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terça-feira, 4 de dezembro de 2018

A Inteligência Emocional como Competência


O equilíbrio emocional é uma grande ferramenta para melhores resultados profissionais

O tema Competências tem sido cada vez mais constante dentro da realidade das Organizações. Este nasceu da seguinte pergunta: O que os profissionais com desempenho superior possuem de diferente dos demais? Além disso, o estudo de Competências evoluiu constatando que apenas a Inteligência Cognitiva não garante o sucesso no trabalho. Se não basta ser inteligente intelectualmente, o que é preciso então?

Respondendo a essas questões Bettina Krutman, sócia-diretora da CDH (Competência no Desenvolvimento Humano), mostra, em artigo de sua autoria, que, como demonstram algumas pesquisas, as competências puramente cognitivas (como por exemplo: habilidade de análise, raciocínio lógico, entre outras) acabam sendo praticamente um critério de acesso para as posições de liderança, enquanto as competências que se situam entre a cognição e a emoção (como por exemplo: autocontrole, empatia e habilidades de relacionamento, adaptação às mudanças, etc.) acabam respondendo por 60% do desempenho dos líderes. Nas palavras da profissional, “torna-se crítica a habilidade na identificação e gestão das emoções dentro de nós mesmos e em nossas relações para alavancar o desempenho”.

Bettina releva dados de Bradberry e Greaves, de que apenas 36% das pessoas conseguem identificar precisamente as emoções quando elas surgem. Segundo a coaching, há muito espaço para desenvolver as competências emocionais das pessoas, que diferentemente das competências cognitivas, as competências emocionais podem ser desenvolvidas durante toda a vida. “Tudo que vivenciamos passa primeiro pelo centro das emoções antes de chegar na parte racional do cérebro. Assim sendo, não podemos escolher se iremos sentir antes de pensar, mas podemos escolher o que vamos pensar sobre o que sentimos”, ressalta Bettina.

A falta da Inteligência Emocional, segundo a administradora, reside muitas vezes nas respostas automáticas frente aos sentimentos e na falta de desenvolvimento da habilidade de “ganhar” tempo – dando, mesmo que breve, um momento ao cérebro racional para que ele possa fazer as melhores escolhas do que pensar e de como reagir em determinada situação. “Respostas automáticas, frente às situações que em geral nos geram reações emocionais intensas, podem gerar inconvenientes, por vezes, dramáticos para nós mesmos e para nossos relacionamentos”, orienta Krutman.

A sócia-diretora da CDH ainda complementa seus argumentos com uma dica de ouro: “Faça um trabalho de autoconhecimento, identificando quais as situações ou pessoas que disparam, em geral, uma reação emocional intensa que é sentida, por você, de forma negativa (estresse, irritação, bloqueio, etc.). E, quando souber de antemão, que você terá que lidar com estas situações ou pessoas, prepare-se criando estratégias para dar tempo para o seu cérebro pensar (por exemplo: respire fundo e conte até 10 antes de falar, não responda imediatamente, pare para tomar água ou café, fale com outra pessoa que confie, não responda imediatamente alguns e-mails, etc). Desta forma, você estará treinando novas formas de atuação que propiciem uma maior eficácia pessoal, relacionamentos mais produtivos e satisfatórios e melhores resultados no trabalho”.






CDH (Competência no Desenvolvimento Humano)
Bettina Krutman


DENUNCIA A MAUS TRATOS A ANIMAIS


5 mitos sobre a liberdade no trabalho e a “síndrome do Instagram perfeito”


Especialista fala sobre como é importante aumentar a produtividade e pensar diferente, mas alerta para as visões falsas e românticas sobre a liberdade no trabalho


Ser livre é pedir demissão amanhã mesmo, não ter horário para trabalhar e ainda viajar o mundo? Não é bem assim. Às vezes, parece que alguém criou a ideia de que a verdadeira liberdade é vivida pelos influenciadores com fotos perfeitas no Instagram. O criador do Movimento Freesider, Fagner Borges, autor do livro “A Jornada da Liberdade”, explica que é possível passar a “trabalhar por conta” e escolher o próprio horário, mas é preciso se livrar de alguns mitos. “Existem algumas mentiras que impedem as pessoas de tomarem uma atitude para conquistar a liberdade e também existem mitos perigosos sobre o que significa ser livre”, conta. 

O que Fagner Borges ensina é que existem dois pensamentos errados: acreditar que o mais certo e seguro é ter um emprego fixo, e acreditar que para ter total liberdade é preciso ter milhões na conta bancária e sair viajando o mundo. “É possível trabalhar, ganhar dinheiro e ainda aproveitar a vida sem sofrer com a síndrome do Instagram perfeito, mas para isso você precisa se preparar”, explica. Para deixar mais claro, o especialista rompe alguns mitos sobre a liberdade. 


Mito 1: Ser livre é não fazer nada

Engana-se quem acha que pessoas livres não trabalham nunca ou são “preguiçosas”. O que Fagner explica é que as pessoas bem sucedidas sabem trabalhar com inteligência e produtividade. “O ideal é que você tenha menos horas de trabalho para poder ganhar mais na sua vida, e isso é uma boa notícia: você não precisa ser bilionário para se sentir livre”, explica. Por isso o importante é se livrar das distrações na hora do trabalho e aprender a delegar aquilo que não for necessário, por exemplo. “Repare que, quando você realmente precisa sair mais cedo, você faz em muito menos tempo um trabalho que geralmente demora o dia todo”, provoca. 


Mito 2: Quem não viaja o mundo não é livre

Segundo Fagner, ser um Freesider – ou seja, ter liberdade de tempo, mobilidade e dinheiro – não significa necessariamente viver na estrada. “Nem todo mundo precisa ostentar o Instagram perfeito com fotos de viagens para se dizer livre”, conta. O especialista cita o caso mais comum entre os alunos do seu curso: são aqueles que encontraram nesse estilo de vida a melhor forma de criar os filhos e ter tempo para eles. 


Mito 3: Quem não tem trabalho fixo tem menos segurança

Uma das maiores mentiras que nos contaram foi a de que ter um trabalho fixo é mais seguro do que “trabalhar por conta”. O criador do Movimento Freesider explica que, por mais que existam algumas seguranças institucionais, o empregado é como uma empresa que tem apenas um cliente. “Se você tem inúmeros clientes e ganha pelos resultados que gera, você se torna uma empresa mais valiosa, e se um dos clientes decide ‘te demitir’, você tem outros dando suporte e não se torna um desempregado do dia para a noite”, completa.


Mito 4: Só por ser “chefe” já é possível ter liberdade

Outro erro que as pessoas cometem é achar que, ao ter uma empresa e funcionários, já se conquistou a liberdade. Segundo o especialista, o grande segredo para ter liberdade é mudar a forma de encarar o trabalho. “Se você continua sem saber delegar tarefas e com o mindset de que dinheiro requer trabalho em excesso, você provavelmente vai continuar preso a uma rotina que não foi você quem definiu”, conta, alertando que não é simples mudar esse pensamento. 


Mito 5: Só quem tem sorte consegue liberdade

Por fim, Fagner destaca que encontrar liberdade de tempo, mobilidade e dinheiro, é algo que não tem a ver com sorte. “É uma questão de se desvencilhar do medo”, explica. Ele ensina que não ter sucesso ou não alcançar a vida que se deseja está relacionado às escolhas feitas e não ao azar ou à falta de inteligência, como muitos julgam. “E as escolhas que fazemos são influenciadas pelas emoções e crenças que carregamos, como o medo que fomos ensinados a ter”, completa. Por isso, é fundamental buscar o autoconhecimento para vencer esse sentimento. “Não podemos ser medrosos que aceitam o mínimo que a vida nos dá”, conclui.




Consumo excessivo de álcool também é perigoso fora do trânsito


              No dia 09 de dezembro, é celebrado no Brasil o Dia do Alcoólatra Recuperado, a fim de homenagear a luta silenciosa de cerca de quatro milhões de brasileiros. Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), este é o número de cidadãos do nosso país que vivem com o alcoolismo, o que equivale a 2% da população nacional. Enquanto a data celebra, de fato, aqueles que conseguem se afastar de seus vícios, são muitos ainda que sofrem diariamente com as sequelas e preconceitos que ele carrega. 

              Como bem explica o estudo “Emergência e Álcool e Drogas”, realizado pela UNIFESP, “as complicações relacionadas ao uso de álcool e drogas nas salas de emergências são um fato corrente na atualidade” brasileira. Ao pensar nas diferentes complicações relacionadas ao exagero nas bebidas alcoólicas, é comum pensar apenas em acidentes de trânsito (o Brasil registra 40 mil óbitos por ano neste quesito) e na cirrose hepática, doença causada por lesões no fígado que se cicatrizam, fazendo com que o órgão perca sua função e caminhe para a falência completa. A verdade, porém, é que há diversos males que são causados ou agravados pelo abuso do álcool. Confira abaixo alguns destes exemplos:


·         Gastrite: talvez a mais comum entre as doenças relacionadas ao álcool, ela é uma inflamação na parede do estômago que pode causar sintomas como perda de apetite, náusea, azias e até vômitos. Se não tratada, pode causar doenças muito mais graves, como úlceras e até o câncer de estômago. 


·         Impotência ou infertilidade: o abuso de álcool pode lesionar nosso sistema nervoso e provocar a impotência masculina. Já em mulheres, o período menstrual pode se tornar irregular e provocar até infertilidade. Vale lembrar aqui também que o álcool não é recomendado durante a gestação. 


·         Infarto ou trombose: o consumo de bebidas alcoólicas em excesso também pode provocar doenças cardiovasculares como infarto ou trombose, em razão das altas taxas de colesterol e triglicerídeos, onde há excesso de gordura acumulada nas artérias, impedindo que o sangue circule normalmente.


·         Pelagra: esta doença é causada pela falta de vitamina B3, que deixa pele com um tom acastanhado em diferentes partes do corpo, como face e mãos, e que geralmente causa uma coceira frequente e diarreia constante. Se você aparentar algum destes sintomas, busque imediatamente um dermatologista ou nutricionista. O tratamento envolve a adequação de sua alimentação para ingerir mais alimentos ricos em vitamina B3, como amendoim, atum e sementes de gergelim.


·         Demência: caracterizada pela perda de memória, dificuldade em falar e em mover-se, este transtorno pode surgir ou até agravar-se em razão do consumo elevado de álcool. Normalmente, o alcoólatra se torna dependente de outras pessoas para funções básicas, como comer, se vestir ou tomar banho. 


·         Anorexia Alcoólica: ela ocorre quando bebidas alcoólicas passam a ser ingeridas no lugar de alimentos para evitar a ingestão de calorias e emagrecer. Este é um distúrbio alimentar, que facilmente pode levar ao surgimento da anorexia da bulimia. Neste caso, é importante a ajuda de profissionais psiquiátricos e nutricionais. 

Além destes males, o álcool também pode agravar ou causar diversas outras doenças. Novos estudos confirmam, por exemplo, a ligação direta entre o consumo de bebidas alcoólicas e o surgimento de até sete tipos de câncer, que incluem a faringe, laringe, esôfago, fígado, cólon, reto e mama. O consumo de bebidas alcoólicas também não é aconselhado em pacientes com doenças como fígado gordo, pedra na vesícula ou síndrome do intestino irritável. No geral, é sempre bom evitar o consumo excessivo de álcool, mesmo que você seja uma pessoa completamente saudável. Com cuidado e responsabilidade será possível diminuir cada vez mais o número de alcoólatras no Brasil.  









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