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segunda-feira, 15 de fevereiro de 2021

Quais os ativos mais escolhidos pelos investidores no início de 2021?

Big Data Smartbrain mostra as ações e os fundos favoritos em janeiro

O estudo Big Data Smartbrain traz os rankings de preferência de ações e fundos de investimento em janeiro de 2021. São os ativos mais escolhidos para as carteiras no início deste ano.

O levantamento é feito com base na plataforma de consolidação de investimentos da Smartbrain, que processa diariamente mais de 210 mil extratos de investimentos, somando mais de R$ 120 bilhões de patrimônio. Nos sistemas da fintech são controladas carteiras de investidores dos segmentos do varejo (uma participação de 20,40%), alta renda (46,27%), private (29,34%) e ultra high (3,99%).

Como a maioria dos investidores analisados são atendidos por assessores, consultores e gestores de patrimônio, o levantamento acaba refletindo também o que foi mais indicado ou recomendado por esses profissionais no período.

 

O que aconteceu em janeiro – principais fatores:

O  ano começou bem para a Bolsa brasileira, seguindo o movimento de dezembro, diante da comprovação da eficácia de vacinas contra a Covid-19, início da vacinação em alguns países e por conta do fluxo de estrangeiros em busca de oportunidades. Na primeira semana de janeiro, o Ibovespa chegou a subir 5%, mas depois a situação reverteu e o índice fechou mês com uma queda de 3,32% aos 115 mil pontos. Isso porque os números de casos confirmados e mortes por Covid aumentaram por aqui e o país ainda detectou uma nova variante do coronavírus mais contagiosa, o que levou a medidas mais restritivas de atividades e circulação de pessoas em diversas regiões. Outro ponto foi a baixa oferta de doses de vacinas e o ritmo lento da imunização no Brasil, sinalizando mais dificuldade para a retomada da economia. Neste cenário, também aumentou a preocupação a dinâmica da dívida pública.  

Quanto ao exterior, o fato mais comentado foi nos Estados Unidos -  o short squeeze com ações da rede varejista de videogames GameStop, um movimento orquestrado por pequenos investidores no fórum Reddit, que causou perdas para fundos e investidores em Wall Street.  

No mês passado, o dólar comercial fechou com alta de 0,71% ante o real, cotado a R$ 5,475.  

Por sua vez, o Ifix - Índice de Fundos Imobiliários negociados na Bolsa, subiu 0,32% em janeiro.  

Agora, veja o Big Data Smartbrain 

 

·       As Top Aplicações de janeiro de 2021: as ações e os fundos preferidos dos investidores.



Ranking das ações preferidas em janeiro/2021:



TOP

AÇÃO

Rent. 

Jan (%)

Rent. 12 Meses (%)

Rent. 24 Meses (%)

Rent. 36 Meses (%)

1

VALE3

0,57

81,78

105,34

133,27

2

ITUB4

-10,22

-10,36

-18,32

-3,34

3

BBAS3

-12,73

-27,87

-29,45

-4,47

4

PETR4

-5,82

-6,19

7,30

44,31

5

SAPR11

-14,79

-33,55

-4,86

27,85

6

B3SA3

-2,67

29,13

102,99

146,01

7

ITSA4

-9,40

-13,38

-9,89

9,50

8

NGRD3

26,43

Início em 17/12/2020

Início em 17/12/2020

Início em 17/12/2020

9

BBDC4

-8,79

-15,03

-21,90

-1,82

10

CASH3

83,88

Início em 05/11/2020

Início em 05/11/2020

Início em 05/11/2020

Fonte: Big Data Smartbrain




Ranking dos fundos de ações preferidos em janeiro/2021:


TOP

Fundo

Gestor

Rent. Jan (%)

Rent. 12 Meses (%)

Rent. 24 Meses (%)

Rent. 36 Meses (%)

1

INDIE FIC FIA

INDIE CAPITAL 

-0,12

5,10

52,87

77,83

2

ARX INCOME FC FIA

ARX INVESTIMENTOS 

-3,10

-0,38

22,80

56,19

3

MOAT CAPITAL FIC FIA

MOAT CAPITAL 

-6,26

2,03

29,62

73,64

4

KAPITALO TARKUS FIC FIA

KAPITALO

-2,17

-1,47

22,19

71,03

5

BRASIL CAPITAL 30 FIC FIA

BRASIL CAPITAL

0,47

-0,78

36,93

66,95

6

ALASKA BLACK INSTITUCIONAL FIA

ALASKA INVESTIMENTOS

-1,64

-7,54

12,86

54,19

7

BTG PACTUAL ABSOLUTO LS FIC FIA

BTG PACTUAL

-0,06

8,12

24,27

41,51

8

BTG PACTUAL ABSOLUTO FIC FIA

BTG PACTUAL

0,23

17,34

51,00

80,46

9

IP VALUE HEDGE FIC FIA BDR NIVEL I

IP CAPITAL PARTNERS

-0,65

13,49

28,43

36,11

10

AZ QUEST AÇÕES FIC FIA

AZ QUEST INVESTIMENTOS

-2,64

-9,84

12,05

33,40

Fonte: Big Data Smartbrain / obs.: todos fundos de investimentos apresentados no estudo são abertos. Foram excluídos do levantamento os fundos exclusivos e os dedicados a determinados grupos e family offices. 


Ranking dos fundos multimercado preferidos em janeiro/2021:


TOP

Fundo

Gestor

Rent. Jan (%)

Rent. 12 Meses (%)

Rent. 24 Meses (%)

Rent. 36 Meses (%)

1

GAP ABSOLUTO FIC FIM

GAP ASSET

-0,47

10,36

21,30

31,90

2

ARX EXTRA FIC FIM

ARX INVESTIMENTOS 

0,38

13,57

22,47

30,96

3

OCCAM  EQUITY HEDGE FIC FIM

OCCAM BRASIL 

-0,05

3,95

12,97

22,62

4

PACIFICO MACRO FIC FIM

PACIFICO GESTÃO DE RECURSOS

-1,47

1,05

9,06

21,76

5

BAHIA AM MARAÚ ADVISORY FIC FIM

BAHIA ASSET MANAGEMENT

-0,38

0,30

7,98

19,29

6

CLARITAS INSTITUCIONAL FIM

CLARITAS

-0,08

2,78

8,97

16,47

7

ABSOLUTE ALPHA GLOBAL FIC FIM

ABSOLUTE

-0,02

1,37

10,14

20,35

8

PIMCO INCOME FIC FIM INV EXT

PIMCO 

0,34

6,29

15,71

21,21

9

GRIPEN ADVISORY FIC FIM

SPX CAPITAL

-0,68

6,88

14,06

14,71

10

ADAM MACRO STRATEGY ADV FIC FIM

ADAM CAPITAL         

-1,34

3,17

7,43

9,16

Fonte: Big Data Smartbrain / obs.: todos fundos de investimentos apresentados no estudo são abertos. Foram excluídos do levantamento os fundos exclusivos e os dedicados a determinados grupos e family offices.

 


Ranking dos fundos de renda fixa preferidos em janeiro/2021:


TOP

  Fundo

Gestor

Rent. Jan (%)

Rent. 12 Meses (%)

Rent. 24 Meses (%)

Rent. 36 Meses (%)

1

SPARTA PREMIUM FIC FI RF REF DI CRED PRIV

SPARTA

0,14

1,88

7,31

13,67

2

BRASIL PLURAL YIELD FI RF REF DI

PLURAL 

0,15

1,93

7,47

14,10

3

ARX DENALI FIC FI RF CRED PRIV

ARX INVESTIMENTOS 

0,60

1,84

7,94

Início em 24/08/2018

4

TREND PÓS-FIXADO FIC FI RF SIMPLES

XP ASSET MANAGEMENT

0,15

2,20

7,86

14,44

5

CSHG DI PRIVATE FC FI RF REF

CREDIT SUISSE HEDGING GRIFFO 

0,15

1,74

7,11

13,49

6

PORTO SEGURO FI RF REFER DI CRED PRIV

PORTO SEGURO INVESTIMENTOS 

0,28

2,09

7,55

14,53

7

BEM FI RENDA FIXA SIMPLES TPF

BRADESCO

0,16

2,25

8,07

14,85

8

BTG PACTUAL TESOURO IPCA CURTO FI RF REF

BTG PACTUAL

0,09

7,27

19,94

31,78

9

BTG PACTUAL YIELD DI FI REF CRED PRIV

BTG PACTUAL

0,22

-2,23

2,96

9,60

10

XP REF FI RF REF DI CRED PRIV

XP ASSET MANAGEMENT

0,16

2,03

7,64

14,51

Fonte: Big Data Smartbrain / obs.: todos fundos de investimentos apresentados no estudo são abertos. Foram excluídos do levantamento os fundos exclusivos e os dedicados a determinados grupos e family offices.




Ranking dos fundos imobiliários preferidos em janeiro/2021:

TOP

Ticker

FII

Rent. Jan (%)

Rent. 12 Meses (%)

Rent. 24 Meses (%)

Rent. 36 Meses (%)

1

BCFF11

BTG PACTUAL FUNDO DE FUNDOS    

-0,44

-2,78

19,43

41,08

2

RNGO11

FDO INV IMOB RIO NEGRO - FII                      

-0,08

-28,41

-1,79

-7,04

3

BRCR11

BTG PACTUAL CORP. OFFICE FUND  

1,86

-16,83

10,42

12,37

4

BPFF11

FDO INV IMOB BRASIL PLURAL ABSOLUTO FDO DE FUNDOS 

0,34

-29,40

-2,48

0,98

5

RBVA11

RIO BRAVO RENDA VAREJO - FII         

-2,86

-18,23

Início em 02/05/2019

Início em 02/05/2019

6

HGLG11

CSHG LOGÍSTICA FDO INV IMOB - FII                 

0,71

-0,11

39,20

65,63

7

RBRF11

RBR ALPHA FUNDOS DE FUNDOS           

1,22

-18,71

12,40

31,04

8

PLCR11

FDO INV. IMOB. PLURAL RECEBIVEIS                  

2,08

3,53

Início em 12/11/2019

Início em 12/11/2019

9

RBRR11

FDO INV IMOB - FII RBR RENDIMENTO HIGH GRADE      

-0,50

-5,24

1,16

Início em 27/04/2018

10

VINO11

VINCI OFFICES FDO INV IMOB                        

1,53

3,00

Início em 28/11/2019

Início em 28/11/2019

Fonte: Big Data Smartbrain




Smartbrain

www.smartbrain.com.br

 

Saúde, com apoio do Exército, realizará projeto piloto de vacinação no Amazonas

Foto: Caio Di Biasi
Além das unidades básicas de saúde, vacinação será realizada no modelo utilizado em período eleitoral em todo o estado. Doses da vacina serão antecipadas 

 

O Ministério da Saúde pretende executar em Manaus, no Amazonas, projeto-piloto para aceleração do Plano de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19, com os imunizantes sendo antecipados para o público-alvo a partir até 50 anos. O plano está sendo discutido no Comitê de Crise instalado no Centro Integrado de Comando e Controle (CICC), na capital amazonense. O projeto contará com o apoio do Exército Brasileiro e deverá usar o mesmo modelo empregado nas eleições, por zonas eleitorais. 

O plano estratégico e piloto para acelerar a vacinação no estado foi elaborado pelo ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, juntamente com sua equipe. O objetivo é que as pessoas procurem seu local de votação para tomar a vacina, descentralizando a campanha das unidades básicas de saúde. 

A partir do dia 22/2, o Exército Brasileiro apoiará a execução do plano com uma operação semelhante a que realiza durante o período eleitoral. A instituição realizará a distribuição da vacina, segurança e a montagem dos pontos de vacinação por colégio eleitoral, em todo o estado. 

A medida deve acelerar a vacinação com a ampliação dos locais para aplicação do imunizante. O foco será a vacinação de toda a população de faixa etária a partir de 50 anos de idade, nesta primeira fase. Para ser vacinado, basta apresentar um documento com foto ou Cartão Nacional de Saúde (CNS). 

O ministro Eduardo Pazuello, reafirmou, em Manaus, que enviará vacinas suficientes para acelerar o Plano Nacional de Vacinação, chegando até o público de 50 anos de idade. A vacinação começará imediatamente após a liberação para os estados, do lote que deverá ser entregue ao Ministério da Saúde no dia 22 de fevereiro, devendo iniciar por Manaus e, logo em seguida, levada ao interior do estado. 

Segundo Pazuello, só há uma maneira de frear a pandemia no Amazonas e evitar que chegue aos mesmos níveis nos demais estados. “Temos que fazer a vacinação em massa e, nesse primeiro momento, vamos vacinar as pessoas a partir de 50 anos de idade. Vamos antecipar as vacinas para o Amazonas, sem tirar nada dos outros estados”, explicou. 

O Ministério da Saúde está trabalhando em todas as frentes para garantir que a vacinação contra a Covid-19 seja realizada de forma ágil, segura e igualitária. A primeira etapa da campanha conta com as doses aprovadas para uso emergencial pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e disponibilizadas pelos laboratórios. Atualmente, o Brasil tem 354 milhões de doses de vacinas garantidas para 2021 por meio dos acordos com a Fiocruz (212,4 milhões de doses), Butantan (100 milhões de doses) e Covax Facility (42,5 milhões de doses).

 


Ministério da Saúde


A importância de ressignificar o uso de dispositivos na educação para a formar jovens e crianças mais consciente

Kátia Ribeiro de Souza
Celular e tablets hoje desempenham um papel fundamental no processo de aprendizagem, mas seu uso requer cuidados


Ainda que diversas cidades do país estejam abrindo as escolas para receber alunos novamente depois de praticamente um ano longe delas por conta da pandemia, tecnologias seguem fazendo parte do cotidiano dos estudantes. Até mesmo porque as escolas estão limitadas a certa capacidade de alunos presentes e o restante permanece com as aulas à distância. Indiscutivelmente, computadores, celulares e tablets serviram como verdadeiras pontes entre alunos, professores e, sobretudo, o conhecimento. 

Embora a geração Alpha, composta por crianças nascidas a partir de 2010 -estudantes do 4º ou 5º ano do Ensino Fundamental, por exemplo- já nascem inseridas em um cotidiano rodeado pela  tecnologia e demonstram maior facilidade e até mesmo habilidade em utilizar esses dispositivos, é necessário que haja maior cuidado por parte de seus responsáveis no que diz respeito ao conteúdo consumido ou gerado por elas nas redes. Já à escola, segundo a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), cabe promover o uso crítico, consciente e proativo da informação e da comunicação da sociedade conectada.

É evidente que os alunos de hoje constroem novas relações com o meio - pessoas e informações - e, portanto, a partir disso, precisamos reestruturar o espaço e discutir novos formatos de educação, pois não faz mais sentido que o aluno esteja passivo diante do conteúdo, enfileirado e apenas ouvindo o que o professor tem a dizer. Para Luizinho Magalhães, diretor acadêmico da rede Luminova, é importante que o aluno seja estimulado a desenvolver a autonomia. "O processo de aprendizagem é mais completo com o uso de tecnologias, mas a ideia principal é que o aluno assuma protagonismo, busque por si só resoluções e informações.”, comenta o executivo. 

Por outro lado, o uso frequente de celulares e tablets, consumo de internet e mídias sociais traz luz para outros debates importantes no convívio em sociedade. Bullying, agressão ou comportamentos hostis, por exemplo, também estão presentes em ambientes digitais. Combater isso é tão importante quanto combatê-lo no ambiente escolar. “É esse o cuidado que a escola deve tomar, prezando sempre pela qualidade de informação, que está diretamente atrelado à leitura crítica, para que, dessa forma, crianças e jovens filtrem o que há de melhor e, com isso, tomem decisões coerentes e responsáveis e levem isso para a vida, tanto dentro, quanto fora da escola”, finaliza o pedagogo.

 


Luminova

www.escolaluminova.com.br


Proteção de dados: o caminho é longo, mas vale a pena

Opinião


A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) trouxe uma série de novos direitos que, até então, não existiam. A lei expõe, de forma clara, que os dados são do titular e não das empresas e, com essa afirmação, toda a dinâmica de tratamento dos dados muda. 

As empresas, sejam elas públicas ou privadas, são diretamente impactadas, considerando que precisam criar uma nova governança de tratamento dos dados pessoais, além de respeitar pontos basilares da lei: seus onze princípios e dez bases legais. O desafio é ainda maior quando se trata de PMEs (pequenas e médias empresas), considerando o investimento necessário para criação da nova governança exigida pela lei. 

Tal qual um Programa de Compliance, não há começo, meio e fim para o processo de adequação à LGPD – é uma série de adequações contínuas, orquestradas não só pela lei, mas também, e principalmente, pela Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) que,  desde dezembro, está vigente e em pleno funcionamento no Brasil. 

Os desafios da ANPD são inúmeros. Desde a criação de um framework delineando os mecanismos de transferência internacional de dados, data localization (exigência de que qualquer entidade que processe os dados de cidadãos de um determinado país deve armazenar essas informações em servidores dentro das fronteiras daquele país), regras específicas de tratamento de dados pessoais para startups, prazo de resposta aos titulares de dados, articulação com órgaos públicos e autoridades de dados de outros países, dentre tantos outros pontos. 

As mudanças são inúmeras, mas vale destacar que, com a vigência plena da LGPD, o Brasil tem um grande desafio de chegar ao patamar de adequação de países que já tratam essa questão de forma rotineira. Na União Europeia, por exemplo, países como a Alemanha possuem uma cultura de proteção de dados há mais de quarenta anos. Esse é um ponto crucial para a transferência internacional de dados, que ganha cada vez mais espaço nas relações comerciais, sejam elas no âmbito público ou privado.

Acredito que não há uma empresa brasileira que não precise se adaptar a esse novo cenário. Até mesmo multinacionais que já estavam acostumadas às regras rígidas do GDPR (lei de proteção de dados europeia, similar à LGPD) tiveram que tropicalizar alguns pontos relevantes da lei no atual cenário brasileiro.

É crucial a definição de uma nova governança para o tratamento de dados pessoais – e isso, por si só, já afeta toda e qualquer empresa. É preciso criar novas bases na governança corporativa e, consequentemente, ter que lidar com a cultura da empresa, que também é afetada. Todos os colaboradores precisam ser muito bem treinados e conscientizados sobre a maneira correta de lidar com dados pessoais. E, nesse cenário, entram novas políticas, guias corporativos, canal com o especialista responsável pelo projeto de adequação, treinamento de terceiros, entre outros. Enfim, existem muitas questões em jogo e que merecem toda a atenção.

Porém, velhos hábitos, na maioria das vezes, não são fáceis de serem remodelados. Por isso a importância de demonstrar individualmente o valor agregado que o tratamento dos dados pessoais traz para uma empresa. Não se trata apenas de mais uma questão burocrática imposta às empresas, mas sim de fazer dessa mudança uma vantagem competitiva e uma relação cada vez mais transparente e ética com a sociedade.

Em poucos anos, tudo será regido por dados e a LGPD, assim como a ANPD, terão um papel fundamental nesse contexto. Novas regulamentações serão propostas, sem sombra de dúvida. Algumas delas, inclusive, já estão no Congresso Nacional aguardando direcionamento interno. A questão da segurança no tratamento dos dados é algo muito discutido nos dias de hoje. 

No último ano, vimos grandes empresas, sejam elas públicas ou privadas, tendo que lidar com incidentes de segurança dos mais diversos – vazamento de dados, ataques cibernéticos, prover ferramental para as equipes de forma segura durante home office e tantos outros exemplos. Tal cenário só evidencia ainda mais a relevância de uma Autoridade Nacional de Proteção de Dados ativa e com comunicação aberta com a sociedade. 

Acredito que no médio prazo será mais fácil para as empresas conseguirem alcançar um patamar razoável de compliance com a LGPD, mas é oportuno e relevante enfatizar que não adianta apenas comprar softwares robustos no mercado se não tiver colaboradores realmente dedicados a proteger dados pessoais. 

O apoio da alta liderança é um dos pontos mais relevantes durante todo o programa de adequação. Existem inúmeras formas de combater as adversidades durante o projeto de adequação e uma das mais importantes, nesse contexto, é ter pessoas genuinamente engajadas nesse grande desafio.

 


Gabriel Hayduk - Data Protection Officer (DPO) na Tecnobank. 


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