O Banco Central (BC) informou, na última semana, que a modalidade de pagamento instantânea, o Pix, poderá ser usada para novas finalidades no futuro.
O uso de novas tecnologias tornam a experiência de
pagamento ainda mais rápida e pode ser benéfico principalmente em alguns casos
de uso específicos, como pagamento de pedágios, estacionamentos e transporte
público, diz o BC.
A informação encontra-se no relatório de gestão do
pix, documento que possui uma análise do funcionamento da modalidade entre seus
primeiros anos, em 2020 e 2022.
Além disso, o BC afirmou que o pix também poderá
ser utilizado em transações internacionais, viabilizando pagamentos entre
empresas e compras de bens e serviços no exterior.
Essa inovação de pagamento, no entanto, pode gerar
um impacto nas tags de outras grandes empresas que dispõem de tecnologia para o
deslocamento. O professor de sistemas da informação da ESPM, Carlos Rafael,
afirma que espera-se que o impacto seja relativamente mínimo, mas que,
dependendo de diversos fatores, a tag ainda continuará sendo usada pelos
motoristas. “Considerando como funciona a maior parte dos aplicativos de
celular, eu acho que, dependendo do letramento digital da pessoa que irá usar,
dependendo da conexão e de uma série de fatores, pode ser que continue um tempo
considerável ainda o uso das cabines de tags”, afirma.
O especialista ainda acredita que as pessoas que já
fazem o uso das tags nos pedágios, talvez não abram mão dessa fluidez no
deslocamento. “Se a pessoa tem a tag, pelo fato de não querer ficar parada e
não precisar sacar o celular no futuro, ela vai continuar usando a tag, porque
ainda vai ser mais rápido passar na faixa exclusiva da tag do que parar, por
mais que seja 10 segundos, para fazer o pix”, completa.
O especialista está disponível para comentar sobre
o assunto.
Fonte: Carlos Rafael, professor de sistemas da
informação da ESPM
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