Especialista
destaca os principais imunizantes e esclarece questões sobre a proteção das
criançasFreepik
Você sabia que após os quatro anos existem diversas
vacinas importantes para a proteção dos pequenos? Garantir que eles recebam
todas as doses necessárias é fundamental para resguardá-los contra diversas
doenças infecciosas.
Segundo dados do Ministério da Saúde divulgados no
início deste ano, a cobertura vacinal infantil ainda não alcançou as metas
estipuladas, a pentavalente alcançou 81,6%, poliomielite (81,5%, pneumo 10
(82,3%), tríplice viral (89,5%) e a rotavírus (78,5%). Já a de influenza
infantil está ainda mais baixa, registrando apenas 56,8%.
Após os quatro anos, existem diversos
imunizantes importantes que atuam de forma preventiva. “É fundamental para o
desenvolvimento saudável de todas as crianças e adultos, que os pais ou responsáveis
se atentem ao calendário vacinal. Isso é importante para garantir a proteção da
população e garantir o controle de doenças já erradicadas no Brasil”, comenta o
Dr. Fábio Argenta, cardiologista, sócio-fundador e diretor médico da Saúde
Livre Vacinas, rede de clínicas focadas em vacinas que oferecem o que há de
mais moderno nos cuidados com a prevenção.
Argenta destaca os imunizantes que devem ser
aplicados à partir dos quatro anos de idade:
Difteria, Tétano e Coqueluche
(DTPa): a tríplice bacteriana acelular é importante para
proteger contra difteria, tétano e coqueluche, que podem ser graves e até
fatais, especialmente em crianças pequenas.
Inativada Poliomielite (VIP): protege contra a poliomielite, uma doença viral que pode causar
paralisia permanente. A dose do reforço é essencial para garantir que a
imunidade se mantenha ao longo do tempo.
Oral Poliomielite (VOP): pode ser administrada como parte do esquema de vacinação, dependendo das
recomendações locais. Ela complementa a proteção oferecida pela VIP (citada
acima).
Sarampo, Caxumba e Rubéola: a tríplice viral (MMR) é administrada entre 4 e 6 anos, reforçando a
imunidade adquirida com a primeira dose.
Varicela (catapora): é recomendada para proteger contra essa doença viral comum na infância.
A segunda dose é geralmente administrada aos 4-6 anos, proporcionando uma
proteção duradoura.
Influenza (gripe): é recomendada anualmente para todas as crianças a partir dos 6 meses de
idade. Ela é especialmente importante em idade escolar, quando as crianças têm
um contato amplo com outras crianças e têm maior risco de transmissão do
vírus.
Hepatite A: embora não seja grave em crianças, ela pode causar sintomas debilitantes
e ser transmitida facilmente. A segunda dose é administrada 6 meses após a
primeira.
“A vacinação é uma das intervenções de saúde
pública mais eficazes e seguras para prevenir patologias graves. Não protegem
apenas as crianças imunizadas, mas também ajudam a prevenir a propagação de
doenças na comunidade”, completa Argenta.
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