O pronto
atendimento em casa não elimina a necessidade de procurar o médico-veterinário
na primeira oportunidade
Um caco de vidro perdido na rua, uma brincadeira
mais entusiasmada, uma quina de móvel afiada... São muitos os riscos de
acidentes a que os pets estão sujeitos dentro e fora de casa. Nessas horas, ter
um kit de primeiros socorros à mão é um recurso importante para amenizar o
desconforto do animal.
“Numa situação emergencial, pequenas intervenções,
se bem empregadas, podem ser importantes aliadas até que o tutor tenha tempo de
buscar um profissional veterinário”, aconselha a médica-veterinária Camilla
Oliveira Mendes, coordenadora de Internação e da Unidade de Terapia Intensiva
do Hospital Veterinário Veros.
Mas atenção! Após o primeiro atendimento em casa, a
recomendação é procurar imediatamente o médico-veterinário, até mesmo nos casos
de ferimentos externos. Uma bandagem ou curativo podem ser aplicados de
imediato, mas o tutor deve ter plena consciência de que é uma medida de
contenção e que não elimina a necessidade de passar por uma consulta.
O alerta é ainda mais imperativo caso o animal
apresente alguma manifestação clínica. Para vômito, diarreia, coceira e
irritação nos olhos, por exemplo, a automedicação está automaticamente descartada.
“É uma prática contraindicada. Manifestações clínicas diversas podem ser
subvalorizadas e negligenciadas se houver a facilidade de medicar em casa,
potencializando um atraso no diagnóstico”, adverte Camilla.
Por isso, quando se fala em manter um kit de
primeiros socorros em casa, bandagens e gases para um curativo rápido, água
oxigenada e soro fisiológico para limpeza da lesão são suficientes para
proteger um corte ou lesão e ajudar a estancar o sangramento até que o paciente
chegue ao consultório veterinário.
É preciso cuidado. Um kit de primeiros socorros é
um valioso aliado, mas também representa um risco se o tutor avaliar que o
pronto atendimento em casa é suficiente. “Muitas vezes, problemas graves
começam com sintomas simples. Um episódio de vomito esporádico, uma diarreia
que passou rápido ou uma tosse recorrente podem esconder doenças graves que
precisam de intervenção mais assertiva”, reforça Camilla.
Seja um ferimento por acidente, uma manifestação clínica ou um comportamento incomum, a recomendação é resistir à tentação de “esperar sarar sozinho” ou ministrar “aquele remedinho que sempre funciona”. Procure seu médico-veterinário na primeira oportunidade. Ele é o profissional indicado para avaliar o caso, prestar o atendimento adequado e indicar o melhor tratamento.
Fonte: Camilla Oliveira Mendes é graduada em Medicina Veterinária na Universidade de Uberaba e possui ampla experiência em Terapia Intensiva e Anestesiologia, com mais de 10 anos de atuação na área. Docente em cursos de atualização e pós-graduação na área Médica Veterinária Intensiva, é também doutoranda em Anestesiologia na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP). Já atuou como coordenadora de Internação e Unidade de Terapia Intensiva em grandes hospitais na Grande São Paulo, cargo que exerce atualmente no Hospital Veterinário Veros.
Veros Hospital Veterinário
Endereço: Av. Brigadeiro Luís Antônio, 4643, Jardim Paulista – São Paulo, SP.
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