O Alzheimer é uma doença devastadora que afeta milhões de pessoas em todo o mundo, deixando famílias inteiras lidando com os desafios emocionais e físicos que ela traz. No entanto, há uma luz de esperança brilhando no horizonte. Estudos recentes têm destacado o papel crucial do exercício físico na luta contra o Alzheimer, revelando que a atividade física regular pode ajudar a desacelerar o avanço da doença. Especialista do Grupo AYO, complexo de saúde e bem-estar referência em Fortaleza, explica os benefícios.
Antes de entrarmos nos detalhes de como o exercício
pode ajudar a combater o Alzheimer, é importante destacar a gravidade do
problema. A doença de Alzheimer é a forma mais comum de demência, afetando
cerca de 50 milhões de pessoas em todo o mundo, de acordo com a Organização
Mundial da Saúde (OMS). No entanto, esse número deve dobrar a cada 20 anos,
tornando o Alzheimer uma das crises de saúde mais prementes do nosso tempo.
A pesquisa científica sobre o Alzheimer tem
avançado consideravelmente nas últimas décadas, e uma das descobertas mais
promissoras é a relação entre o exercício físico e a prevenção ou desaceleração
da doença. Vários estudos têm demonstrado que a atividade física regular pode
ter impactos positivos no cérebro, reduzindo o risco de desenvolver a doença ou
diminuindo sua progressão em pacientes já diagnosticados.
’’Sempre recomendamos uma abordagem equilibrada
para a atividade física, que inclui uma combinação de exercícios aeróbicos,
como caminhadas, corridas e natação, e exercícios de resistência, como
levantamento de peso. Além disso, o exercício deve ser adaptado às capacidades
individuais de cada pessoa e ser parte de um estilo de vida geralmente
saudável, que inclua uma dieta balanceada e sono adequado’’, explica Júlio
Cesar, Coordenador geral do Grupo AYO.
Os benefícios do exercício para o cérebro são
vastos e variados. O exercício aumenta o fluxo sanguíneo para o cérebro, o que
ajuda a nutrir as células cerebrais e promove a formação de novas conexões
neurais. Além disso, o exercício reduz a inflamação no cérebro, um fator
importante no desenvolvimento do Alzheimer. A produção de substâncias químicas
cerebrais, como endorfinas e fator neurotrófico derivado do cérebro (BDNF),
também é estimulada pelo exercício, melhorando o humor e a função cognitiva.
’’Nas unidades AYO, por exemplo, usamos métodos
exclusivos de treinamento, que trabalham de forma balanceada o corpo e mente, fazendo
com que o aluno se sinta cuidado para além da estética. Acreditamos que
trabalhar a mente é um dos fatores mais importantes para ter uma grande
qualidade de vida’’, completa Júlio.
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