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Apenas SP, MG e DF contam com a triagem neonatal ampliada
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Diarreia crônica de início precoce e quadros
alérgicos graves estão entre os sinais de alerta
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Semana Mundial dos EII – de 22 a 29 de abril
“Tornar visível o
invisível” – esse é o tema da Semana Mundial dos Erros Inatos da
Imunidade (EII) 2025, que visa apresentar histórias reais
construídas a partir de doenças desconhecidas. Cerca de 560 doenças fazem parte
do grupo dos EII, e elas continuam aumentando.
Por serem pouco
conhecidas até mesmo pela classe médica, estima-se que de 70% a 90% dos
pacientes com EII ainda não foram diagnosticados. Os Erros Inatos da Imunidade
são defeitos genéticos em algum setor do sistema imunológico, que predispõem a
uma maior chance de desenvolver infecções comuns de forma
recorrente.
Para facilitar a
suspeita de um diagnóstico, foi criada uma lista com os 10 sinais de alerta,
recentemente modificada pelo Departamento Científico de Erros Inatos da
Imunidade da ASBAI.
Atenção aos 10 Sinais de Alerta Atualizados
1- História
familiar de erro inato da imunidade ou consanguinidade;
2- Infecções com
frequência aumentada para a faixa etária e/ou de curso prolongado ou não
esperado e/ ou por microrganismos não usuais ou oportunistas;
3 - Diarreia
crônica de início precoce;
4 - Quadros
alérgicos graves;
5- Eventos
adversos não usuais a vacinas atenuadas (BCG, febre amarela, rotavírus, tetra
viral);
6 -Características
sindrômicas;
7- Déficit do
crescimento;
8- Febre
recorrente ou persistente, sem identificação de agente infeccioso ou
malignidade;
9- Manifestações
precoces e/ou combinadas de autoimunidade, em especial citopenias ou
endocrinopatias;
10- Malignidades precoces,
incomuns e/ou recorrentes.
“Enfrentamos
vários problemas, e um deles é a indisponibilidade de exames genéticos no
Sistema Único de Saúde (SUS). Na saúde suplementar (planos de saúde),
esbarramos em uma questão burocrática, já que o imunologista, especialista que
cuida dessas doenças raras, não pode solicitar muitos desses exames genéticos”,
explica a Dra. Ekaterini Goudouris, Coordenadora do Departamento
Científico de Erros Inatos da Imunidade da Associação Brasileira de Alergia e
Imunologia (EII).
Outro ponto que preocupa os imunologistas é a demora para implementar a Triagem Neonatal Ampliada, com a inclusão do teste para detectar a imunodeficiência combinada grave (SCID). “Em 2021, uma lei ampliou o Programa Nacional de Triagem Neonatal, abrangendo muitas doenças. A contagem dos TRECs, que permite identificar precocemente a SCID, faz parte da etapa 4 do processo de ampliação, cujo prazo é 2026. Atualmente, no entanto, apenas São Paulo, Minas Gerais e Distrito Federal contam com essa triagem e não estamos vendo um movimento nesse sentido em outros estados brasileiros”, alerta Dra. Ekaterini Goudouris. A imunodeficiência combinada grave necessita de diagnóstico precoce, caso contrário, o paciente vai a óbito nos primeiros anos de vida.
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