Levantamento inédito
AstraZeneca/Datafolha aponta que 56% das mulheres não sabem dizer qual subtipo
do câncer possuem
Apesar de ser o câncer que mais atinge mulheres em todo o mundo¹, os subtipos de câncer de mama ainda são desconhecidos pela população. Uma pesquisa realizada pelo Datafolha, encomendada pela biofarmacêutica AstraZeneca, apontou que 56% das mulheres brasileiras que estão ou estiveram em tratamento de câncer de mama não sabem dizer qual dos subtipos da doença possui.
"Uma vez confirmado o diagnóstico, é imprescindível conhecer o subtipo da doença, o que possibilitará personalizar o tratamento, visando mais eficácia e sobrevida sem progressão da doença, além de facilitar a compreensão da paciente e dos familiares sobre os protocolos possíveis e uma visão mais clara da jornada que essas mulheres têm pela frente", afirma a Dra. Maira Caleffi, médica mastologista e presidente fundadora da FEMAMA (Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama).
Os subtipos possíveis de câncer de mama são: luminal (hormônio positivo), HER-2 positivo e Triplo-Negativo². Os do tipo luminal são caracterizados pela presença de receptores hormonais nas células tumorais. Esses receptores, por sua vez, se ligam a hormônios como estrógeno e progesterona, estimulando a multiplicação das células malignas. Em geral, esses cânceres respondem de forma eficaz ao tratamento hormonal.
Já o HER-2 positivo ocorre quando há uma alta expressão da proteína que dá nome ao subtipo no tumor, independentemente de ele ter ou não receptores hormonais na célula. Esses casos são tratados com medicamentos que têm a proteína HER-2 como alvo.
Por fim, o triplo-negativo não
apresenta nem receptor hormonal (estrógeno e progesterona), nem a proteína
HER-2. É responsável por 15% dos casos e é mais frequente em mulheres jovens,
com menos de 40 anos. Na maioria das vezes, o tratamento inclui quimioterapia
e/ou imunoterapia.
Entre as pacientes que disseram saber o seu subtipo de câncer de mama, 70% afirmaram buscar informações a respeito. Médicos (45%) e Google (33%) foram as fontes de informação mais mencionadas por elas. As entrevistadas foram também questionadas se haviam feito algum teste genético ao longo de sua jornada: apenas 16% delas disseram se lembrar de ter realizado.
"Tomado o conhecimento do subtipo e do estágio de sua doença, algumas pacientes de câncer de mama são aconselhadas a fazer testes genéticos para a averiguação de possíveis mutações. Tais informações costumam guiar o tratamento, além de, é claro, servir como alerta de prevenção da família no caso de constatadas mutações herdadas", completa Dra. Maira Caleffi.
O levantamento AstraZeneca/Datafolha
ouviu um total de 240 mulheres, das quais 71% ainda estão em tratamento. A
maior parte delas tem entre 40 e 59 anos (54%), sendo 93% acima dos 40 anos de
idade. Foram entrevistadas pacientes de cinco capitais do país, representantes
de todas as classes econômicas.
Sobre a Pesquisa
Encomendada
pela AstraZeneca, a pesquisa foi realizada pelo Datafolha entre os dias 5 e 13
de setembro, nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Salvador e
Goiânia. O instituto de pesquisa ouviu um total de 240 mulheres, com idade a
partir de 18 anos. A margem de erro é de 6 pontos percentuais, o que traz um
nível de confiança de 95%.
Sobre
a Campanha “Com Apoio, a vida segue”
Em
2024, a AstraZeneca lança a campanha "Com Apoio, a vida segue", que
reforça a importância de uma rede de suporte para pacientes com câncer de mama
e que tem como objetivo mobilizar a sociedade a oferecer apoio, em suas mais
variadas formas. Compreendendo a informação como uma das possíveis formas de
apoiar, a iniciativa também busca promover o conhecimento sobre os diferentes
estágios e subtipos de câncer de mama, fundamental para um tratamento mais
personalizado. Para saber mais, acesse avidasegue.com.br.
AstraZeneca
Referências
*¹: Conceito e Magnitude [Internet]. Instituto Nacional de Câncer - INCA. Available from: Link
*² : ALVES, C. et al. P. Subtipos moleculares do carcinoma de mama: como diferem do ponto de vista prognóstico?. Brazilian Journal of Health Review, [S. l.], v. 7, n. 2, p. e68034, 2024. DOI: 10.34119/bjhrv7n2-098. Disponível em: Link.
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