Elainne Ourives
aponta padrões inconscientes que travam o fluxo de prosperidade, mesmo entre
mulheres espiritualizadas
Meditação, orações, afirmações positivas e até
práticas energéticas como visualizações guiadas, acender velas e escrever
cheques de abundância. Mesmo com todo esse repertório, muitas mulheres seguem
enfrentando limitações financeiras. Segundo a psicanalista e especialista em
reprogramação mental Elainne Ourives, isso não acontece por falta
de esforço, mas sim por uma desconexão entre intenção e frequência.
“A espiritualidade, quando não é sustentada
vibracionalmente, vira apenas teoria bonita. Você pode ser uma excelente pessoa
e ainda assim viver em escassez, se seu campo estiver desalinhado”, explica a
autora best-seller e criadora da Técnica Hertz®.
Para a especialista, prosperidade não é uma
recompensa por bom comportamento, mas o reflexo direto da frequência que se
sustenta no dia a dia. “O universo não responde ao que você deseja e merece,
mas ao que você vibra com consistência”, afirma.
Esse desalinhamento ocorre de forma sutil e, na
maioria das vezes, inconsciente. Mesmo mulheres conectadas com práticas
espirituais e autoconhecimento podem estar presas a mecanismos emocionais que
limitam sua abundância, sem sequer perceberem.
Dinheiro como extensão da
vibração
Estudos recentes em neurociência reforçam a ideia
de que a forma como o cérebro interpreta o dinheiro está diretamente ligada a
padrões formados na infância. Uma pesquisa do Journal of Personality and
Social Psychology mostrou que crenças limitantes sobre finanças são
internalizadas ainda na fase de desenvolvimento e moldam as decisões econômicas
na vida adulta.
Para Elainne, é nesse ponto que entra a importância
da reprogramação vibracional: "Você pode ter lido livros, assistido a
filmes como O Segredo e até feito diversos rituais de atração. Mas se
internamente você vibra em medo, culpa ou escassez, é essa a realidade que será
refletida."
Ela destaca que há três dinâmicas emocionais que
impedem mulheres de acessar uma vida financeiramente mais fluida:
1. A culpa de desejar mais
Desde cedo, muitas mulheres aprendem que ambição é
algo negativo, incompatível com espiritualidade. Isso cria uma dissonância
entre o que se quer e o que se sente. “Você pede, mas vibra culpa. Deseja, mas
se sabota. Ganha, mas perde”, resume Elainne. O resultado é um campo energético
instável, que repele exatamente o que se tenta atrair.
2. A identificação com a luta
Manter-se conectada à narrativa de dificuldade,
como “nunca foi fácil pra mim” ou “não tive privilégios”, reforça o padrão de
sobrevivência. “Enquanto essa identidade vibracional estiver ativa, você vai
viver para equilibrar, pagar conta e não faltar. E não para cocriar”, pontua a
especialista.
3. A crença no sacrifício como
valor
A ideia de que é preciso trabalhar duro, se provar
e sofrer para merecer prosperidade ainda é muito comum. Essa frequência,
segundo Elainne, está enraizada no paradigma da dor e da escassez. “A vibração
da abundância é leve, natural, disponível. Não tem culpa, esforço ou tensão.
Tem alinhamento, permissão e entrega”, enfatiza.
Caminhos para reposicionar o
campo vibracional
Como reverter esse cenário? Para Elainne, a
resposta está em práticas que rompem com o ciclo inconsciente de escassez e
realinham o campo energético à frequência da prosperidade. Esses materiais são
gratuitos, direcionados para cada um dos principais pilares da vida,
disponíveis no aplicativo da especialista ou no canal do youtube.
Ela propõe três passos iniciais:
- Reconhecer
sua origem energética: “Eu honro minha origem terrena, mas escolho agora a
minha herança espiritual. Eu sou filha da abundância. Eu vibro como a
Fonte vibra.”
- Eliminar
julgamentos sobre o dinheiro: Reescrever frases internalizadas na infância
como “dinheiro não traz felicidade” para versões alinhadas à prosperidade.
- Ativar
o campo de recebimento: Incorporar afirmações como “Eu me permito
prosperar” e “Eu sou a frequência da riqueza” com constância.
“A transformação não vem de fazer mais, mas de vibrar diferente. Quando você troca a escassez pelo alinhamento, o medo pelo comando e a sobrevivência pelo merecimento, o dinheiro deixa de escapar e começa a fluir”, conclui Elainne.
Nenhum comentário:
Postar um comentário