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domingo, 31 de março de 2024

5 dicas para a saúde mental no ambiente de trabalho: um imperativo para o bem-estar e a produtividade

Brasil é o segundo país no mundo com mais casos de Síndrome de Burnout, doença ocupacional que acomete cerca de 30% dos trabalhadores brasileiros

 

O aumento da pressão por desempenho, competitividade e a constante busca por resultados podem afetar a saúde mental dos trabalhadores. No Brasil, cerca de 30% dos trabalhadores sofrem com a Síndrome do Burnout, segundo dados da Associação Nacional de Medicina do Trabalho (Anamt).

 

Essa Síndrome, doença ocupacional reconhecida e classificada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), em 2022, é um estado de esgotamento físico e mental causado pelo trabalho excessivo ou prolongado, especialmente em condições de estresse crônico. Também é conhecida como síndrome do esgotamento profissional, ela se caracteriza por sentimentos de exaustão, cinismo e baixa realização profissional. Pode afetar pessoas que lidam com alto nível de responsabilidade e pressão no trabalho. O tratamento geralmente envolve a redução do estresse, mudanças no estilo de vida e, em alguns casos, terapia.

 

Ainda que o trabalhador não tenha desenvolvido a Síndrome do Burnout, a pressão no dia a dia profissional pode provocar estresse e desencadear uma série de outros problemas de saúde, como pressão alta, gastrite e dores musculares. Porém é possível ter uma relação mais saudável com o trabalho e evitar danos à saúde. Confira cinco dicas da Refuturiza, ecossistema de educação e empregabilidade, que podem ajudar a preservar a saúde mental.

 

1) Autoconhecimento 

Quanto tempo é necessário para executar determinada tarefa? Em um dia, quantas tarefas são possíveis de serem realizadas? Essas contas precisam ser feitas, pois assim é possível saber quantos compromissos cabem na agenda diária, semanal, mensal, ou seja, o que é possível executar nas horas disponíveis para o trabalho.

 

Obviamente algumas tarefas irão tomar mais tempo devido a imprevistos, enquanto outras serão realizadas em um tempo menor do que o programado. Mas saber uma média ajuda a se programar e antever os excessos.

 

Assim, essa organização é o primeiro passo para programar a rotina. Investir em um curso de gestão de tempo é um ótimo começo.

 

2) Organização 

É importante dominar o trabalho e não o contrário, sendo alto o percentual de profissionais que, por dizerem sim a tudo, acabam se vendo num estado de estresse bastante acentuado.

 

O primeiro passo para reverter esse quadro é organizar sua lista de afazeres. Para isso, é preciso distinguir as tarefas e classificá-las por ordem de importância, urgência e prioridade.

 

O que é realmente importante? E entre essas tarefas, quais são prioridade? Quantas delas é possível concluir em um dia? Quantos dias serão necessários para fechar a lista? 

 

3) Saiba dizer não  

Existem muitas razões por trás da dificuldade de estabelecer limites e entre elas está o medo de rejeição e o desejo de agradar a todos. E o receio de dizer “não” se torna ainda mais intenso no ambiente de trabalho, por conta do medo do desligamento.

 

Porém, é essencial estabelecer limites e dizer não para tarefas e demandas que estão além das funções ou que não cabem no tempo disponível. É um sinal de maturidade, autoconhecimento e respeito. Um curso de Resiliência e Resultado pode ajudar no percurso profissional.

 

4) Invista na endorfina 

A endorfina é conhecida como o hormônio da felicidade e sua produção está diretamente à boa alimentação, hidratação e exercícios físicos, responsáveis por equilibrar a mente.

 

Um curso de Comida Saudável é uma ótima forma de tomar conta da própria alimentação e fazer escolhas equilibradas.

 

5) Entenda a raiz do problema 

Existem casos em que o estresse e o burnout são consequência de um relacionamento profissional tóxico. Isso pode vir da liderança ou mesmo de outros colegas e o importante é verificar se há meios de interromper o ciclo dos abusos.

 

A médio e longo prazo, as relações tóxicas trazem um forte impacto negativo para a saúde. E a trajetória profissional deve ser um caminho de construção, não de adoecimento. 

 

Se dentro da empresa não há mais espaço, desenhe um plano de ação para buscar um outro trabalho. Um curso de Recolocação Profissional pode contribuir para uma transição assertiva.



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