Procedimentos
cirúrgicos e tecnologias menos invasivas prometem resultados duradouros, mas
exigem cautela quanto a riscos e custos elevados
A procura por tratamentos de rejuvenescimento
facial cresce entre brasileiras, que representam 86% dos pacientes de cirurgia
plástica no país, de acordo com levantamento da Sociedade Internacional de
Cirurgia Plástica Estética (ISAPS). Nesse cenário, técnicas cirúrgicas mais
profundas e tecnologias menos invasivas, como laser e ultrassom, têm se
consolidado como alternativas para tratar a flacidez da pele.
O cirurgião plástico Dr.
Christian Ferreira, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia
Plástica (SBCP) e da Brazilian Association of Plastic Surgeons (BAPS), explica
que os avanços têm permitido resultados cada vez mais naturais. “O Lifting
Facial SMAS Alto Estendido, por exemplo, reposiciona profundamente músculos e
pele, garantindo durabilidade de até 15 anos. É uma técnica que exige ambiente
hospitalar, anestesia geral e uma recuperação criteriosa”, afirma.
Entre os procedimentos cirúrgicos, o Deep Plane
Face Lift é apontado como o mais profundo, com custo médio entre R$ 80 mil e R$
120 mil. Já o Mini Lifting, indicado para casos de flacidez leve a moderada,
dura cerca de 2 a 3 horas e tem efeito de até 7 anos. “A escolha do método
depende do grau de flacidez e da expectativa do paciente. Um lifting temporal
pode ser suficiente para rejuvenescimento do olhar, enquanto o lifting de
pescoço corrige excessos nessa região”, detalha Ferreira.
Além das cirurgias, tecnologias menos invasivas
como o Liftera, que utiliza ultrassom de alta intensidade, e o Fotona,
baseado em laser, têm atraído pacientes que desejam evitar cortes. No Brasil,
esses procedimentos variam de R$ 3 mil a R$ 7 mil por sessão. “São métodos
eficazes para flacidez inicial e podem retardar a necessidade de cirurgias mais
complexas, embora demandem manutenção periódica”, ressalta o especialista.
Segundo a ISAPS, o Brasil realizou mais de 1,6
milhão de cirurgias plásticas em 2023, mantendo-se entre os líderes mundiais.
Embora o rejuvenescimento facial ainda represente uma parcela menor em
comparação a cirurgias de mama e contorno corporal, a procura tem aumentado
entre mulheres acima dos 40 anos.
Ferreira reforça a importância da escolha
criteriosa. “É fundamental alinhar expectativas, compreender os riscos de cada
técnica e buscar acompanhamento com cirurgiões plásticos qualificados. O
resultado pode ser muito satisfatório, mas a segurança vem em primeiro lugar”,
conclui.
Christian Ferreira - Ele é médico cirurgião plástico, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) e da Brazilian Association of Plastic Surgeons (BAPS). É especialista em cirurgias de contorno corporal, como Lipo HD 360, mommy makeover e cirurgias mamárias com cicatriz reduzida. Atua como CEO e fundador da Lumivie Clinique, clínica de cirurgia plástica e estética localizada em Pelotas (RS), bem como em Balneário Camboriú e São Paulo. Também lidera a franquia Vascularte, rede voltada a tratamentos de varizes 100% ambulatoriais e sem cirurgia, atualmente com três unidades no Brasil e plano de expansão para novas cidades em 2025. Além da prática médica, é idealizador da mentoria LMV Club, focada em formação de médicos empresários nas áreas de liderança, gestão e estratégias de vendas.
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