Especialista
apresenta três práticas que ajudam na organização financeira e evitam o
estresse causado pelos boletos atrasados
À medida que os
níveis de endividamento aumentam — mais de 71 milhões de brasileiros estão
inadimplentes, aponta o Serasa —, é crucial entender como essa carga financeira
pode afetar o bem-estar psicológico. De acordo com um levantamento realizado
pelo órgão, 51% dos entrevistados disseram que começaram a ter sintomas de
estresse por causa das dívidas e 43% alegaram sentir ansiedade e depressão
devido às contas atrasadas
Organizar-se
financeiramente, além de ser saudável para o bolso, também contribui para a
melhora da saúde mental e emocional de toda a família. “Planejamento e
organização trazem qualidade de vida e segurança, dois fatores fundamentais a
uma mente tranquila. É importante dominar as próprias finanças e saber lidar
com o dinheiro, seja para gastar com inteligência ou programar as despesas”,
explica Thaíne Clemente, executiva de Estratégias e Operações da Simplic, fintech de
crédito pessoal 100% online.
A executiva sugere
três atitudes que facilitam a iniciação em uma rotina financeira mais saudável
e, consequentemente, mais sossego. Confira:
1 -
Anote seus gastos
Anote tudo, desde
as despesas recorrentes, como água e luz, até os pedidos esporádicos de
delivery. A ação de anotar, seja em uma planilha de gastos ou em um aplicativo
de finanças, cria o hábito saudável do registro, essencial para o controle.
“Assim, você enxerga o tamanho real das despesas e tem mais clareza da
situação, identificando onde e como o dinheiro está sendo gasto, se existe
desperdício e como contorná-lo”, orienta Thaíne.
2 -
Avalie o uso do cartão de crédito
O cartão de
crédito traz vantagens, como a possibilidade de parcelar as compras ou ter um
prazo maior de pagamento. Mas, quando não é usado com consciência, pode se
tornar um grande problema. “É importante que o uso do cartão seja inteligente e
esteja planejado no orçamento pessoal. Avalie se vale a pena usá-lo com
frequência, pois parcelas podem se acumular com facilidade e fugir do seu
controle. Crédito não é renda extra e, se não for usado com cautela, gera
dívidas indesejadas”, alerta a especialista.
3 -
Estude educação financeira
Hoje, adquirir
conhecimentos que possam proporcionar mais qualidade de vida e tranquilidade é
acessível e traz benefícios de longo prazo. “Manter-se atualizado sobre as
melhores práticas de organização financeira faz muita diferença com o tempo.
Saber como poupar dinheiro, quais são as formas ideais de utilizar o cartão de
crédito e até mesmo quando é o momento de solicitar um empréstimo ou fazer
investimentos pode ampliar possibilidades. Aos poucos, essas práticas acabam se
tornando hábitos”, finaliza Thaíne.
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