Além do potencial acadêmico, acesso a outras perspectivas culturais possibilita uma formação integral e um agir mais solidário
“Será
que é muito cedo colocar meu filho para aprender uma outra língua? Ele irá
aprender bem o português?”: Esses são questionamentos comuns dos pais quando
pensam em proporcionar a melhor educação para a criança. A opção do
bilinguismo, presente em muitas escolas, gera dúvidas e receios nessa fase tão
importante de aprendizado. Além disso, a intensa oferta mercadológica muitas
vezes impede de pensar no porquê da metodologia.
Entretanto,
ao experimentar diferentes línguas desde a infância, os alunos são expostos a
uma ampla gama de perspectivas culturais, expandindo significativamente seus
horizontes e entendimento do mundo. A diretora acadêmica da Maple Bear,
Antonieta Megale, aponta que um dos principais benefícios vai além do ganho
acadêmico, mas compõe em formar um cidadão mais preparado para a vida por meio
dessa multiplicidade de visões.
“Na
educação bilíngue, a criança tem a oportunidade de compreender o mundo a partir
de múltiplas perspectivas por meio de acesso a bens culturais e informações que
circulam no mundo em diferentes línguas. Assim, mais do que esse aprendizado de
uma outra língua, a gente tem a possibilidade de oferecer uma formação que tem
o objetivo de cultivar um sujeito mais capacitado para contribuir positivamente
para o mundo e para a sociedade”, diz Antonieta.
Além
dos ganhos na construção social e emocional, o conhecimento de outras línguas não
só aumenta a empregabilidade, mas também abre portas para oportunidades
internacionais e colaborações interculturais. “Ao proporcionar oportunidades de
aprendizado em duas línguas desde os estágios iniciais do desenvolvimento
acadêmico, os alunos não apenas adquirem habilidades linguísticas valiosas, mas
também desenvolvem competências interculturais e de comunicação essenciais para
sua mobilidade no mundo.”
Toda
essa diversidade de experiências possibilita ao estudante uma compreensão mais
profunda e respeitosa das diversas formas de viver e pensar. Antonieta Megale
ainda destaca que a educação bilíngue pode promover no ambiente escolar a
circulação de narrativas que promovem valores universais, proporcionando um
entendimento mais amplo e profundo da vida social.
"A
necessidade é de formar indivíduos capazes de questionar o status quo e que
tenha maior possibilidade de ação no mundo. Nesse sentido, é crucial
desenvolver a capacidade de compreender outras culturas para compreender sua
própria. A educação bilíngue, ao abraçar a diversidade linguística e cultural,
apresenta-se como um recurso poderoso para proporcionar uma formação abrangente
que celebra as diferenças, incentiva a capacidade transformadora dos alunos e
os capacita para enfrentar o mundo com responsabilidade e solidariedade",
conclui a diretora.
Maple Bear
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