Levantamento é da
Associação Brasileira de Cirurgia da Restauração Capilar (ABCRC) e traça
panorama sobre procura pelo procedimento no país
Um estudo inédito realizado pela ABCRC, fundada em
2003, revela os avanços dos procedimentos de transplante capilar no país. A
pesquisa ouviu os associados da entidade, que são obrigatoriamente cirurgiões
plásticos e dermatologistas, em todo o Brasil. “É a primeira vez que fazemos um
estudo com essa proposta, e o levantamento, certamente, irá nos guiar em
decisões importantes. Temos um panorama amplo do crescimento na busca pelos
transplantes capilares no país, por idade, sexo e motivação dos pacientes”,
revela Dr. Henrique Radwanski, presidente da ABCRC.
O levantamento mostra que 61% dos médicos
cirurgiões e dermatologistas associados da ABCRC já atendem exclusivamente
procedimentos de transplante capilar, o que reforça o avanço da modalidade
entre os profissionais. Foram ouvidos 68 profissionais da ABCRC que, em média,
realizaram 96 procedimentos no ano, resultando em uma soma de mais de 6 mil
transplantes capilares em 2022 em todo o Brasil.
“É um número significativo que reforça que o brasileiro
tem buscado mais cirurgias dentro do país, e o motivo principal é porque temos
profissionais altamente qualificados aqui. Além disso, ter o médico perto para
acompanhar o pós-operatório e toda a recuperação faz toda a diferença”,
ressalta Dr. Henrique.
O Brasil tem se destacado como um destino de
referência para o transplante capilar. Muitas vezes, pessoas de diferentes
partes do mundo optam por vir ao país em busca das renomadas técnicas de
transplante, seja o FUT ou o FUE. Isso evidencia a excelência dos profissionais
e clínicas brasileiras no campo da restauração capilar.
Na busca pelo procedimento desejado, é essencial
considerar fatores que minimizem qualquer risco, incluindo dificuldades em
obter informações detalhadas sobre o profissional, como suas especializações e
experiência profissional, bem como sua conformidade com as regulamentações
legais. Além disso, deve-se levar em conta o acesso ao profissional durante o
período pós-operatório, que pode ser comprometido quando o paciente escolhe fazer
o procedimento em outro país.
80% dos pacientes buscam o
procedimento por queda de cabelo genética
Sobre as principais causas que levam um paciente a
procurar a restauração como solução para conquistar os cabelos dos sonhos, 80%
possuem queda de cabelo genética, 10% por queda induzida por medicamentos, por
questões nutricionais, hormonais/metabólicas, dermatológicas, 5% por
necessidade de reconstrução e 5% por necessidades de cirurgia pós-cosmética. Os
homens estão na lista dos que mais buscam a cirurgia.
Gênero e faixa etária
De acordo com o levantamento, homens representam
90% dos pacientes cirúrgicos e as mulheres 10%.
Entre os homens, a faixa etária de maior procura
pelo transplante capilar está entre 30 e 39 anos, com 40% dos atendimentos.
Entre 40 e 49 anos são 30%, e de 50 a 59 anos são 10%.
Entre as mulheres, 50% das pacientes têm de 40 a 49
anos e 30% estão na casa dos 30 aos 39 anos. 20% têm idade entre 50 e 59 anos,
e 10% mais de 60.
A busca pelo transplante capilar tende a ser mais
demorada entre as mulheres por conta da natureza gradual da calvície feminina.
Ao contrário dos homens, cuja calvície tende a se manifestar mais intensamente
já entre os 20-25 anos, as mulheres geralmente apresentam um processo mais
lento de agravamento dos sinais, o que as leva a buscar o procedimento em
estágios mais avançados.
Índice preocupante: mercado
paralelo
Um dado significativo mostrado na pesquisa é que
12% dos profissionais da ABCRC revelam que trataram pacientes que necessitavam
de reparo de cirurgia anterior feita por profissionais não habilitados ou
clínicas clandestinas e, desses pacientes, 15% tiveram que refazer o
procedimento. De acordo com o Dr. Henrique, esse dado retrata o quanto é
importante para o paciente buscar sempre um médico especializado para realizar
o procedimento.
“No Brasil, a maioria dos profissionais habilitados
e reconhecidos para a realização do transplante capilar são dermatologistas e
cirurgiões plásticos, que realizam o procedimento em clínicas e hospitais
devidamente preparados, com equipes de saúde competentes e treinadas, e com
acompanhamento clínico após a cirurgia”, completa.
www.abcrc.com.br
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