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segunda-feira, 1 de fevereiro de 2021

Mulheres na gestão: usem a projeção da voz a seu favor

Você pode não conhecer muito de teoria musical, mas certamente consegue identificar alguns cantores só de ouvir um trechinho de sua música. O tom grave do Seu Jorge, por exemplo, é inconfundível, assim como o tom agudo da Gal Costa. Isso acontece porque cada pessoa tem um tom de voz que a caracteriza de forma única.

Mas, talvez o que você não saiba é que, embora o seu tom seja único, isso não quer dizer que você não possa projetá-lo de diferentes maneiras. Quem estuda técnica vocal aprende isso para alcançar diferentes amplitudes. Dependendo da consciência sobre qual parte do seu corpo você aciona para projetar a sua voz, ela poderá sair mais grave, aveludada ou aguda.

E o que isso tem a ver com a gestão, afinal? É que embora usemos a expressão “ter voz” no sentido figurado para quem quer ser ouvido e considerado, a verdade é que essa expressão pode ser mais literal do que se imagina. Principalmente para mulheres, que costumam ter timbres mais agudos e que estão mais associados ao stress. Acredite: a forma como uma gestora projeta sua voz pode mudar drasticamente como os demais vão reagir à sua fala.

É claro que há questões biológicas, sociológicas e até filosóficas por trás dessa questão da escuta pelo outro. Mas, minha intenção aqui é mostrar como outros campos de conhecimento - como o da música - podem oferecer ferramentas úteis para o exercício da gestão. 

Uma mulher pode escolher projetar sua voz de três principais regiões do corpo: da face; do estômago ou do útero. Cada uma delas produzirá um tom diferente de voz, que soará de maneira distinta. 

Quando ela fala a partir da projeção da face é como se a voz saísse pela testa. O som é mais agudo e comunica stress, irritação ou incerteza. Já a voz projetada a partir do plexo solar, que é a região do estômago, dá a quem ouve a sensação de convicção, de um conhecimento plantado, forte, intuitivo e criativo. Quando a voz é projetada do chakra básico, que é a região do útero, ela soa como a fala de uma pessoa sábia e transmite segurança e serenidade a quem ouve.

Quando falamos, principalmente em momentos de tensão, não temos essa consciência da importância da projeção da voz. Mas, nosso tom diz muito sobre nós e pode trazer impactos positivos ou negativos em quem nos ouve. A partir do momento que você tem essa informação, pode começar a usá-la a seu favor, seja para se posicionar diante de um público difícil, seja para comunicar uma ideia com mais convicção ou para convencer um parceiro.

É claro que o conteúdo que você traz, assim como todo seu expertise e vivência continuam sendo o mais importante na hora de se posicionar. Mas, se um pouco de conhecimento de arte pode abrir portas no mundo empresarial, por que não usá-lo? E então, por qual tom de voz você gostaria de ser lembrada hoje?




Claudia Elisa Soares - Conselheira de Administração em companhias como IBGC, Even, Gouvêa Ecosystem e em Comitê da TUPY S.A. Já teve assento no Conselho da Totvs e Arezzo& Co. Ocupou cargos C-Level em Finanças, Gente & Gestäo, Inovação e Transformação Digital e Cultural em empresas como GPA, Viavarejo, FNAC, AmBev entre outras.


Especialista em segurança da informação aponta dicas de como evitar ataques cibernéticos

Rogério Soares, diretor de Pré-Vendas e Serviços Profissionais da Quest Software, analisa que em 2021 hackers continuarão dando trabalho para as empresas

 

O cenário tecnológico de 2021 será um reflexo vivido da pandemia e das novas regras de convivência ditadas pelo isolamento social. No ano passado os ataques cibernéticos aumentaram bastante, muito em função da adoção do trabalho remoto. A consultoria IDC estima que o mercado de segurança da informação cresceu 11% em 2020 no Brasil, puxado por segurança de rede e de conectividade e serviços gerenciados. Já os investimentos globais em segurança cibernética somaram US$ 123,8 bilhões no passado, 2,4% mais que em 2019, segundo o Gartner.

Grandes empresas, inclusive gigantes de TI, e órgãos do governo americano sofreram com ataques causados em que foram introduzidos um backdoor em software de update em um produto de gerenciamento de banco de dados. Joe Biden, presidente eleito dos Estados Unidos, classificou o hack como ‘grave risco para a segurança nacional’ e deve criar uma diretoria dentro de sua administração para cuidar especificamente destes assuntos.

“Estes tipos de ataques são mais comuns do que imaginamos, e em 2021 tendem a crescer. O backdoor plantado é um exemplo de como muitos malwares agem. Um funcionário distraído, por exemplo, pode a qualquer momento abrir um e-mail contendo um backdoor similar e os hackers munidos de estratégias de engenharia social exploram principalmente estações usando uma técnica chamada de movimentação lateral até alcançar credenciais administrativas e elevar privilégios para então manter seus acesso”, explica o especialista em segurança da informação e diretor de Pré-Vendas e Serviços Profissionais da Quest Software, Rogério Soares.

Segundo Soares, estes hacks podem ser prevenidos com soluções acessíveis no mercado, bem como com políticas e protocolos de TI claros e objetivos. Para ele, é fundamental garantir que as contas de serviço e com direitos administrativos estejam bem protegidas e monitoradas.

“É preciso reduzir a área de superfície removendo ou desabilitando aplicativos não usados ou desnecessários. Além disso, ter implementada junto à sua arquitetura de TI uma ferramenta que detecte e emita alertas sobre vulnerabilidades comuns de autenticação usadas durante ataques Golden Ticket/Pass-the-ticket e que controle a atividade de usuários e administradores com informações detalhadas de eventos de alteração. A automação do monitoramento destas atividades de usuário não autorizadas ou suspeitas, como criação de arquivos fora dos limites ou início de processos suspeitos, é que ajudará a mitigar possíveis ataque e danos”, avalia Soares.

 


Quest

www.quest.com


5 perguntas e respostas sobre rentabilidade

Tire suas dúvidas sobre investimentos a curto prazo, novos perfis de investidores e outras opções de aplicações conservadoras

 

Ao falar sobre investimentos, muitas dúvidas surgem sobre como investir, qual é o perfil predominante e, principalmente, em quanto tempo a rentabilidade virá.

Para entender melhor sobre o assunto, o sócio-fundador e assessor de investimentos da iHUB, Paulo Cunha, responde cinco perguntas sobre a realização de lucros no mercado financeiro. Confira:

 

1. Qual é o principal ponto de atenção que devemos ter em relação a investimentos a curto prazo?

Atualmente, existe muita oferta de investimentos mirabolantes que podem render até 1% ao dia de forma garantida, por exemplo. Como o desejo de muitos é enriquecer de forma rápida, grande parte dessas pessoas acabam caindo neste “conto de fadas”, e investem seu próprio dinheiro sem entender muito bem sobre e onde será aplicado.

Para ilustrar esse cenário enganoso, imagine a seguinte situação: ao aplicar R$ 10 mil, sem realizar nenhum aporte adicional, com rendimento de 1% ao dia, em seis anos é possível atingir uma fortuna de aproximadamente R$ 34 bilhões. Com esse capital é possível fazer parte da lista das seis pessoas mais ricas do Brasil, de acordo com a Forbes. Se o valor continuar investido ao longo de oito anos, o patrimônio superaria a marca de R$ 10 trilhões, que é equivalente ao PIB anual do Brasil.

Essa possibilidade não parece nada razoável, ainda mais por se tratar de uma rentabilidade em tão pouco tempo, portanto, vale ativar o sinal de alerta para essas promessas garantidas, pois se trata de uma fraude.

No mercado financeiro, consideramos uma aplicação “livre de riscos” aquelas oferecidas pelo Tesouro Nacional indexada à taxa SELIC, que no momento está em 2% ao ano. Qualquer outro tipo de investimento que ofereça uma rentabilidade superior a esta, inevitavelmente irá adicionar algum componente de risco, seja crédito, volatilidade, liquidez ou todos eles juntos.

 

2. De acordo com estudos, a poupança perdeu para a inflação em 2020 e tem a pior rentabilidade em 18 anos. Muitos investidores iniciantes começam a aplicar o seu dinheiro na poupança, quais outras opções são mais rentáveis e seguras?

A poupança é a opção mais conhecida pelo brasileiro e, por isso, a mais utilizada, devido a sua facilidade de aplicação e entendimento, além do baixo risco, muitos continuam deixando suas reservas nela, mesmo sabendo que podem conseguir algo melhor com o mesmo nível de risco.

A aplicação na poupança rende 70% da taxa SELIC, que chega a 1,4% ao ano e oferece isenção de imposto de renda para pessoa física. Outra opção que tem o mesmo teor de segurança, considerada também conservadora, e que pode substituir é o Tesouro SELIC, que rende 100% da taxa, considerando IR de 15% que pode chegar a 1,7% a.a.

Os papéis do governo também podem fazer parte desse leque de possibilidades, no qual garantem um rendimento real, aquele além da inflação (IPCA). O Tesouro IPCA com vencimento em 2016, está oferecendo no momento, taxas próximas a IPCA +2,80% ao ano, ou seja, garante um rendimento real de 2,80%, sem considerar o imposto de renda.

Ambas as aplicações são as mais conservadoras em termos de crédito, que não se espera que o Governo não pague suas dívidas em moedas locais. No entanto, é importante observar o prazo e a eventual necessidade de resgate anterior a ele, pois o investidor pode sofrer com a oscilação do mercado do preço do ativo.

 

3.Pode apontar qual é o % de investimentos no portfólio para cada perfil de investidor? 

Em setembro de 2020, o número de perfis de investidores aumentou, de três para cinco. Os dois novos tipos são considerados “meio a meio”, das opções que já existiam, de acordo com a XP Investimentos.

Além dos investidores conservadores, moderados e agressivos, agora o leque é composto também por conservador/moderado e moderado/agressivo. Abaixo, destaco a carteira ideal para cada perfil de investidor e as características predominantes dos dois novos tipos, segundo informações de janeiro de 2021, divulgadas pela XP.

 

Conservador:

Precavido

Alocação

Pós Fixado

100.00%

 

Moderado:

Estrategista

Alocação

Pós Fixado

29.50%

Inflação

15.00%

Renda Fixa Global

5.00%

Multimercado

28.50%

Renda Variável

10.00%

Renda Variável Global

12.00%

 

Agressivo: há dois tipos, a carteira destemida e energética, sendo que a primeira opção é indicada para clientes que estão no topo do perfil agressivo, já a segunda é apropriada para aquele investidor que encara seus investimentos com grande energia e disposição.

Destemido

Alocação

Inflação

5.00%

Multimercado

5.00%

Renda Variável

55.00%

Renda Variável Global

35.00%

 

Energético

Alocação

Pós Fixado

6.00%

Inflação

15.00%

Renda Fixa Global

5.00%

Multimercado

25.00%

Renda Variável

25.00%

Renda Variável Global

24.00%

 

Conservador/Moderado: esta carteira é indicada para os clientes que tem o perfil de risco entre conservador e moderado, que visa a busca por maiores retornos dado a um determinado risco e volatilidade.

Defensivo

Alocação

Pós Fixado

55.00%

Inflação

10.00%

Renda Fixa Global

2.50%

Multimercado

25.00%

Renda Variável

2.50%

Renda Variável Global

5.00%

 

Moderado/Agressivo:  esse tipo de perfil está entre o moderado e agressivo, que enxerga além dos números de mercado e possui objetivos ambiciosos de ganho em longo prazo.


Visionário

Alocação

Pós Fixado

17.00%

Inflação

15.00%

Renda Fixa Global

5.00%

Multimercado

28.00%

Renda Variável

17.00%

Renda Variável Global

18.00%

Fonte: XP Investimentos

 

4.Quais são os maiores erros que os investidores iniciantes cometem e porque eles acontecem?

Um dos maiores erros dos iniciantes é querer encontrar a ação mais rentável e concentrar todo o dinheiro nela, pois ouviu falar algo muito bom sobre e essa dica veio de algum amigo, que tem o mesmo perfil iniciante, ou de um youtuber famoso, que não tem especialidade na área financeira.

Na maioria dos casos o movimento de alta já aconteceu, e por isso, as ações começaram a chamar à atenção do público. É importante frisar que as ações não sobem para sempre, e mesmo quando há fundamentos para a alta ocorrida, a correção posterior no preço pode fazê-la cair bastante e assustar o investidor de primeira viagem.

 

5.Na sua visão, qual é a melhor estratégia de investimentos, levando em consideração jovens investidores que pensam em ter uma boa reserva de dinheiro quando se aposentarem? 

A melhor e mais prudente estratégia para acumular patrimônio ao longo do tempo é fazer aportes regulares, escolher um portfólio diversificado, que seja adequado ao perfil de risco, e principalmente não se assustar com eventuais volatilidades do mercado, e preferencialmente, seguir as orientações de um especialista no assunto, como um assessor de investimentos.

 


Paulo Cunha - sócio fundador da iHUB Investimentos, empresa especializada em assessoria de investimentos, com mesa de operação atuante em ações, derivativos e câmbio em tempo real. Possui mais de 1,5 mil clientes no Brasil e em 2014, firmou parceria com a maior plataforma de investimentos da América Latina, fundando a iHUB e sendo um escritório credenciado a XP Investimentos. Desde então, é diretor executivo da empresa, que possui matriz na Vila Olímpia e Alphaville, em São Paulo e Barueri. Também é palestrante e professor sobre investimentos de cursos em plataformas EAD.


Nossos dados no mercado negro da Deep Web

A pandemia do COVID-19 destacou negativamente as fragilidades dos países quando as consequências advindas do vírus impactaram a economia, a saúde, a educação, o emprego, dentre outros. No Brasil não foi diferente e a desigualdade social, que já era presente, se acentuou e as deficiências sociais brasileiras foram expostas e denotaram as décadas de atuação abaixo do necessário à população pelo Estado brasileiro.

A proteção da população brasileira por parte do Governo Federal nem sempre caminhou em paripasso com as medidas dos governos estaduais e municipais, exatamente por isso, a população teve de se cuidar e proteger. Aliado a isso, diante das incertezas e como forma de preservar a saúde dos seus funcionários muitas empresas adotaram o sistema de trabalho remoto, isso é, o home office. Um desafio tanto para empregado quanto para empregador. Para o primeiro por ter de adaptar seu espaço de moradia para conviver com sua rotina laboral. Aos que possuem filhos e animais de estimação, não raro, passaram a se fazer notar nas reuniões seja pelo barulho ou por simplesmente transitarem no ambiente, uma nova realidade já que a família estava conjunta em isolamento social. Já ao segundo, não ter seus funcionários todos reunidos, muitas residências não terem velocidade apropriadade conexão, empregados sem a devida atenção tanto na apresentação, como em vestuário e condições mínimas de trabalho também exigiu adaptação.

Nesse diapasão, com as redes domésticas sobrecarregadas, não tardou para que os crimes eletrônicos e o vazamento de informações ocorressem em virtude da fragilidade de proteções das conexões domésticas e da maior facilidade para a invasão das redes e extração ilícita dos dados dos usuários. Os usuários que estavam acostumados com o acesso cotidiano da internet se depararam com a realidade complexa e as possibilidades criminosas da deep web e da dark web.

Os cuidados e a necessidade do setor de TI das empresas deixava de existir no ambiente doméstico, com isso, o vazamento de dados, e-mails e demais informações sigilosas ficaram à mercê dos criminosos digitais.

Em 19 de janeiro de 2021 se apurou que dados pessoais de 223 milhões de brasileiros estão sendo comercializados em um site hospedado fora do país e em fóruns na dark web. Trata-se do maior vazamento de dados já ocorrido no Brasil e um dos maiores da história em volume de dados, de acordo com o site Tech Tudo. Dentre as informações temos CPF, nome completo e data de nascimento, nível de escolaridade, imposto de renda e saldo bancário foram vazadas.

A obtenção ilegal das informações foi resultante da atuação de um hacker que tem comercializado os dados em pequenos lotes que contém mil registros ao preço do equivalente a 100 dólares em bitcoins. A população brasileira é de 211 milhões de habitantes, portanto, dentre os dados ainda existem os registros de pessoas falecidas. No entanto, a fragilidade da proteção de dados no Brasil causam espécie e preocupação.

As deficiências tecnológicas brasileiras não são inéditas e se agudizaram ainda mais por conta da pandemia em 2020. Segundo informações do SERASA 25 milhões de dados foram violados, sendo o quinto país com mais vazamentos de informações. O país tem 43% mais chances de ter vazamento de dados do que outros países. E, ainda, em 2018 mais de 500 milhões de contas de e-mail ficaram expostas em 2018.

Com o trabalho remoto na maior parte do ano de 2020 a exposição e vazamento de informações não teve suas vítimas selecionadas, pois, tanto pessoas desconhecidas quanto autoridades brasileiras foram afetadas. Em novembro as ações dos criminosos atingiram também autoridades brasileiras já que o Superior Tribunal de Justiça, o Tribunal de Justiça de São Paulo, Amazonas, Pará, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, além do Ministério Público de São Paulo e ao Tribunal Superior Eleitoral foram alguns dos afetados e ficaram paralisados. Segundo a Associação Nacional dos Analistas em Tecnologia da Informação foram mais de 80 órgãos do governo que sofreram invasões ilegais em novembro de 2020.

Claro está que as medidas protetivas do Governo Federal são insuficientes ante a modernização e, principalmente, ao acesso tecnológico dos hackers. O Brasil não investe de maneira adequada em tecnologia e o resultado é a exposição e à fragilização de sua população aos ataques especializados da dark web. Aliás, na dark web é possível a contratação de um hacker por hora pelo valor de cem euros e, se o caso for urgente, há um serviço premium cuja resposta será dada em até 30 minutos. Não há como competir, mas há como se proteger.

A fim de melhorar o sistema de segurança das redes domésticas troque com frequência suas senhas de rede e aplicativos, especialmente os bancários. Não coloque senhas fáceis como aniversários e datas comemorativas, utilize mescla de Letras maiúsculas e minúsculas com números e caracteres. Enquanto perdurar a pandemia e o trabalho remoto sua segurança também depende de você. Em caso de dúvida converse com o departamento de Tecnologia da Informação de sua empresa em como melhorar sua segurança digital. Faça sua parte já que o Governo Federal não investe em Tecnologia da Informação, não protege suas próprias redes e as invasões por criminosos tendem a ser mais frequentes, se proteja!

 


Antonio Baptista Gonçalves - Advogado, Pós-Doutor, Doutor e Mestre pela PUC/SP e Presidente da Comissão de Criminologia e Vitimologia da OAB/SP – subseção de Butantã.


Open Banking: como essa novidade influenciará na sua vida financeira

São cada vez mais perceptíveis no dia a dia as transformações que as novas tecnologias vêm proporcionando na maneira de nos relacionarmos com as finanças. Aplicativos e transações digitais já são comuns em nosso cotidiano, o Pix trouxe mais agilidade e conveniência às transações e agora o Open Banking será mais uma novidade que certamente terá grande impacto positivo no Sistema Financeiro Nacional (SFN), beneficiando os consumidores a partir de um ambiente mais transparente e competitivo.

 

Por se tratar de uma iniciativa que passa em grande parte por questões técnicas, muitas pessoas ainda não compreenderam totalmente como o Open Banking impactará na sua vida financeira. Nesse sentido, em primeiro lugar é importante explicar que o princípio dele é entregar ao consumidor a propriedade de seus dados, os quais sempre foram dele, mas que até aqui estiveram sob posse exclusiva das instituições financeiras as quais ele se relaciona diretamente.

 

Na prática, o Open Banking permitirá que a pessoa controle suas finanças de maneira integrada, a partir de um único app, por exemplo, não sendo necessário acessar o aplicativo de cada instituição financeira para conferir um panorama geral de suas aplicações e transações realizadas. Basta escolher o canal de sua preferência, com a experiência que melhor lhe atende para acessar produtos e serviços em múltiplas contas de diferentes instituições financeiras em um só lugar.

 

Para que isso ocorra é preciso que as instituições financeiras tenham uma tecnologia comum, APIs (Application Programming Interface) abertas – a base do funcionamento do Open Banking - que permitam a interação entre sistemas diferentes, o que tornará mais fácil a conexão com parceiros para oferecer novas experiências aos consumidores.

 

Para dar um exemplo prático, imagine que você deseja mudar a instituição financeira com a qual mantém vínculo. Será possível migrar todo o histórico de crédito construído ao longo do tempo (as contas pagas em dia, os salários depositados, as prestações, empréstimos e perfil de gastos, entre outras informações) sem ter que começar um relacionamento do zero com a nova instituição. Essa alternativa permite que ela tenha muito mais facilidade em realizar a avaliação desse empréstimo e, inclusive, você poderá acessá-lo a uma taxa menor, pois ela terá mais elementos para saber que se trata de um bom pagador. 

 

Essa é uma mudança enorme e que facilitará muito a vida de consumidores e organizações do sistema financeiro. Além disso, novos produtos e soluções também poderão ser desenvolvidos de maneira menos custosa e de modo que sejam atendidas necessidades específicas, com serviços mais personalizados. Esse compartilhamento ocorrerá por meio dos apps já existentes das respectivas organizações, de maneira rápida, digital, segura e sem burocracias.

 

É importante deixar claro que nada será feito sem o consentimento da pessoa e, nesse sentido, a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados) é uma regulamentação fundamental por assegurar ao consumidor o controle sobre seus próprios dados. Com a LGPD, foi criado o alicerce que assegura o respeito à privacidade no que tange os dados pessoais e permite que o Open Banking se desenvolva no Brasil de forma mais segura e organizada.

 

Mais transparência e menos concentração no setor

O Open Banking tem entre seus objetivos a busca por mais competitividade no Sistema Financeiro Nacional, por meio da eliminação da assimetria de informações entre as instituições. Logo, a partir de um sistema financeiro mais transparente, em que o consumidor possui maior domínio sobre suas informações e fácil acesso à informação sobre produtos e serviços praticados no mercado, espera-se que este movimento contribua para redução da concentração bancária no Brasil.

 

Em 2018, quando o Banco Central emitiu o primeiro comunicado iniciando as tratativas para adoção do Open Banking, que trará maior visibilidade a taxas praticadas pelas instituições e com isso, maior competitividade sobre preços praticados pelos bancos para oferta de produtos e serviços financeiros.


Mesmo existindo desafios, o Open Banking trará novas oportunidades para que as pessoas conheçam os benefícios que as cooperativas de crédito oferecem, pois a perspectiva é de um ambiente com mais informação, transparência e liberdade para escolha. Dessa forma, podemos fortalecer ainda mais o cooperativismo de crédito no Brasil, gerando mais inclusão financeira e contribuindo com o desenvolvimento econômico e social das comunidades.

 


Cesar Gioda Bochi - diretor Executivo de Administração do Sicredi


Detran.SP já digitalizou mais de 1 milhão de páginas

Além da sustentabilidade, a plataforma SP Sem Papel gera mais agilidade aos sistemas internos da autarquia e ajuda a evitar fraudes 


 

Desde o início da implantação do SP Sem Papel no Detran.SP, em agosto de 2020, mais de 230 mil documentos já foram produzidos digitalmente, um montante que corresponde a mais de 1 milhão de páginas. Além de eliminar gradualmente o trâmite de papel no órgão e uma economia aos cofres públicos, a digitalização contribui também para aumentar a segurança e evitar fraudes.

 

O SP Sem Papel faz parte da rotina de trabalho de funcionários e colaboradores do Detran. SP. No órgão estadual de trânsito, o Núcleo de Comunicações Administrativas foi o departamento com a maior quantidade de documentos produzidos digitalmente até o momento, com 54.308, seguido pela Assessoria Judicial, com 27.971 e a Gerência de Procedimentos Especiais e Controle, com 10.612. 

 

Implantado em todas as Secretarias do Estado e em expansão na administração indireta, o SP Sem Papel contabiliza mais de 10 milhões de documentos tramitados de forma eletrônica, tornando mais ágil o trâmite de documentos entre os órgãos e autarquias. Trata-se de um processo sustentável, favorecendo o meio ambiente.

Além de digitalizar novos processos, a plataforma também possibilita realizar a conversão daqueles que foram iniciados por meio físico, com a utilização do papel, para o formato eletrônico. A medida pode ser aplicada aos processos que possuem prazo maior que um ano para encerramento.

 

“Com a implantação do programa, reduzimos gastos com papel, impressão, transporte e Correios. O acesso via internet permite de forma rápida a produção e encaminhamento dos documentos para outras áreas ou órgãos, a qualquer hora do dia e de forma imediata, garantindo assim maior eficácia e transparência aos processos”, comemora o Diretor-Presidente do Detran.SP, Ernesto Mascellani Neto.


 

Capacitação para funcionários e colaboradores

 

Criado em julho de 2019 pela Prodesp para melhor aproveitamento das novas tecnologias, o SP Sem Papel conta com serviços de capacitação dos colaboradores, que podem realizar cursos e treinamentos online. Para conhecer os cursos e treinamentos disponíveis, basta acessar a plataforma pelo link (https://treinamentos.spsempapel.sp.gov.br/acesso/) e se cadastrar.


 

Serviços online para toda a população

 

O Detran.SP possui diversos serviços online para os cidadãos do estado. Entre as opções oferecidas estão, por exemplo, a renovação simplificada e segunda via da CNH, licenciamento, transferência, registro e liberação de veículos, consulta de multas e de pontuação na habilitação, indicação de condutor, inclusão de exercício de atividade remunerada, adição e mudança de categoria da CNH.

 

 

A partir de agora, o mercado de Saúde será outro

A pandemia do coronavírus e a crise econômica continuarão exigindo capacidade de gestão e planejamento das empresas no mercado da saúde. É importante a reflexão das pessoas e empresas sobre as mudanças já ocorridas em 2020 e conscientização para as mudanças que teremos em 2021. Para o setor da saúde, esse cenário deverá favorecer e fortalecer ainda mais as operadoras mais eficientes na gestão de seus ativos, colaboradores e serviços.

Entre as mudanças mais significativas para o mercado da saúde no ano de 2020 está a grande mobilização para garantir o seguimento dos pacientes à distância, com desenvolvimento de telemedicina e ferramentas de monitorização remota. Durante uma das maiores crises sanitárias da história, as instituições também compreenderam melhor a necessidade de manter planos de contingência para atendimentos a catástrofes ou aumento inesperado da demanda.


Crise econômica

O mercado sofreu com a crise no mundo inteiro. A saúde recebeu influências positivas e negativas dessa crise. Enquanto por um lado a Saúde esteve no foco e houve grandes avanços em linhas de pesquisa de medicamentos para suporte e tratamento dos doentes, e um salto no desenvolvimento de vacinas, por outro lado tanto pacientes como profissionais sofreram e ainda enfrentarão consequências da pandemia.

Pacientes portadores de condições crônicas tiveram maior dificuldade para manter seu seguimento (mesmo com emprego de telemedicina), e ainda não conseguimos medir o impacto disso na saúde da população. Também houve uma sobrecarga emocional e conseguimos ver um aumento significativo de condições de saúde mental devido ao isolamento, estresse, perda de emprego entre outros fatores nocivos.

No lado dos profissionais de saúde, desde o início a carga emocional foi intensa: lidar com uma nova doença que não tínhamos ideia de como tratar, com aumento da demanda em todos serviços (pronto atendimentos, consultórios, internações em enfermarias e UTIs), e a necessidade de estar sempre disponível, cobrindo colegas que adoeciam, consumiu esses profissionais e levou muitos a adoecerem. Estes fatores de saúde com certeza terão um impacto no sistema em 2021, mas ainda não conseguimos saber a dimensão disso.

Entre os planos de saúde houve uma queda em beneficiários com a perda de empregos, porém os custos com tratamentos eletivos também reduziram. Se isso por um lado gerou caixa, por outro pode ter represado condições que precisarão ser tratadas no ano de 2021.


O valor do autocuidado

A crise pandêmica alterou costumes das populações no mundo inteiro, como a busca por uma vida mais saudável, os cuidados com higiene básica e a tomada de precauções em ambientes públicos.

Com isso, as pessoas deram mais valor para a saúde este ano. Infelizmente o motivo foi uma pandemia, mas podemos tirar lições importantes. Realizar acompanhamento médico de rotina e realizar exames periodicamente é necessário para identificar precocemente condições de doença e tratá-las, prevenindo maiores agravos. Acredito que as pessoas devem cuidar melhor dessas necessidades.

Além disso, espero que essas mudanças tragam uma conscientização não só na busca da medicina preventiva, mas também na promoção da saúde, que vai muito além do cuidado médico, e compreende também alimentação saudável, atividade física, um ambiente de trabalho saudável, redução de violência e outros determinantes sociais, econômicos e culturais.


Previsões para 2021

O mercado de saúde deve prosseguir na tendência de soluções digitais e automação como ocorreu em 2020 (agendamento e comunicação com profissionais, automação de sistemas de comunicação, teleconsultas, telemonitoramento etc).

A telemedicina deve permanecer. Agora mais compreendida por profissionais de saúde e pacientes como uma ferramenta de cuidado (não uma modalidade de tratamento) sempre aliada às intervenções presenciais quando necessário. Aguardamos regulamentação do Conselho Federal de Medicina para trazer mais segurança na utilização das soluções à distância.

Além disso, ainda temos um trabalho gigantesco de logística e acompanhamento da vacinação em toda população Brasil (e mundial), o que demanda investimentos em transporte e controle de cadeia fria para as vacinas, insumos e profissionais para aplicação, e sistema para seguimento dos vacinados.

Algumas tendências do setor suplementar que continuaremos a ver são a consolidação de grandes carteiras através de fusões e aquisições, e a verticalização das redes. Ainda nas operadoras de planos de saúde, a valorização e expansão de programas de atenção primária deve continuar, agora ainda mais integrados a soluções digitais.

Vamos ouvir falar mais sobre genômica em 2021 e suas aplicações práticas na prevenção de doenças (tanto oncológicas como cardíacas, reumatológicas, neurológicas e etc). Também vemos avanços na individualização dos tratamentos conforme a avaliação genética da resposta de cada indivíduo a medicamentos específicos.

Soluções de automação vêm sendo desenvolvidas nos últimos anos, mas em 2020 pela necessidade elas foram aplicadas como nunca antes. Os benefícios que estas soluções trouxeram para profissionais, instituições de saúde (tanto no âmbito público quanto privado) e pacientes são inegáveis. As vantagens que estas tecnologias agregaram na saúde, e ao sistema devem impulsionar ainda em 2021 a expansão de sua aplicação, a evolução das ferramentas atuais e o surgimento de novas soluções.

 


Felipe Folco - diretor-médico da Cia. da Consulta. Formado pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, especialista em Endocrinologia Pediátrica e mestre em Gestão em Saúde, pela FIA.


Como tirar o máximo proveito dos dados sem deixar de proteger a privacidade das pessoas?


Os dados são o petróleo do século 21. Nesta nova era, há perguntas importantes que as organizações precisam responder: como as empresas podem analisar o comportamento do usuário e os dados operacionais para gerar novas ideias e novos processos de negócios? E como superar os desafios da proteção da privacidade para se beneficiar desses dados?

Espera-se que sejam gerados 175 ZBs (zettabytes) de dados até 2025. Diante disso, as empresas que realizam a Transformação Digital (DX) e tratam os dados como ativo crítico devem garantir a segurança deles. No entanto, violações frequentes e uso indiscriminado de informações pessoais pelas empresas causam insegurança e preocupação sobre como esses dados são usados. Em suma: as empresas precisam recuperar a confiança dos clientes.

Para isso, é necessária a adoção de verdadeiras fortalezas para armazenar esses dados em uma ampla gama de ambientes – do ciberespaço ao mundo físico. Existem três tecnologias ativadoras disponíveis no mercado, que podem ser usadas para essa tarefa: XAI (IA explicável), IDYX (troca de identidade) e Avaliação de Risco de Privacidade.

O XAI combina os componentes de Wide Learning, Deep Tensor e Knowledge Graph em um sistema que ajuda no processo de tomada de decisão dos projetos de IA. A troca de identidade (iDYX) permite que os usuários determinem a autenticidade das informações pessoais distribuídas on-line. Já a Avaliação de Risco de Privacidade é capaz de identificar o nível de segurança adequado para que as empresas não sofram vazamento de dados, além de prever o tamanho do dano causado por ele.


Segurança Proativa

No passado, os dados eram protegidos contra ataques cibernéticos por criptografia – no entanto, isso pode limitar o valor dos dados quando processados e usados. O desafio é encontrar um equilíbrio entre uso e proteção.

Segundo o professor Daniel Weitzner, diretor da Internet Policy Research Initiative no MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts) e principal pesquisador do Laboratório de Ciência da Computação e Inteligência Artificial do Instituto, a tecnologia ainda não alcançou com perfeição o que a lei está exigindo. Então, de certa forma, há uma enorme oportunidade pela frente.

Weitzner considera uma preocupação primordial ter a capacidade de rastrear o contexto e a finalidade do uso de dados. Para ele, é essencial poder confirmar se os dados pessoais foram usados apenas como o originalmente previsto, sem desvios. As questões de privacidade e segurança estão evoluindo, e as empresas e outras áreas responsáveis não têm experiência em lidar com elas. Mesmo que as tecnologias se tornem disponíveis, ainda leva tempo para os desenvolvedores entenderem o que de fato a sociedade espera.

No futuro, à medida que a tecnologia amadurecer, os usuários poderão manter seus dados pessoais em uma espécie de estrutura confiável, assim como hoje depositam dinheiro em suas contas bancárias. Eles poderão ver claramente como seus dados pessoais foram usados, da mesma forma como veem hoje suas transações nos extratos bancários.

Em linhas gerais, os dados pessoais devem ser utilizados para beneficiar o indivíduo e a sociedade, ao mesmo tempo em que são protegidos sob claras políticas de privacidade.  À medida que as tecnologias evoluem, a percepção dos dados pessoais muda, pois as empresas conseguem acessar cada vez mais a fundo os rastros digitais dos clientes, ao mesmo tempo em que os usuários passarão a ter maior controle sobre essas informações e seu destino.

 


Jun Ueda - Diretor de Operações da Fujitsu Brasil


Digitais e físicos: Cartórios seguem abertos na 2ª onda da Covid-19 e intensificam serviços online

Unidades adotaram protocolos sanitários para demandas essenciais, mas uso dos serviços eletrônicos deve ser priorizado. Saiba quais serviços já podem ser realizados pela internet


Estados e municípios têm editado novas medidas restritivas a comércios e serviços devido à segunda onda de casos do novo coronavírus no Brasil após as festas de fim de ano. Por integrarem a lista de atividades essenciais aos brasileiros, os Cartórios de todo o País permanecem abertos, seguindo os protocolos sanitários e respeitando os horários de funcionamento determinados pela Corregedoria Nacional de Justiça, órgão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), além de normas específicas estaduais.

De acordo com o texto nacional, prorrogado até 31 de março deste ano, a recomendação é que apenas serviços urgentes sejam feitos de forma presencial, evitando-se aglomerações. Desta forma, segue sendo prioritária a utilização dos serviços oferecidos pelas centrais de serviços eletrônicos, com uma série de atos disponibilizados de forma online. Também é autorizado o envio de documentos digitais aos Cartórios, desde que seja possível a comprovação da autoria e integridade.

A autenticação de documentos, por exemplo, já pode ser realizada no formato eletrônico, por meio da plataforma e-Notariado, www.e-notariado.org.br, assim como as escrituras públicas de compra e venda, doação, inventários, divórcios e partilhas. Os interessados podem, ainda, fazer buscas de testamentos e de escrituras públicas de divórcios, separações, inventários e partilhas na plataforma www.censec.org.br .

É possível solicitar segundas vias de certidões de nascimento, casamento e óbito pela internet, no portal https://www.registrocivil.org.br. Na mesma página, pode-se realizar a pesquisa de registros e solicitar documentos físicos e digitais. Autorizados pelos tribunais estaduais, 17 estados brasileiros já oferecem a realização de casamentos civis de forma virtual.

Já os serviços de registro de imóveis estão disponíveis no portal www.registradores.org.br, e permitem registros e pedidos de certidões imobiliárias, além de outras funcionalidades exclusivas, como a visualização da matrícula (registro original do imóvel), essencial para a identificação do proprietário e das informações do imóvel, e a pesquisa de bens, que permite localizar propriedades, saber onde estão registradas e qual o seu titular.

Os serviços dos Cartórios de Protesto de todo o Brasil estão disponíveis por meio do site www.site.cenprotnacional.org.br, em que é possível consultar gratuitamente CPFs e CNPJs, pedir certidões, encaminhar dívidas a protesto, cartas de anuência, assim como realizar o cancelamento de dívidas e o pagamento de boletos bancários.

Já para solicitar os serviços dos Cartórios de Registro de Pessoas Jurídicas, o usuário deve acessar https://www.rtdbrasil.org.br, onde pode fazer o upload de um documento, assinar, enviar, acompanhar e pagar esse registro de forma 100% online.


Atendimento presencial

Nas ocasiões em que o atendimento presencial for indispensável, os Cartórios seguem os cuidados de distanciamento social e protocolos sanitários necessários: intercalar as cadeiras de espera com espaço mínimo de 2,0 metros; limitar a entrada de pessoas nas áreas de atendimento; marcar uma faixa de segurança a uma distância de 1,5 metro nas áreas de atendimento entre o usuário e o atendente, e disponibilizar álcool em gel, luvas e máscaras para os atendentes que tenham contato com documentos em papel e com o público.



Associação dos Notários e Registradores do Estado de São Paulo (ANOREG/SP)


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