Estudo
aponta que 90 milhões de pessoas vivem no país sem acesso à coleta de esgoto
A descentralização do tratamento de esgoto pode ser
uma solução eficaz para enfrentar a crise de saneamento básico no Brasil.
Atualmente, cerca de 90 milhões de brasileiros vivem sem acesso à coleta de
esgoto, destacando a urgência de novas abordagens para lidar com o problema do
despejo indevido de esgoto.
Os dados são do Ranking do Saneamento de 2024,
publicados pelo Instituto Trata Brasil, em parceria com a GO Associados e
apresentam um retrato da situação do saneamento nos 100 municípios mais
populosos do Brasil. Esses dados demonstram que sistemas alternativos
descentralizados podem ser eficazmente implantados em áreas não atendidas pelos
sistemas tradicionais, ajudando a acabar com o despejo de esgoto indevido no
país.
“A descentralização oferece várias vantagens, como
a redução de custos operacionais, maior flexibilidade na implementação de
soluções personalizadas e a possibilidade de atender rapidamente áreas sem
infraestrutura adequada. Além disso, esses sistemas podem ser mais sustentáveis
e menos dependentes de grandes investimentos em infraestrutura centralizada”,
comenta Sibylle Muller, CEO da NeoAcqua.
A NeoAcqua, empresa focada na fabricação e
implantação de sistemas para o tratamento e reuso de águas e esgotos domésticos
próximos aos seus pontos de geração, é pioneira na implementação de sistemas
descentralizados para o tratamento de esgotos. A empresa propõe que esses
sistemas, especialmente em áreas não atendidas pelos sistemas tradicionais,
podem ser a solução para a desigualdade no saneamento que abrange o país de
forma desigual.
Um sistema descentralizado de tratamento de esgoto
funciona através da implementação de unidades de tratamento menores,
localizadas próximas aos pontos de geração do esgoto, como residências,
condomínios, comunidades ou indústrias. Esse sistema trata o esgoto localmente,
por meio de diversas tecnologias. Após o tratamento, a água pode ser
reutilizada ou descartada de forma segura no meio ambiente. Esse modelo reduz a
necessidade de grandes redes de coleta e infraestrutura centralizada,
proporcionando uma solução mais rápida, econômica e sustentável, especialmente
em áreas rurais ou de baixa densidade populacional.
Políticas públicas que incentivem a adoção de
sistemas descentralizados e investimentos em pesquisa e desenvolvimento para
aprimorar tecnologias eficientes são cruciais. "O Brasil enfrenta um
desafio monumental na área de saneamento básico e é essencial explorar todas as
opções disponíveis. A descentralização do tratamento de esgoto pode desempenhar
um papel crucial na universalização do acesso a saneamento adequado e na
proteção do meio ambiente", afirma Sibylle.
Além de reduzir custos operacionais, estações de
tratamento descentralizadas permitem eficiência e manutenção mais simples que
estações de tratamento centralizadas, tornando-se uma solução econômica e
sustentável. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde, cada real investido
em saneamento economiza nove reais em saúde, evidenciando os benefícios de um
sistema de tratamento mais acessível e eficaz.
NeoAcqua
https://neoacqua.com.br/
Nenhum comentário:
Postar um comentário