Passear de carro com o pet é uma diversão a mais para a família e para o próprio animal. O entusiasmo de quando entra no carro dá a sensação de que é a primeira vez, proporcionando experiências inusitadas que contagiam quem está no veículo. Mas, ao mesmo, liga o sinal de alerta: a segurança do pet e a atenção do motorista devem ser redobradas.
A boa
notícia é que há vários recursos para mantê-los protegidos, inclusive cintos de
segurança feitos especialmente para cães. Outra opção é usar a caixa de
transporte, que deve estar sempre trancada e presa de maneira que não se
movimente diante de uma manobra brusca. Uma possibilidade é colocá-lo no chão
do chão, entre os bancos da frente e de trás.
"Nem
sempre essa é a ideia das mais desejadas, o jeito é recorrer a outras formas de
proteção. Independente de qual seja, adote as medidas obrigatórias. A primeira
delas é não dirigir com animal no colo, entre os braços e pernas, conforme
estabelece o Inciso II do Art. 252 do Código de Trânsito Brasileiro
(CTB)", explica Simone Cordeiro, diretora-comercial da Au!Happy, plano de
saúde específico para pets.
Outra
orientação importante é conduzir o animal sempre no banco de trás. "Ainda
que seja treinado e que não ofereça o risco de subir no colo do motorista, essa
postura visa garantir a própria segurança do pet, mesmo que não seja uma
normativa prevista em lei", acrescenta Simone.
Para evitar
acidentes mais graves, também é recomendado adotar uma prática contrária àquilo
que muitos donos de pets fazem, que é dirigir com os vidros abertos quando ele
estiver dentro do veículo. Jamais permita que o animal coloque a cabeça para
fora do carro. O Art. 235 do CTB veda o transporte de pessoas, animais ou carga
nas partes externas do veículo, e esse tipo de comportamento se enquadram nessa
proibição.
Para
compensar os vidros fechados, deixe o ar condicionado ligado numa temperatura
agradável, pois alguns animais domésticos são mais sensíveis a climas extremos.
"Para evitar aquele alvoroço natural do animal em transporte, torne o
passeio aprazível também para ele. Uma boa forma é investindo em alguns
brinquedos que o entretenha ou em petiscos da preferência dele. Por ser um
passageiro em especial, o tratamento também precisa ser diferenciado",
finaliza a diretora da Au!Happy.
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