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quinta-feira, 28 de abril de 2016

Qual é a melhor idade para o 1º smartphone?



 
 
A pergunta é inevitável na cabeça de pais e mães atuais. Seja porque resistem ao pedido do filho e querem confirmar que estão no caminho correto, seja porque percebem o interesse e a facilidade com que as crianças manuseiam esses fantásticos aparelhinhos e ficam tentados a darem o presente.
Entrevistamos a psicóloga e especialista em terapia comportamental Thaís Barros. Dividimos a resposta em diferentes idades e situações para que você possa identificar a que melhor se enquadra em sua família.

Até 5 anos
Nesta fase as crianças ainda estão desenvolvendo grande parte de sua coordenação motora, mas alguns estudos na área mostram mais prejuízos do que benefícios no uso deste tipo de aparelho, como a diminuição da socialização, dores nos olhos e nos dedos, por isso, não é indicado.

De 6 a 10 anos
Com essa idade, a criança vê o smartphone como um brinquedo e utiliza apenas funcionalidades como jogos, internet e aplicativos. Se os pais avaliarem que a criança tem responsabilidade suficiente para possuir um smartphone, os mesmos devem ter disponibilidade para supervisionar a atividade do filho na rede. Algumas alternativas podem tornar o acesso mais seguro, como comprar o aparelho sem serviço de dados, permitindo que os jogos sejam baixados e jogados somente em ambientes wi-fi. Desta forma, você terá mais facilidade de controlar as atividades.

A partir dos 11 anos
Na pré-adolescência, o smartphone começa a ter a utilidade de telefone mesmo e pode contribuir para a comunicação entre vocês, como lembrar sobre o final da prova, ou mesmo avisar que você pegou um trânsito no caminho e que vai se atrasar para pegá-lo.  Nesta fase já é interessante pensar no celular como mérito: se a criança se mostra responsável em relação a cuidar de seus pertences (do material escolar, ou de suas coisas quando vai dormir na casa de um amigo), já entende como deve se comportar de modo seguro em relação à internet, consegue se organizar em relação a seus deveres escolares, demonstra “estar pronta” para poder ter seu próprio celular. Um plano pré-pago é o mais indicado para a idade e ajuda a criança a se responsabilizar pela utilização do recurso.

Estimule a responsabilidade
É importante ressaltar que para ter seu próprio celular a criança já deve ter algumas responsabilidades. Assim, o celular pode servir como uma motivação extra para lapidar este sentimento. Muitos pais acabam usando o aparelho como consequência para comportamentos desejáveis, do tipo: atingiu bom desempenho escolar, celular liberado. Necessidade de mais estudo e menos tempo livre, celular confiscado. Desta forma, a criança arca com as consequências de seus comportamentos. Selecionamos algumas formas de estimular esse senso de responsabilidade:
  • Recarga: A partir dos 11 anos, a criança já é capaz de compreender os custos de ligações, por isso deixar a recarga por conta delas, como um desconto na mesada, é um bom começo. Atenção: A partir do combinado e do valor estipulado, os pais não devem dar mais dinheiro para crédito, caso o valor seja consumido antes do final do mês.
  • Acessórios: Outra despesa que pode ficar por conta da criança, por meio da mesada, são as capas e fones de ouvido, uma vez que é bem provável que a moda entre os coleguinhas dite a aparência do smartphone;
  • Seguro para o celular: É provável que em sua primeira experiência com um smartphone, seu filho não tenha os mesmos cuidados de um adulto. Ao optar por um seguro, você fica mais tranquilo quanto a possíveis prejuízos em caso de acidentes com o aparelho e, por outro, ao arcar com as parcelas do seguro, ou parte delas, seu filho dará mais valor ao bem conquistado.  Nossa dica é fazer a contratação online, direto no site da Bem Mais Seguro (www.bemmaisseguro.com). Lembre-se que o seguro só pode ser realizado por maiores de 18 anos, então estará em nome dos pais.
Em qualquer que seja a idade, os pais devem ficar atentos e se precaver em relação a um fenômeno muito observado atualmente, o consumismo infantil. Ou seja, querem, mas não precisam e cabe aos pais negociar e, se for o caso, negar. A dica é conversar sobre a real necessidade do smartphone e combinar as regras antes do uso.

FONDUE – HISTÓRIA, PREPARO, DICAS E RECEITAS




O frio chegou e, com ele, a vontade de comer aquelas comidinhas típicas da estação. Uma delas é a fondue, e o Chef Antônio Filho, da LC Restaurantes, especializada em refeições coletivas, conta a história da origem do prato, dá dicas e receitas para você elaborar em casa! Confira!

História
Ao contrário do que muita gente acredita, fondue é uma palavra feminina que significa queijo fundido ou derretido. Originária da Suíça francesa, conta-se que no século XIII moradores dos Alpes Suíços tiveram uma superprodução de queijo que endureceu com o inverno. Para evitar a perda e conservá-los, derreteram o excesso produzido e acrescentaram Kirsch (bebida alcoólica de cereja produzida ali).
Em meio à Segunda Guerra Mundial, por causa das batalhas e do inverno rigoroso, os camponeses que moravam nas regiões montanhosas não tinham como buscar mantimentos nas cidades. Para não morrer de fome, eles aproveitavam os restos de queijo, já que eram produtores de leite e fabricavam muito queijo. Com o principal ingrediente à mão e em fartura, acabaram inventando uma comida quente, simples, saborosa e nutritiva para aguentar o frio. A mistura ficava no fogo até derreter. Os camponeses, então, mergulhavam pedaços de pão no creme, enquanto borbulhava.
A iguaria só ganhou fama na década de 50, quando o chefe Conrad Egli, do restaurante Chalet Suísse, em Nova York, passou a servir o prato. Para complementar, criou a fondue de chocolate, que servia de sobremesa.

Quais os apetrechos essenciais?
O fogareiro é o passo inicial para fazer uma fondue. Para cozinhar sobre a mesa é preciso, antes de tudo, um fogareiro, que pode ser encontrado em diversos formatos e materiais. Os melhores são aqueles que o queimador é de fácil manejo, desliga-se facilmente e pode ser retirado sem expor-se ao risco de queimaduras.
Em geral, usa-se álcool como fonte de calor (apropriado para manter as fondues ferventes), mas pode-se usar ainda vela, gás ou energia elétrica.
O tempo de combustão em fogareiros a álcool, com chama alta, é mais ou menos de uma hora. Já em chama média ou baixa é de duas horas.
A vela é a fonte de calor mais fraca, com ela é possível derreter chocolate e manter as fondues e os molhos quentes, mas não é possível ferver ou fritar a carne. Já os queimadores que usam gás (butano) permitem cozimento sobre a mesa e com ele pode-se ferver em chama alta.
Existem também os aparelhos elétricos para fondue. Embora sejam mais práticos por permitirem o controle da temperatura, não têm o mesmo romantismo e o mesmo aconchego que os de chama.

Dicas
Para fazer a fondue de carne, você precisará de um fogareiro com queimador a álcool ou a gás e uma panela de aço inox, esmalte, cobre ou ferro revestido internamente de uma camada de esmalte. Prefira as panelas que vão se afunilando na parte superior, pois evitam que o óleo espirre.
Calcule 2 garfos por pessoa, um de cabo comprido, de preferência de madeira, com pequenos dentes retos para fritar a carne e um segundo (que pode ser o de sobremesa), para mergulhar a carne no molho. Diversos potes para molho e pratos individuais, uma tábua com a carne cortada em tiras e uma cesta de pão. Calcule 200 g de pão por pessoa e de preferência escolha os de casca mais firme. Uma escumadeira ou uma pequena peneira de cabo longo para retirar alguma coisa que venha a cair no óleo.

Tipos de carne
Você pode escolher carne de boi, cordeiro ou de aves desde que seja de textura delicada e sem gordura aparente. O filé mignon é o mais indicado pela sua maciez. Limpe-o bem e corte em cubos ou tiras.

Preparo
Não tempere a carne com sal antes de fritá-la, pois isto faria a carne criar água e, consequentemente, o óleo espirra e não coloque ervas sobre a carne antes de fritar, pois elas queimam e deixam um aroma desagradável.
Para levar a fondue de carne à mesa, coloque filme plástico entre as fatias de carne, isto evitará que elas grudem e facilitará o manuseio. Se a carne estiver cortada em tiras, enrole-a no garfo apropriado para fondue, se for cubo basta espetá-la. Só depois frite no óleo bem quente. Os garfos com dentes pequenos espetam com mais firmeza.
Para deixar sua fondue de carne mais saborosa, corte a carne e coloque-a em uma tigela forrada com rodelas de cebola. Regue com azeite de oliva, coloque um ramo de manjericão e salpique pimenta-do-reino em grãos (não coloque sal). Espalhe com uma camada de cebola e cubra com papel-alumínio ou filme plástico. Deixe tomar gosto por 12 horas. No outro dia, antes de servir, retire os pedaços de carne e seque com toalha de papel.
Para acompanhar a fondue de carne monte um conjunto de temperos e leve à mesa, como sal, páprica, pimenta-do-reino moída.
Só tempere a carne depois de frita. Distribua em pequenas tigelas pepino em conserva, azeitonas, mini cenouras, tiras de pimentão, pedaços de talo de salsão. Sirva pelo menos quatro molhos diferentes (veja sugestões de receita!).

E a de queijo?
Para este tipo de fondue, além do queijo, você vai precisar de uma cesta de pão. Siga atentamente a receita que você escolheu. Não há como errar. Se a fondue engrossar, aqueça a parte um pouco de vinho e despeje na massa sem parar de mexer. Se a fondue ficar mole, junte um pouco mais de queijo ralado, sem parar de mexer, até a massa encorpar. Outra opção é adicionar um pouco de maisena dissolvida em leite morno. Mexa até encorpar. Se a massa empelotar - isto normalmente acontece quando mistura-se vinho muito doce.
Para melhorar a textura, acrescente suco de limão, vinagre e vinho seco.
Cada vez que mergulhar o pão na massa de queijo, não deixe de mexer.
Assim, a fondue continuará cremosa até o fim. Se preferir, tempere com páprica ou sementes de erva-doce.

Os queijos mais indicados para fazer a fondue são:
Emmenthal do allgau ou suíço: queijo duro, amarelo-claro, de sabor suave.
Ideal para ser fundido após 6 meses de cura.
Bel paese: queijo italiano amanteigado, bem suave e cremoso. Deve ser combinado com um queijo mais duro.
Cantal: queijo francês bem curado, aromático e meio duro.
Cheddar: queijo inglês suave, duro, de consistência farinhosa. Antes de fazer a fondue, corte em cubos pequenos.
Chester: queijo inglês duro. O de cura recente é suave, já o de cura mais antiga tem sabor mais aromático e forte. É um queijo que derrete com facilidade.
Comté: queijo francês duro, parecido com o gruyère, dá bons resultados depois de derretido.
Edam: queijo de sabor suave.
Emmenthal: queijo suíço duro, de sabor suave. Depois de bem curado ganha um sabor bem forte.
Fontina: queijo italiano gorduroso, de aroma suave e sabor levemente adocicado.
Gouda: queijo cremoso, delicado e macio. Derrete com facilidade.
Gruyère: queijo suíço, duro e com um sabor mais forte que o emmenthal.
Mussarela: queijo italiano, levemente ácido. É indicado para preparar fondues à base de leite e não dá bons resultados quando misturados com bebida alcóolica.
Provolone: queijo italiano de casca bem dura e com um sabor adocicado quando fresco. Já curado torna-se picante. Para fondues deve-se misturar com emmenthal ou gruyère.
Tilsit: queijo alemão firme, de coloração dourada, gosto acre e levemente ácido. Para fazer fondue precisa ser misturado com queijo de sabor mais suave.

Delícias doces
A fondue doce é uma excelente sobremesa para dias frios. A mais comum é a de chocolate, mas vale a pena experimentar a de caramelo e a de marshmallow. O importante é saber que cada tipo de fondue requer uma temperatura adequada. A fonte de calor mais comum é o álcool, que pode ser usado para qualquer tipo de fondue, bastando regular a chama.
Excepcionalmente para o preparo da fondue de chocolate, aconselhamos utilizar a vela que não deve aquecer demais.

Fondue chocolate branco (no microondas)
Ingredientes:
300g de chocolate branco especial para fondue
110 ml de leite desnatado
frutas
Modo de Preparo:
Coloque o chocolate em um recipiente especial para microondas. Junte 110ml de leite desnatado e leve ao microondas por 3min. Após, retire e bata com uma colher por 1 min, até que fique cremoso. Se quiser, acrescente 2 colheres (sopa) de licor cointreau.

Fondue de carne
Ingredientes:
- Molho 1
½ xícara de maionese
1 colher (sopa) de cebola picada
1 colher (chá) de alcaparras picadas
2 colheres (sopa) de creme de leite
- Molho 2
1/2 xícara de maionese
1 colher (sopa) de curry em pó
2 colheres (sopa) de creme de leite
sal e pimenta-do-reino
- Molho 3
Mesmos ingredientes do molho 2, substituindo o curry por mostarda ¼ xícara de catchup
2 colheres (sopa) de geléia de damasco
1 colher (chá) de molho inglês
1 colher (chá) de vinagre
Molho 4
½ xícara de maionese
1 colher (café) de wasabi (raiz forte)
4 colheres (sopa) de catchup
3 colheres (sopa) de creme de leite
500 g de filé mignon cortado em cubos de 3 cm óleo de girassol ou canola para a fritura saleiro e pimenteiro Modo de Preparo:
Coloque o óleo em uma panela para fondue e leve ao fogo. Arrume os cubos de carne em uma travessa oval e decore a travessa com folhas de alface, pepinos e cebolinhas em conserva. Aqueça o óleo e transferira a panela para o aparelho de fondue. Sirva acompanhado

Fondue de queijo tradicional
Ingredientes:
400 g de queijo gruyére ralado
200 g de queijo emmenthal ralado
1 dente de alho sem casca partido ao meio
1 xícara (chá) de vinho branco
1 colher (chá) de suco de limão
2 colheres (chá) de maisena
4 colheres (sopa) de leite
4 colheres (sopa) de vodca
3 pitadas de pimenta-do-reino
1 pitada de noz-moscada
Modo de Preparo:
Esfregue o alho na parte interna de uma panela própria para fondue.
Coloque o vinho e o suco de limão e leve ao fogo até amornar. Reduza o fogo, junte os queijos e mexa bem até começar a derreter. Adicione a maisena dissolvida no leite e continue a cozinhar, mexendo sem parar, em movimentos na forma de 8 para o queijo não ficar em ponto de fio.
Acrescente a vodca, a pimenta e a noz-moscada e misture por mais 2 minutos, ou até ficar cremoso.
Transfira a panela para o fogareiro e leve à mesa. A fondue deve continuar a ferver. Sirva com pedaços de pão, de preferência os de casca dura, como o pão italiano. Espete-os no garfo próprio para fondue e mergulhe no queijo.

Fondue de marshmallow
Ingredientes:
2 xícaras (chá) de marshmallow
1 bolo de chocolate
Modo de Preparo:
Coloque o marshmallow em uma tigela refratária. Leve ao fogo em banho-maria por 3 minutos, ou até a água ferver. Retire do fogo, transfira para a tigela do fondue e coloque sobre o fogareiro. De preferência, opte pelo fogareiro que use vela como fonte de calor. Leve à mesa. Corte o bolo em pedaços pequenos. Espete um pedaço de bolo no garfo próprio para fondue, mergulhe na tigela e envolva o bolo no marshmallow.
Se preferir, sirva com pedaços
de morango.

Fondue de chocolate tradicional
Ingredientes:
150 g de chocolate meio amargo
2 colheres (sopa) de manteiga
1 xícara de creme de leite fresco
¼ xícara de leite condensado
Modo de Preparo:
Coloque na panelinha o leite condensado, a manteiga e o creme de leite.
Leve ao fogo baixo para que comece a ferver. Acrescente o chocolate picado e misture bem para que o chocolate derreta. Transfira para o aparelho de fondue e sirva acompanhado de pelo menos 4 das frutas (ex: morango, banana, maçã, mexirica, abacaxi, kiwi e uva Itália).




 LC Restaurantes - Com 26 anos no mercado de refeições coletivas, atuando em projetos especiais e personalizados, a LC Restaurantes se diferencia pela sua excelência em atendimento e serviços de alimentação para empresas, hospitais, escolas, varejo e hotelaria marítima, estando presente em nove
estados: São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Paraná, Rio Grande do Sul, Ceará, Pernambuco, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal. A empresa conta com equipes altamente qualificadas para desenvolver projetos diferenciados, planejando ambientes que proporcionem ganhos de qualidade de vida. Dentre seus serviços, destacam-se Sabor Brasil (Sabor do Chef, Sabor do Cliente e Sabor Saúde), Cozinha & Arte, Prato à La Carte, Grill, LC Conveniência, Cafeteria, e outros.

Sociedade médica lança campanha contra a pneumonia e pesquisa inédita aponta o impacto da doença no País





Levantamento mapeia prejuízos econômicos, sociais e emocionais provocados pela doença, que se torna uma ameaça ainda maior em meio aos surtos de gripe


Em um momento em que as atenções se voltam para os surtos de gripe provocados pelo vírus H1N1, um outro importante problema de saúde para o Brasil também ganha destaque: a pneumonia, uma das principais causas de internação no País, com elevada mortalidade. Isso porque a gripe facilita a locomoção pelo corpo da principal bactéria associada à pneumonia, o pneumococo, possibilitando que ela se desloque do nariz até os pulmões, levando à infecção. Essa bactéria está presente, quase sempre de forma assintomática, no nariz de 80% das crianças, conforme a literatura médica.

Pacientes com o sistema imunológico mais fragilizado, como crianças, idosos, gestantes e portadores de doenças crônicas, estão entre os públicos mais suscetíveis à pneumonia causada pela bactéria pneumococo. Mas, com a consolidação da vacinação infantil contra as doenças pneumocócicas nos últimos anos, vem ocorrendo um declínio de hospitalizações ligadas à doença nessa faixa etária1,2. Em contrapartida, houve um aumento no volume de internações de pessoas com 50 anos ou mais. A situação é ainda mais grave quando se considera o contexto nacional, marcado por um acelerado envelhecimento populacional, segundo tendência que vem sendo apontada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nos últimos anos.

Em 2015, por exemplo, a parcela com 50 anos ou mais correspondia a 45,7% dos 626.321 hospitalizados por pneumonia nos hospitais ligados ao Sistema Único de Saúde (SUS), porcentagem que era de 32,5% para os pacientes com 4 anos ou menos.  Já em 2009, um ano antes do início da vacinação infantil em massa, as crianças de até 4 anos correspondiam à maioria dos casos, ou 39,8% das 808.350 internações motivadas pela doença no período, enquanto os adultos com 50 anos ou mais somavam 248.398 pessoas, ou 30,7% do total. A situação, portanto, praticamente se inverteu.

Campanha         
O desafio, agora, é conscientizar a população madura sobre a importância da proteção. Esse é o objetivo da campanha Pneumonia Pneumocócica tem Vacina, lançada hoje pela Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT), com apoio da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) e da Pfizer. Com ações presenciais e plataforma digital, a iniciativa percorrerá o Distrito Federal e sete Estados do País:  São Paulo, Rio de Janeiro, Ceará, Pernambuco, Bahia, Rio Grande do Sul e Paraná. Em parques e shoppings selecionados, enfermeiros distribuirão materiais informativos sobre a pneumonia pneumocócica e suas formas de prevenção.

O público poderá encontrar mais informações sobre a campanha no portal www.pneumoniatemvacina.com.br, além de acompanhar a programação prevista para cada cidade na fanpagewww.facebook.com/pneumoniatemvacina. “É preciso provocar uma mudança efetiva no hábito vacinal dos brasileiros. Muitos acreditam, erroneamente, que vacinas são importantes apenas para as crianças. Por isso, necessitamos levar adiante um trabalho contínuo de conscientização”, afirma o pneumologista Fernando Luiz Cavalcanti Lundgren, presidente eleito da SBPT para o biênio 2017-2018.

Pesquisa
Mesmo entre os adultos que conhecem a importância da prevenção contra as doenças pneumocócicas, dúvidas prevalecem. É o que mostra um levantamento inédito sobre o tema realizado em seis capitais do País e divulgado hoje. Realizada pelo Instituto Global Market Research, a pedido da Pfizer, a pesquisa Retratos da Pneumonia envolveu 600 participantes.  E, embora 57% desses entrevistados tenham admitido que poderiam ter feito algo no passado para prevenir a pneumonia, o desconhecimento sobre as formas mais adequadas de proteção prevalece. Nenhuma das pessoas que acreditam que poderiam ter evitado a pneumonia citou a vacinação. Entre as respostas mais comuns aparece, por exemplo, a falsa percepção de que evitar friagem poderia ter impedido o surgimento da doença, o que na verdade constitui um mito.

Outra confusão comum quando o assunto é a prevenção de doenças pneumocócicas aparece com destaque no levantamento. A maioria das pessoas, ou 50,7% do total, acredita que a vacina contra a gripe protege também contra a pneumonia, quando na verdade a imunização contra cada uma dessas doenças é feita por meio de vacinas completamente diferentes. No caso da vacina contra a pneumonia pneumocócica, por exemplo, basta uma única dose para que o adulto fique protegido durante toda a vida dos sorotipos contemplados pelo imunizante.

O levantamento mostrou também que a pneumonia, além de comprometer a saúde do paciente, impacta fortemente outras áreas de sua vida, com repercussões econômicas, sociais e emocionais. São comuns, por exemplo, prejuízos profissionais e perdas sociais relevantes, considerando a necessidade de internação em grande parte dos casos e de tratamento prolongado. De fato, 66,2% dos entrevistados tiveram de se afastar do trabalho em função da doença. E por muito tempo: essa ausência durou, em média, 21 dias. Já o tratamento se estendeu por 28 dias, em média. Além disso, 59,3% dos participantes alegaram perdas sociais e emocionais significativas, como o afastamento da família e dos amigos, bem como a impossibilidade de comparecer a eventos únicos e importantes, como casamentos e formaturas.

De modo geral, 64,5% dos participantes, o que representa 387 pessoas, disseram que foram impactados de alguma forma pela pneumonia. Desses, quase um terço (27,9%) relatou que um familiar também teve de se afastar do trabalho para auxiliá-lo no tratamento. Ainda em relação aos impactos econômicos da doença, 46% dos entrevistados alegaram que os custos domésticos aumentaram por causa da enfermidade. Além disso, 49,1% deles apontaram gastos extras com transporte e 84,8% declararam que tiveram mais despesas com medicamentos.

A pesquisa envolveu pacientes com 18 anos de idade ou mais, moradores de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Porto Alegre e Curitiba. Quase quatro a cada dez pacientes (37,8%) tiveram de ser hospitalizados e, dentro desse grupo, a internação durou 14 dias, em média. “Por meio desse trabalho constatamos que os prejuízos da doença vão muito além dos aspectos orgânicos, o que é extremamente valioso para um momento em que se valoriza, cada vez mais, um olhar voltado para o paciente como um todo, e não apenas para a doença que ele apresenta”, afirma o diretor médico da Pfizer, Eurico Correia.

Referências:
1.                  Afonso, Eliane T. Effect of 10-Valent Pneumococcal Vaccine on Pneumonia among children, Brazsil. Emerging Infectious Diseases Journal.
2.                  Andrade, Ana Lucia. Evaluating the impact of PCV-10 on invasive pneumococcal disease in Brazil: A time-series analysis. Human Vaccines & Immunotherapeutics. Volume 12, Issue 2, 2016



Fonte: Pfizer

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