A abertura da 78ª edição da Assembleia-Geral das Nações Unidas (ONU) tem início hoje (19), com o representante do Brasil, presidente Luiz Inácio Lula da Silva, sendo o primeiro a discursar no encontro realizado todos os anos em Nova York (EUA).
Com o aumento dos efeitos do aquecimento global e a
contínua guerra de Ucrânia e Rússia as preocupações dos Estados, principalmente
dos países europeus, seguem na pauta. Desde 2011, a União Europeia detém status
de membro observador das Nações Unidas e seu presidente discursa representando
os interesses dos 27 estados membros do bloco.
Segundo Carolina Pavese, professora de Relações
Internacionais da ESPM e especialista em União Europeia, diz que o bloco vai
reforçar a importância do multilateralismo de ações coletivas e coordenadas
para solução de problemas globais como a proliferação de crises, inclusive nas
questões de segurança e ênfase na guerra da Ucrânia. Além de um olhar mais
atento para a Região do Sahel na África. “O discurso deve levantar também
preocupações na agenda de segurança recente de outros países africanos, nas
questões ambientais, principalmente nos problemas climáticos e, num sentido
amplo, nas questões da água, biodiversidade e da energia, reforçando e
enfatizando a importância de ações coletivas para se resolver esse problema
latente cada vez mais crescente crise climática”, ressalta, prosseguindo: “os
Estados Unidos deve direcionar seu discurso e posicionamento na mesma direção
da União Europeia”, conclui.
A especialista destaca ainda que a assembleia está
com uma pauta de ampliação de ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável),
com o objetivo de expandir a agenda e colocar os Estados para trabalhar e
promover esses objetivos numa meta de 17 goals por ODS até 2030.
Fonte: Carolina Pavese - professora de Relações
Internacionais da ESPM e especialista em União Europeia
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