Doença silenciosa
pode prejudicar sono, trabalho e bem-estar
Com a chegada do inverno e a consequente queda de temperatura em boa
parte do país, os sintomas de alergia respiratória tendem a se agravar,
afetando cerca de 30% dos brasileiros, segundo a Associação Brasileira de
Alergia e Imunologia (Asbai). Em antecipação ao Dia Mundial da Alergia,
celebrado em 8 de julho, a Dra. Nanci Utida, diretora associada de assuntos
médicos da Organon, destaca os sintomas, impactos e tratamentos mais eficazes
para essa condição que afeta cerca de 60 milhões de pessoas no Brasil.
"Alergias respiratórias são respostas exageradas do sistema
imunológico a alérgenos presentes no ar, como ácaros, pólen, pelos de animais e
fungos", explica a Dra. Utida. Ela acrescenta que pessoas com histórico
familiar de alergias têm uma predisposição genética que aumenta a sensibilidade
a essas substâncias.
Entre os tipos mais comuns de alergias respiratórias estão a asma,
rinite alérgica, sinusite e bronquite alérgica. "Além de espirros
frequentes, coceira no nariz e garganta e coriza abundante, esses distúrbios
podem causar sérias consequências para a qualidade de vida", alerta a
especialista. "Sintomas persistentes podem interferir no sono, causando
fadiga e irritabilidade, afetar a produtividade e ainda gerar estresse e
ansiedade."
A relação entre alergias respiratórias e doenças como asma e bronquite
crônica é significativa. "Pessoas com alergias respiratórias têm maior
risco de desenvolver asma, uma vez que ambas compartilham mecanismos
imunológicos semelhantes. A bronquite crônica, causada por fatores como tabagismo
e infecções repetidas, também pode ser agravada por episódios de alergia",
explica.
Quanto ao tratamento, existem várias abordagens que visam aliviar os
sintomas e prevenir crises. "O tratamento combina medicação, imunoterapia
e mudanças ambientais para minimizar a exposição aos alérgenos", diz a
Dra. Utida. "Anti-histamínicos, descongestionantes, corticosteroides
nasais, broncodilatadores e imunomoduladores podem ser prescritos para
controlar os sintomas."
Para prevenir alergias em crianças, recomenda-se aleitamento materno nos
primeiros seis meses, evitar exposição à fumaça de cigarro e introduzir
alimentos sólidos gradualmente.
"A chave para controlar os sintomas é uma abordagem
abrangente", aconselha a Dra. Utida. "Evitar alérgenos, manter o
ambiente limpo, usar purificadores de ar e controlar a umidade são essenciais.
Consultas regulares com um alergologista são fundamentais para ajustar o
tratamento conforme necessário”, conclui.
Organon
www.organon.com/brazil
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