Médica detalha as principais causas, métodos de diagnóstico e opções de tratamento
Entender qual a diferença
entre infertilidade e esterilidade é uma das dúvidas mais comuns entre os
casais que enfrentam dificuldades para engravidar. De acordo com a Organização
Mundial de Saúde (OMS), a infertilidade é definida como a incapacidade de
conceber naturalmente após um ano de relações sexuais regulares e sem métodos
contraceptivos. A esterilidade, por sua vez, refere-se à incapacidade de
produzir óvulos ou espermatozoides. Para mais detalhes, a farmacêutica Organon,
empresa focada em saúde feminina, convidou a Dra. Alessandra Evangelista,
ginecologista especialista em Reprodução Humana.
A especialista alertou que,
em 2023, a definição de infertilidade foi ampliada pela Sociedade Americana de
Medicina Reprodutiva, sendo classificada como uma condição caracterizada pela
incapacidade de obter uma gravidez bem-sucedida, considerando histórico médico,
idade e resultados de exames.
Dados da OMS revelam que uma
em cada seis pessoas em todo o mundo sofre de infertilidade. A esterilidade,
embora seja uma condição menos comum, também impacta a vida de muitos
indivíduos. De acordo com a Dra. Alessandra, as causas de infertilidade são
variadas, distribuídas igualmente entre problemas femininos, masculinos e
mistos.
"Entre as mulheres, as
causas mais comuns são problemas ovulatórios, nas trompas e endometriose. Nos
homens, a varicocele e infecções que afetam a qualidade dos espermatozoides são
prevalentes. Já a esterilidade pode ser causada por condições oncológicas,
infecciosas ou genéticas que impedem a produção de células germinativas",
explica.
O diagnóstico da
infertilidade geralmente inicia com uma consulta médica detalhada, que inclui
avaliação do histórico clínico, exames físicos e específicos. “Exames como
marcadores hormonais, espermograma e histerossalpingografia podem auxiliar na
identificação da causa”, detalhou a especialista. Dra.
Alessandra também destacou a importância da idade como um fator que impacta a
fertilidade feminina. “A partir dos 35 anos, a reserva ovariana reduz em número
e qualidade. Por isso, é importante que mulheres que desejam engravidar
planejem sua gestação com antecedência," afirmou a especialista.
A ginecologista aponta a
reprodução assistida como uma das alternativas para casais que enfrentam
dificuldades para engravidar naturalmente. “Técnicas como coito programado,
inseminação intrauterina (IIU) e fertilização in vitro (FIV) oferecem esperança
para aqueles que sonham em ter filhos”, esclareceu. Nos casos de esterilidade,
a especialista não descartou a possibilidade de ser temporária. “Pode acontecer
em casos de distúrbios hormonais ou infecciosos”, concluiu.
Além disso, é importante também considerar a preservação da fertilidade através do congelamento de óvulos, espermatozoides e/ou embriões, no caso de indivíduos que planejam postergar a concepção. Com essas orientações, a Dra. Alessandra Evangelista busca esclarecer e tranquilizar casais e indivíduos na jornada da concepção, reforçando a importância de buscar orientação médica especializada.
Organon
www.organon.com/brazil
Nenhum comentário:
Postar um comentário