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quarta-feira, 6 de setembro de 2023

Dia Mundial da Alfabetização alerta para a importância do processo na realização de aprendizagens

O processo de alfabetização vai além da capacidade de ler e escrever, uma vez que inclui o letramento digital e possibilita o exercício da cidadania



O Dia Mundial da Alfabetização, celebrado em 8 de setembro, foi criado pela Organização das Nações Unidas (ONU) e pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) no final da década de 60, para promover reflexões e inciativas que ajudassem a reverter quadros severos de analfabetismo.

Apesar de a data ter sido instaurada no calendário há mais de 50 anos, ainda hoje o número de pessoas que não sabem ler nem escrever é alarmante. Segundo a Unesco, 771 milhões de adultos são analfabetos no mundo.

A alfabetização é um dos pilares fundamentais de qualquer sociedade moderna, servindo como base para o desenvolvimento individual e coletivo e é meio para a realização de aprendizagens”, afirma Maria Celia Assumpção, autora de Educação Infantil do Sistema Anglo de Ensino. Logo, todo o esforço, incluindo o de entidades internacionais, é válido.

Para além das habilidades da leitura e da escrita, o processo de alfabetização inclui o aumento do domínio da linguagem oral e da capacidade de apropriação e reflexão intencional sobre a linguagem, repercutindo diretamente nos processos cognitivos do cotidiano humano. Portanto, é pela linguagem que o indivíduo estabelece a base para exercer a cidadania.

Além disso, com as mudanças tecnológicas, o indivíduo precisa saber interpretar e analisar as informações disponíveis, bem como compreender contextos mais amplos. Logo, dominar a linguagem falada e escrita é, de fato, uma necessidade para trocas sociais e profissionais.


Os desafios mundiais da alfabetização

Embora tenham sido feitos avanços significativos na promoção da alfabetização, o mundo ainda enfrenta um grande desafio: recursos insuficientes para a área educacional. Maria Celia cita alguns obstáculos, tais como: “escolas pouco equipadas, falta de investimento na formação dos professores, assim como ausência de adequações nos currículos das instituições que os formam”.

Aqueles com alto poder aquisitivo seguem tendo acesso às melhores oportunidades, enquanto as populações vulneráveis são excluídas. Além disso, o século XXI traz questões específicas, como a necessidade de se alfabetizar digitalmente, acessando a internet e sabendo interpretar os dados expostos e as lacunas de aprendizagem deixadas pela pandemia, em que nem todos tiveram o suporte necessário para continuar aprendendo.

“Outro aspecto que traz implicações profundas para o sistema educacional é a diversidade linguística, representando um desafio na alfabetização. Em muitos países, as línguas locais não são a língua de instrução, o que pode dificultar o processo de aprendizagem para crianças que não dominam o idioma no qual estão sendo alfabetizadas: falar o idioma no qual se está sendo alfabetizado é imprescindível”, explica a autora do Sistema Anglo de Ensino.

Com base nesses problemas, o analfabetismo entre adultos continua sendo um problema de muitos países, afetando as famílias e seus cotidianos. Para melhorar o cenário de alfabetização mundial, é preciso trazer medidas multifacetadas, que envolvam governos, organizações internacionais e comunidades. Fala-se, portanto, da urgência de um compromisso global para um desenvolvimento sustentável e mais igualitário da alfabetização.


Anglo
www.aquitemanglo.com.br


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