- A mostra Brasil: Arte Popular ocupa dois andares com mais de
400 itens e celebra a diversidade e a força da criação popular nacional;
- Reunindo coleções Brasil afora, a exposição exibe obras,
objetos diversos, vestimentas artesanais, cerâmicas, esculturas em
madeira, pinturas, máscaras e indumentárias de festas populares e
religiosas;
- Lúdica e interativa, a exposição permite que o público
circule entre as obras e conta com uma grande mesa digital de percussão,
junto a instrumentos brasileiros criados artesanalmente;
- Entre os destaques, está um ambiente dedicado a figuras
essenciais para a arte popular do Brasil, como Nino, Zé do Chalé e Mestre
Cunha;
- Com 21 estados representados por artistas locais, a
mostra desbrava um Brasil profundo e resgata origens étnicas,
possibilitando ao visitante se reconhecer em sua própria essência.
O Farol Santander São Paulo, centro
de cultura, turismo lazer e gastronomia, recebe, de 22 de agosto a 23 de novembro
de 2025, a exposição Brasil: Arte Popular, com
curadoria de Leonel Kaz e Jair de Souza. A mostra, uma das
mais significativas, completas e representativas já realizadas sobre o tema,
reúne cerca de 200 conjuntos artísticos,
totalizando mais de 400 itens que representam a
inventividade, a força simbólica, as tradições, as origens e a relevância de
uma arte moldada em estado puro pelas mãos dos brasileiros.
Em mais de 600m² de área expositiva, são contemplados artistas e
trabalhos desde os primórdios da criação em território nacional, até a
contemporaneidade. A exposição ocupa as galerias dos andares 20 e 19 e conta
também com interatividade a partir de uma mesa percussiva digital e
instrumentos musicais artesanais e orgânicos.
A arte popular brasileira é singular e pode ser considerada a mais
diversa do mundo. No Brasil, cada artista propõe sua originalidade própria, por
meio do território em que habita e dos materiais que utiliza (barro, argila,
madeira, ferro, folha de flandres, penachos).
A partir desta origem, há a criação de um universo que traduz a
herança histórica recebida de seus antepassados, das lendas que cada qual
escutou, da música e ritmos que ouviu. A arte popular brasileira faz com o que
o público se reconheça nela e, ao mesmo tempo, conheça um Brasil ainda não tão
desbravado em diversas medidas.
De acordo com a proposta curatorial e ampla pesquisa realizada em
território nacional, junto a colecionadores de todo o Brasil, essa exposição
faz brotar, diante dos olhos, um país profundo, que é capaz de entrelaçar as
suas origens étnicas com toda uma magia. E é justamente no mesmo momento em que
todos os olhos do mercado de arte se voltam, finalmente, à importância da arte
popular, que o Farol Santander São Paulo promove uma das mais amplas exposições
sobre o tema.
“Essa é uma exposição espetáculo, possivelmente, a maior sobre
arte popular brasileira já realizada. Nossa arte popular é nossa história. Há
uma África inteira dentro de cada um de nós. Há uma inteira América também.
Mostrar a força destes territórios e destas origens não apenas por palavras,
mas por objetos criados pela mão inventora de coisas, é o propósito da
exposição”, analisa o
curador Leonel Kaz.
Alguns mestres são homenageados com salas próprias, como Nino
(CE), Zé do Chalé (SE) e Mestre Cunha (PE). Destaque também para trabalhos de
Mestre Vitalino (PE), Ana das Carrancas (PE), Conceição dos Bugres (MS), Nhô
Caboclo (PE), Oziel (PB) e Jacinta Francisca Xavier (MG), entre outros.
“É uma grande satisfação para o Farol Santander São Paulo
receber a exposição Brasil: Arte Popular, que exibe, pelo olhar da curadoria, a
mais importante seleção de obras já vistas numa exposição do gênero. São
trabalhos de conteúdo histórico, desde os pioneiros no artesanato popular até
os dias de hoje.”, comenta Maitê Leite, vice-presidente
Institucional do Santander Brasil.
A expografia foi pensada como instalações de arte, nas quais as
obras transcendem a elas mesmas, pois passam a ser protagonistas, desenhando o
espaço. O percurso livre, sem divisões, permite ao público adentrar, de fato,
no universo imagético das obras. Estão expostas esculturas em madeira e barro,
além de cerâmicas, pinturas sobre tela e madeira, máscaras e figura zoomorfas,
vestimentas e instrumentos musicais artesanais e objetos lúdicos e
surrealistas.
A iluminação é feita de modo a teatralizar os ambientes,
valorizando cada objeto ou conjuntos agrupados. Em ambos os andares, projeções
em vídeo de frases ditas pelos artistas participantes, além de imagens
diversas, criam um verdadeiro aspecto de integração.
“Essa
exposição retrata a potência cultural e inventiva do brasileiro. Queremos que o
visitante perceba e sinta que este Brasil que estará exposto é o mesmo Brasil
que nos habita por dentro, nossa formação, o que anima e envolve nosso olhar e
nossos sentidos.”,
reflete o curador Jair de Souza.
Grandes Homenagens
A galeria do 19º andar ainda revela ambientes específicos em
reverência a três personagens essenciais e representativos da arte popular
brasileira:
NINO (CE): Como um objeto de madeira pode se transformar em pura poesia? Nino
consegue esta proeza. Lélia Coelho Frota, autora do Pequeno Dicionário da
Arte do Povo Brasileiro (2005), teve um olhar certeiro sobre o significado
de Nino: pássaros, elefantes, bois, macacos, cenas de rituais como casamentos e
reisados são esculpidos em alto-relevo ou recortados na parte superior do bloco
original, que recebe uma pintura em que certas cores - rosas, azuis, vermelhos,
verdes, amarelos -, temperadas e regidas por Nino, constituem-se em uma
extraordinária galeria de estrelas do sertão.
ZÉ DO CHALÉ (SE): Descendente dos índios Xocó, sempre trabalhou na construção
de chalés com cobertura de palha (os mocambos). A coleção de peças de Zé do
Chalé impressiona pela forma como ele elabora, numa única peça, uma verdadeira
catedral barroca de arabescos, pássaros, colunas, criando um mundo próprio. Ele
tinha 90 anos de idade quando começou essa produção.
MESTRE CUNHA (PE): A exposição finaliza com os notáveis objetos escultóricos de
Mestre Cunha, artista lúdico e surreal, criador de veículos aéreos, misturando
pássaros-gente e aviões, carrinhos estranhos e futuristas, coloridos, com nomes
inacreditáveis. A todos estes objetos, se somará uma projeção de pássaros,
lúdica e interativa.
A exposição Brasil: Arte Popular é
apresentada pelo Ministério da Cultura, via Lei Rouanet, tem patrocínio do
Santander Brasil e Zurich Santander e produção executiva da Aprazível Edições e
Arte. A curadoria é de Leonel Kaz e Jair de Souza, produção de Luiza Mello e
Erilma Leal, com projeto luminotécnico de Samuel Betts.
Serviço
exposição Brasil: Arte Popular
Endereço:
Rua João Brícola, 24 – Centro (estação São Bento – linha 1, azul do metrô)
Quando:
de 22/08/2025 a 23/11/2025
Funcionamento:
terça-feira a domingo
Horários:
09h às 20h
Ingressos:
R$ 45,00 (R$ 22,50, meia-entrada)
Compra
online: Site do Farol Santander São Paulo - clique
aqui - vendas também na bilheteria local
Cliente
Santander: 10% de desconto comprando com o cartão Santander (em até 8
ingressos).
Cliente
Santander Select: 10% de desconto comprando com o cartão Santander Select (em
até 8 ingressos), e prioridade na fila de entrada para o Farol.
Site
Farol Santander: farolsantander.com.br
Classificação:
livre


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