Consultoria com
sede na Flórida destaca erros comuns de internacionalização e oferece roteiro
prático para reduzir riscos e validar negócios no mercado americano
Expandir uma empresa brasileira para os Estados
Unidos exige muito mais do que ambição e desejo de crescimento. A avaliação é
de Alfredo
Trindade, administrador / economista e CEO da Ecco Planet Consulting, empresa
especializada em internacionalização de negócios e investimentos, com sedes nas
cidades de Orlando e Miami nos Estados Unidos, Flórida.
Com mais de dois mil projetos conduzidos desde
2010, o especialista estruturou um roteiro com cinco etapas consideradas
essenciais para que empreendedores brasileiros tenham êxito na operação em solo
americano. “O maior erro que observamos é o empresário acreditar que abrir uma
LLC resolve tudo. Mas não existe sucesso sem planejamento tributário, estudo de
mercado, entendimento das regras locais e adaptação ao perfil do consumidor
americano”, afirma Trindade, que atua há 20 anos com internacionalização de
negócios e investimentos.
Entre as falhas mais recorrentes identificadas
estão a ausência de diagnóstico prévio, despreparo cultural, subestimação do
compliance regulatório e escolha equivocada do local para a operação. “Cerca de
70% das empresas brasileiras que fracassam nos EUA não realizaram validações de
produto com o público local e iniciaram suas atividades sem uma estrutura
jurídica e societária sólida”, alerta.
Com base em casos reais, Trindade recomenda cinco
passos fundamentais para uma expansão segura:
- Validar o produto ou serviço localmente. É preciso testar a proposta
de valor com consumidores americanos, considerando ajustes de embalagem,
comunicação, funcionalidades e precificação.
- Escolher o estado ideal para operar. A seleção deve considerar incentivos
fiscais, proximidade de hubs logísticos, custos operacionais e legislação
específica. A diversidade entre os estados americanos pode impactar
diretamente a viabilidade da operação.
- Definir corretamente a estrutura societária e
tributária. É
necessário cumprir exigências do IRS (Internal Revenue Service) e entender
os impactos da tributação federal e estadual.
- Planejar registros e compliance. Setores como alimentos,
saúde, educação e serviços financeiros têm regulamentações próprias. A
ausência de registros pode inviabilizar a operação.
- Adaptar marca e cultura empresarial. Traduzir literalmente o
modelo brasileiro para o mercado americano é um erro comum. “A adaptação
cultural é um ponto crítico. O que engaja no Brasil pode ser irrelevante
nos EUA”, alerta o especialista.
A consultoria também destaca a importância da
presença física de parceiros contábeis, jurídicos e operacionais para auxiliar
nas etapas iniciais. “Contar com apoio técnico no local reduz erros e aumenta a
velocidade de adaptação”, aponta .
Dados do SelectUSA, programa do governo americano
para atração de investimentos estrangeiros, apontam que o Brasil foi o 12º
maior investidor direto nos Estados Unidos em 2024, com aportes superiores a
US$ 20 bilhões. A maior parte dos investimentos foi feita por empresas de médio
porte e startups, o que, segundo Trindade, reforça a necessidade de
planejamento, especialmente quando os recursos são limitados.
Alfredo Ignacio Trindade Netto - sócio-fundador e CEO da Ecco Planet Consulting desde 2010, durante sua carreira de 25 anos ocupou cargos de liderança no Brasil, Argentina e Estados Unidos, com passagens por multinacionais como Carrier United Technologies, Ingersoll Rand - Hussmann e La Fortezza Sudamericana. Há mais de 20 anos, lidera projetos de internacionalização de negócios e investimentos no mercado americano. Economista e Administrador de Empresas, Alfredo Trindade também é Agente de Real Estate - REALTOR, licenciado pelo estado da Flórida. Para mais informações, acesse o Linkedin.
Ecco Planet Consulting
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