As deformidades
mamárias durante a adolescência podem afetar profundamente a autoestima e a
qualidade de vida das jovens. Entre as condições mais comuns estão a hipertrofia mamária, a mama tuberosa, o mamilo
invertido, assimetrias mamárias e
outras alterações que, além de provocar desconforto estético, podem trazer
consequências físicas e emocionais. Quando necessário, as cirurgias estéticas e
reparadoras podem ser uma solução viável, desde que realizadas de forma
consciente e criteriosa.
De acordo com o Dr. Fernando Amato, cirurgião plástico e membro da Sociedade Brasileira de
Cirurgia Plástica, “mamoplastia redutora para adolescente com hipertrofia
mamária é uma cirurgia que visa diminuir o tamanho e o peso das mamas, trazendo
alívio aos desconfortos físicos e psicológicos. A idade indicada geralmente é
após o término do desenvolvimento, ou seja, após a primeira menstruação e o
crescimento das mamas terem estabilizado”, explica o especialista. Ele reforça
que, em média, isso ocorre por volta dos 15 anos, mas o momento ideal deve ser
avaliado individualmente, em conjunto com a paciente, seus responsáveis e
outros especialistas que fazem o acompanhamento da jovem como
endocrinologistas, pediatras e ginecologistas.
Adolescentes com
alterações na mama costumam relatar problemas que vão além das questões
estéticas. Condições como hipertrofia mamária provocam dores no pescoço e nas
costas, enquanto deformidades como a mama tuberosa e os mamilos invertidos
geram impactos emocionais significativos, incluindo baixa autoestima, vergonha,
desconforto social e dificuldade para se expressar. As alterações, muitas
vezes, acabam restringindo a vida social da jovem, limitando, por exemplo, o
uso de roupas mais justas ou idas à praia.
“Os procedimentos reparadores podem ajudar a resgatar a qualidade de vida da paciente, oferecendo não apenas melhorias estéticas, mas também o resgate do bem-estar físico e emocional”, ressalta Dr. Amato.
Abaixo, o
especialista pontua os procedimentos mais procurados pelas adolescentes em seu
consultório:
-
Mamoplastia Redutora: Cirurgia que
reduz o tamanho e o peso das mamas, aliviando dores musculares e desconfortos
emocionais associados à hipertrofia mamária.
-
Correção da Mama Tuberosa:
Reestrutura o formato da mama, reposiciona o sulco mamário e reduz o diâmetro
da aréola. Muitas vezes, a cirurgia é associada à colocação de próteses de
silicone para resultados mais naturais e proporcionalidade.
-
Correção de Mamilo Invertido: Pode
ser congênito, quando o mamilo, em vez de se projetar para fora da aréola,
encontra-se retraído ou “puxado para dentro. A cirurgia visa corrigir essa
retração, que pode causar desconforto ou – no futuro - dificuldade na
amamentação.
- Simetrização Mamária: Ajusta diferenças no tamanho, formato ou posição das mamas para oferecer mais harmonia estética. Esse tipo de cirurgia pode ser feito por diversas razões, incluindo diferenças naturais entre as mamas e alterações pela perda de peso.
Dr. Fernando C. M. Amato – Graduação, Cirurgia Geral, Cirurgia Plástica e Mestrado pela Escola Paulista de Medicina (UNIFESP). Membro Titular pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, membro da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (ISAPS) e da Sociedade Americana de Cirurgiões Plásticos (ASPS).
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