conhecimentos”.

“A amizade, assim como o amor, é dada de graça e semeada ao vento, como dizia o poeta Carlos Drummond de Andrade. Portanto, esteja sempre entre amigos e faça a data valer todos os dias”, ressalta o escritor.


Leituras que edificam

Para quem deseja aprofundar os conhecimentos sobre os temas amizade e caridade, o livro “O Renascimento” (Ed. Flor de Lis, 248 págs., R$ 45) trata das relações cármicas, dos sentimentos e realizações para ajudar o leitor a descobrir o próprio interior.

Já a obra “A Saga de um Espírito” (Ed. Flor de Lis, 403 págs., R$ 58) aborda a consciência espiritual que é adquirida do outro lado da vida e as razões fundamentais da nossa existência na Terra.

Por sua vez, o título “O Bem e o Mal” (Ed. Flor de Lis, 170 págs., R$ 40) traz uma narrativa envolvente e cheia de reviravoltas que esclarece as ligações existentes na intrincada teia cármica da vida de cada um e mostra a grandeza da misericórdia divina.

Todos os livros são do autor Odil Campos, estão à venda no site www.editoraflordelis.com.br, em diversas redes de livrarias do Brasil e nos principais marketplaces do país.


Os 4 maiores medos da comunicação pessoal e profissional

Segundo o ator e diretor inglês Peter Ustinov, "Comunicação é a arte de ser entendido". E nada poderia ser mais simples e complexo do que se expressar e garantir que, do outro lado, a mensagem seja não apenas recebida, mas compreendida!

Em tempos de mídias sociais, e de uma vida virtual, onde não há um segundo a ser perdido, um dos maiores problemas que existem é não ter uma comunicação que conecta. Pessoas perdem oportunidades únicas, negócios, relacionamentos e simplesmente não atingem seus objetivos e sonhos por não conseguirem muitas vezes conectar a sua comunicação com as pessoas.

Tudo parece ser tão efêmero e muitos sofrem não apenas por medo de se comunicar, mas também pelo terror do julgamento. A insegurança toma conta e fica difícil se expressar da forma como se gostaria. O resultado certamente é uma má interpretação da mensagem ou da imagem, e o insucesso de ter perdido uma baita oportunidade.

Essa bola de neve de emoções pode gerar traumas, frustrações, com consequências mais graves, gerando doenças como ansiedade, depressão e a tão famosa síndrome de Burnout: alguns dos terríveis males do século 21.

O medo é um dos principais gatilhos para que as dificuldades de comunicação aconteçam, principalmente em público. Mecanismo de defesa que é acionado quando nos deparamos com alguma ameaça, um aspecto positivo desse sentimento é que ele emite um alerta sobre um perigo iminente, ajudando a nos proteger contra o mal.

No fim das contas, o medo leva à Deus: "Às vezes, quando o medo é muito e a situação está fora de nosso controle, confiamos mais em Deus. O medo nos ajuda a lembrar que sem Deus estamos perdidos" (Salmos 56:3-4).

Existem 4 principais medos que dificultam a comunicação:

1. Falar em público
O medo de uma exposição indevida pode ser superdimensionado, buscando-se a solução mais fácil: evitar qualquer exposição. O lado bom do medo é que ele pode levar a buscar o preparo adequado. O desconforto gerado pelo medo de fracassar pode ser canalizado de maneira inteligente, estabelecendo uma estratégia de enfrentamento.

"Por isso não tema, pois estou com você; não tenha medo, pois sou o seu Deus." (Isaías 41:10)



2. Ser autêntico e falar o que pensa
É importante definir que ser autêntico não é dizer o que pensa e não ligar para o que os outros pensam. Segundo a Psicologia, ser autêntico significa que um indivíduo consegue ter coerência entre as suas crenças, valores, desejos e ações.

A autenticidade busca a coerência entre o que se acredita, fala e faz. Vivemos em um momento que exige empatia e autenticidade. Mas, infelizmente, muitas pessoas têm medo de externar essas características receando serem julgadas por quem realmente são.

"Não fui eu que ordenei a você? Seja forte e corajoso! Não se apavore nem desanime, pois o Senhor, o seu Deus, estará com você por onde você andar." (Josué 1:9)



3. Ser julgado
O fato de se evitar sempre qualquer tipo de exposição por medo de ser julgado é prejudicial porque o medo torna-se cada vez mais potencializado. Quanto mais se ignora uma situação, porque se imagina incapaz de lidar com ela, mais medo se tem de enfrentá-la.

"Mas eu, quando estiver com medo, confiarei em ti. Em Deus, cuja palavra eu louvo, em Deus eu confio e não temerei. Que poderá fazer-me o simples mortal?" (Salmos 56:3-4).



4. Passar vergonha
Todos nós temos medo de passar vergonha - em um certo nível esse sentimento é saudável. O problema é que isso pode limitar o desenvolvimento social, acadêmico e profissional, gerando um prejuízo pessoal.

"Não tenha medo; você não sofrerá vergonha. Não tema o constrangimento; você não será humilhada. Você esquecerá a vergonha de sua juventude e não se lembrará mais da humilhação de sua viuvez". (Isaías 54:4)

E como então vencer esses medos?

Confiando em Deus. Ele promete cuidar de nós em todas as situações, Ele está no controle. Em Jesus temos esperança até nos momentos mais difíceis e assustadores. Dê seus problemas a Deus e rejeite o medo. Sabe aquela frase: "Está com medo? Vai com medo mesmo".

"Não andem ansiosos por coisa alguma, mas em tudo, pela oração e súplicas, e com ação de graças, apresentem seus pedidos a Deus. E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará o coração e a mente de vocês em Cristo Jesus." (Filipenses 4:6-7).

Construir intimidade e um relacionamento com o Divino, conhecendo algumas formas de se conectar e desenvolver empatia é extremamente importante. Vamos olhar para dentro, é a saída!

Mas alcançar esse crescimento pessoal sozinho pode ser difícil... E é aí que o processo de mentoria é essencial. A partir de um diagnóstico das dificuldades e qual é o objetivo principal, e sessões específicas, será possível desenvolver a autorresponsabilidade e autoconfiança, identificando forças e fraquezas.

Como funcionam os estados de poderes negativos que nos sabotam e nos limitam, e de que forma é possível lidar melhor com eles?

São ferramentas que nos ajudarão a saber como fazer uma leitura emocional de si mesmo e do outro, como podemos nos conectar verdadeiramente com as pessoas, nos preparar para qualquer circunstância e conseguir o ativo mais cobiçado do mercado, o Acesso. Quem tem acesso, tem tudo. Só com uma comunicação assertiva você constrói relações sólidas e duradouras e chega em quem você quiser.



Theka Moraes - especialista em comunicação relacional, faz parte da equipe do Roberto Shinyashiki no Instituto Gente, fundadora e idealizadora do The Women Oficial, formada em gestão comercial pela Anhembi Morumbi e é uma das premiadas do Prêmio ELLA de liderança feminina internacional.

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VOCÊ SABE DIZER NÃO AO SEU FILHO?

 

A educação dos filhos permanece sendo um desafio que exige atenção, dedicação e, sobretudo, muito carinho. Invariavelmente, o ritmo estressante do dia a dia nos envolve de tal modo, que nos afastamos da família e dos filhos sem ter a real percepção do quanto, quando e como a educação se dá.

 

A falta da companhia dos pais junto a seus filhos, uma ausência que tem se tornado regra e não exceção, e o déficit em quantidade e qualidade na relação familiar, contribuem para que o afastamento físico se transforme num afastamento socioemocional com consequências diversas, que podem se manifestar no presente, mas também no futuro.

 

Conciliar os compromissos profissionais e familiares nunca foi tarefa fácil, mas o gerenciamento do tempo tem se mostrado fundamental no sentido de cultivar uma boa relação com a família, o que demanda aprimorar a quantidade e, principalmente, a qualidade dessa relação entre os seus membros. Diante da inaptidão para cuidar dessa realidade relacional; muitos pais mergulham nos seus afazeres, visando suprir materialmente e com atividades excessivas a ausência no relacionamento afetivo com os filhos.

 

Nunca é demais lembrar que as crianças aprendem também por imitação, observando nossas atitudes, a expressão de nossos valores e ouvindo nossas palavras. As crianças, desde cedo, aprendem o tempo todo com sua família, sobretudo, pelo exemplo, pelo modo como os adultos agem e como lidam com os problemas. Não raras vezes, as famílias podem formar “pequenos tiranos” – crianças que não pedem, simplesmente exigem. Tal conduta dá margem para que elas cresçam desrespeitando seus professores, avós, babás, cuidadoras e outras pessoas de sua convivência. “Nascem” crianças que mandam em seus pais, com ansiedade demais e uma impaciência tal que, normalmente, elas gritam e reclamam de qualquer esforço, pois abdicaram de cultivar bons hábitos e as virtudes mais básicas da cidadania.

 

Contra esse caótico déficit de interioridade, eu acredito na força educativa dos pais para formar filhos saudáveis e equilibrados. As ações e valores cultivados no seio familiar são singulares no desenvolvimento do caráter e da personalidade das crianças. Negligenciar esse tempo de aperfeiçoamento do caráter pode nos aproximar, perigosamente, de um modo de ser, como dizia Zygmunt Bauman: “Em que esquecemos o amor, a amizade, os sentimentos, o trabalho bem-feito. Assim, o que se consome, o que se compra são apenas sedativos morais que tranquilizam nossos escrúpulos éticos”.

 

Hoje, uma das ações mais desafiadoras para os pais no ambiente familiar é estimular seus filhos à aprendizagem socioemocional e ao estabelecimento de relações sociais e afetivas ainda melhores. Em parte, esse aprendizado não pode ser distorcido com permissividades demasiadas, a ponto dos pais se sentirem culpados quando dizem um “não” ao filho ou, ainda, dos pais errarem ao não agir com firmeza na educação deles, deixando-os livres para fazerem o que bem entendem.

 

Pais permissivos demais, seja pela falta de tempo ou pelo amor dedicado sem qualquer discernimento, correm o risco de não contribuir a contento na educação dos filhos, pura e simplesmente por não exercerem a sua natural autoridade de adultos na relação, o que impacta na formação da criança e na convivência familiar. Assim, formam filhos com comportamentos inadequados, que só sabem reagir com choro, raiva ou palavras desqualificadas.

 

O esforço cotidiano no lar deve ser o de ensinar as crianças a serem responsáveis, a dormirem no horário adequado, a verem programas construtivos na TV, a terem tempo reservado para estudar, a guardarem seus brinquedos, a cuidarem de seus pertences, dentre outras ações que requerem um esforço conjunto, reforçando a parceria família-escola.

 

Ao cumprirem bem a missão de educar os seus filhos, os pais colaboram para que pessoas melhores construam um mundo melhor, com seres humanos mais equilibrados e responsáveis.

 


Sueli Bravi Conte - educadora, psicopedagoga, mestre em Neurociência e mantenedora do Colégio Renovação, instituição de ensino com mais de 35 anos de atividades que atua da Educação Infantil ao Ensino Médio e tem unidades nas cidades de São Paulo e Indaiatuba.


Como combater o medo em plena pandemia?

Padre Reginaldo Manzotti no ensina a superar a crise do medo em seu livro "A Nova Batalha"


A crise sanitária da Covid­-19 está causando outra igualmente perigosa: a crise do medo. Contribuem para isso o isolamento ou o distanciamento das pessoas queridas, a perda da liberdade de ir e vir, as inseguranças diante do desconhecido e de um cenário que pode mudar a cada dia. Vive-­se um sobe e desce de emoções que gera estresse, angústia e ansiedade, levando ao processo de somatização, quando o desequilíbrio psíquico afeta também o funcionamento de diversos órgãos do corpo.

É comprovado que os fatores críticos relacionados à mente podem ter consequências físicas: as chamadas doenças psicossomáticas, como alergias, inflamações e dores. Engana-­se quem imagina tratar-se de um mal que atinge somente os adultos.

Trata-­se de uma emoção primária, inata, que faz parte de cada um de nós desde que nascemos. E não é exclusividade do ser humano, pois todos os animais sentem medo por instinto. Consiste, de fato, em algo que, na dose certa, nos protege. Porém, quando exacerbado, torna­-se um fator patológico e diabólico, porque nos paralisa.

“ Repito que a situação de pandemia, que inclui o receio de ser contaminado e a insegurança econômica, é um fator agravante para que o medo saia de controle e sejamos dominados por ele. O problema existe, é real e ronda nossos lares, mas não podemos nos isolar ainda mais, criando um reduto interior tão inacessível que nos impeça de amar e sermos amados. Não podemos nos fechar como uma ostra! Sobretudo, não podemos ter medo… de Deus! Todo medo de Deus é pernicioso e impede o crescimento espiritual,” afirma Padre Reginaldo Manzotti em seu livro A Nova Batalha.

O medo de errar, por exemplo, não nos permite ousar na fé e deixar a casca do “homem velho” em busca da semente do “homem novo”. Agora, reflitamos: qual a probabilidade de errarmos ao agir? É grande. Porém, o que importa é agir querendo acertar. Deus quer que multipliquemos os talentos que Ele nos confia, e não que tenhamos medo d’Ele. Certamente, temos de ser humildes e usar os dons recebidos a Seu serviço, mas não podemos nos dar o direito de, por medo, aniquilar o que o Senhor nos entregou. Isso é uma desonestidade com o Criador.

 

A Nova Batalha

Medo, ansiedade e crises pessoais são alguns dos tópicos abordados em ‘A Nova Batalha – O Natural e o Sobrenatural’, o novo livro do Padre Reginaldo Manzotti. Na obra, o autor afirma ao público que estamos todos travando uma nova batalha e correndo contra o tempo. Milhões de vidas foram ceifadas ao redor do mundo, e não há mais dúvidas de que, depois da Covid-19, tudo será diferente. Fenômeno do mercado editorial, Padre Reginaldo Manzotti, que já ganhou três prêmios PublishNews e soma 6 milhões de livros vendidos.

 


Padre Reginaldo Manzotti - Sacerdote, escritor, músico, compositor, cantor e apresentador de rádio e TV, o padre Reginaldo Manzotti ao completar 25 anos de sacerdócio, decidiu se reinventar e inovar mais uma vez em prol da evangelização.  

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Meditar contribui para o bem-estar emocional das crianças

Mas Débora Garcia, professora de meditação, alerta que é preciso compreender o público infantil para levar a ele práticas meditativas adequadas que realmente ajudem no entendimento das emoções do momento atual 

A pandemia alterou o comportamento de todas as pessoas, independente da idade. Crianças foram afetadas com a falta de aulas presenciais, brincadeiras no recreio escolar, atividades ao ar livre, festas de aniversário, enfim, o distanciamento social elevou os níveis de estresse, ansiedade, medo, frustração e tédio.  

A meditação tem sido apontada como uma maneira de aliviar essas emoções, mas é necessário entender o público infantil para oferecer práticas meditativas que gerem resultados positivos e contribuam para que os pequenos consigam lidar com suas emoções. 

A observação é da professora de meditação Débora Garcia. “Meditar traz benefícios sim para o desenvolvimento emocional, no entanto, temos que analisar que a meditação voltada para as crianças deve acontecer em curta duração, com elementos lúdicos e de forma natural”.  

A meditação consiste em concentração e relaxamento da lógica por um tempo determinado, destaca Débora. “Para aplicar essa técnica em crianças são precisos outros artifícios. Hoje, os pequenos têm ao seu redor excesso de distrações e estímulos, visuais principalmente, dificultando que elas foquem em um ponto”, explica.  

Débora explica que controlar a respiração é fundamental para manter a concentração por 15 minutos, por exemplo. “Mas na realidade da criança de hoje esse tempo será insuportável”, qualifica. Para iniciar os pequenos no exercício de meditar, o tempo é importante. “Começar com dois a cinco minutos é uma boa opção”.  Como estimular a criança a focar em apenas em um ponto para favorecer a concentração? A sugestão da professora é usar um estímulo visual como a chama de uma vela ou aditivo, um áudio.   

O envolvimento de pais, responsáveis ou cuidadores nesse momento também é relevante, principalmente quando eles expõem com naturalidade sentimentos, pensamentos e emoções.  “A vivência contribui para o desenvolvimento da inteligência emocional e habilidades das crianças, que aprendem por exemplos”, afirma Débora. 

 “Quando se aplica técnicas adequadas os resultados são muito benéficos para o desenvolvimento emocional das crianças”, sublinha Débora. Ela que quando se medita o sistema nervoso central libera neurotransmissores e hormônios que favorecem a manutenção da saúde mental, contribuindo para o controle das emoções.

 


Débora Garcia - palestrante, professora de meditação, escritora e mentora, atua no mercado corporativo e para autogestão pessoal. Formada em Educação Física pela UMESP, especializada em Fisiologia do Exercício pela UNIFESP, atua também na área de educação corporal por mais de 14 anos, identificando que as habilidades ou inabilidades internas são pontos limitantes tanto no desempenho esportivo como na vida.

 

MF Press Global 

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