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Em momentos de tensão, estresse ou
nervosismo, o ato de roer unhas é um dos mais comuns entre a população, seja
homem ou mulher; adolescente ou adulto. As consequências incluem unhas fracas,
danificadas e deformadas, além do aumento do risco de infecções bacterianas e
fúngicas.
“O ato
de roer unhas pode causar infecções e inflamações prejudicando o crescimento
saudável da placa ungueal, a parte de nosso corpo responsável pela produção da
unha”, explica a médica dermatologista associada da Sociedade Brasileira de
Dermatologia – Secção RS (SBD-RS), Michele Lise.
A
hidratação é outro aspecto a ser seguido, independente da época do ano. As
unhas e cutículas ficam mais saudáveis quando hidratadas e, por isso, a dica é
usar e abusar de cremes durante o dia. Uma unha ressecada, quebradiça e com
pedacinhos de pele soltos ao redor dela serve de gatilho para o hábito de
roê-las ou arrancar a pele com os dentes.
Ficar
pelo menos um dia da semana sem esmaltes antes de pintar a unha novamente pode
também ajudar no cuidado com essa parte do corpo. Nesse período é indicado usar
cremes para hidratação.
“Evite
remover toda a cutícula, pois ela protege a matriz ungueal que é a parte do
corpo responsável pela produção da unha. A inflamação neste local pode
deformá-las”, finaliza a médica.
Dicas para parar de roer as unhas
·
Praticar hábitos saudáveis, como exercícios físicos e alimentação equilibrada,
para reduzir a ansiedade e o estresse;
· Identificar
os gatilhos emocionais que levam ao hábito de roer unhas e desenvolver
estratégias para lidar com eles, como meditação, exercícios de respiração ou
terapia cognitivo-comportamental;
·
Manter as unhas bem cortadas, evitam ponta que servem de tentação para quem tem
o hábito;
· Unhas
bem feitas e pintadas servem de estímulo para querer mantê-las bonitas.
Além
destas mudanças básicas que você pode tentar no dia a dia, o médico
dermatologista pode te ajudar indicando suplementos que diminuam a vontade de
roê-las e pode trabalhar, junto com um psicólogo ou psiquiatra, para combater
os fatores emocionais que favorecem esse hábito.
Correção: Valéria Rossato
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