Segundo a advogada Andressa Gnann, sócia fundadora do Gnann e Souza Advogados, a realização do inventário é forma de transferir bens do falecido para herdeiros legalmente
Quando acontece o falecimento de alguém e essa pessoa tem bens a serem transmitidos aos herdeiros é preciso que algumas ações legais sejam tomadas. Uma das principais é a realização do inventário, um processo necessário e importante para a identificação e divisão de bens, direitos e dívidas do falecido.
Segundo a empresária e advogada Andressa Gnann, sócia fundadora e gestora do escritório Gnann e Souza Advogados, considerado como Referência Nacional e Melhores do Ano em Advocacia e Justiça, o inventário é obrigatório no Brasil e é a forma legal de transferir bens do falecido para os herdeiros. “O inventário poderá ser judicial ou extrajudicial, o que vai depender das circunstâncias de cada caso e quando os bens são de baixo valor, é possível que seja feito um alvará judicial substituindo o inventário”, explica.
De acordo com a advogada, em regra, o inventário judicial é a alternativa quando o falecido deixou um testamento, há litígio entre os herdeiros ou, ainda, quando existem herdeiros menores ou incapazes. “Neste caso, o processo segue um caminho formal e é conduzido por um juiz. Pode levar mais tempo e o Ministério Público acaba intervindo para defender os interesses do menor ou incapaz, se esse for o caso”, afirma Andressa Gnann.
Já o inventário extrajudicial é rápido, segundo a advogada. A especialista diz que ele pode ser feito em cartório, sob a forma de escritura pública, desde que os herdeiros sejam maiores, capazes, estejam de acordo com a divisão de bens e não exista um testamento. “Nesse caso, também é obrigatório um advogado. Trata-se de uma forma muito mais rápida, pois não é preciso passar pelos trâmites legais e a escritura pode ser realizada em qualquer cartório do país, atualmente sendo possível até realizar a assinatura da escritura de forma remota”, diz Andressa.
A sócia fundadora do Gnann e Souza Advogados também ressalta que o tempo de duração do inventário depende de uma série de circunstâncias, que vão desde a existência ou não de conflitos entre os herdeiros, possíveis dívidas, existência de testamento e necessidade de regularização de bens. “Como as variáveis são muitas, é necessário contar com o auxílio de uma equipe de advogados qualificada para formalizar o inventário de acordo com os requisitos legais”, orienta.
A especialista explica que é o advogado que vai
poder ajudar as partes a entenderem e realizarem a partilha de bens da maneira
correta e em alguns casos, assessorar na regularização de propriedades ou
outras situações. “No escritório, atendemos diversos casos relacionados ao
processo de inventário e percebemos que são muitas as particularidades, por
isso, poder contar com o suporte de um profissional especializado é muito
importante para evitar demora ou até perdas financeiras”, finaliza Andressa
Gnann.
Entenda por que o inventário é
importante:
- Para ajudar a identificar e avaliar todos os
bens do falecido
- Para ajudar a identificar dívidas e
obrigações fiscais
- Para proteger os direitos dos herdeiros e
beneficiários
- Para proteger o patrimônio dos herdeiros a fim de não serem
- responsabilizados por dívidas do falecido
- Para que os herdeiros tenham acesso legal
aos bens do falecido
Gnann & Souza Advogados
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