Sim! A medicina avança e novas ferramentas trazem tratamentos
mais assertivos
Considerado o “mal do século”, o câncer é uma
enfermidade que aflige o homem desde quando sequer havia palavras para
descrevê-la. Nas últimas décadas, muito tem sido feito para detectar e
controlar a patologia que abrange mais de 100 diferentes tipos de doenças
malignas.
No Brasil, com uma previsão anual de 704 mil novos
casos de câncer para o triênio 2023-2025, o tumor maligno mais frequente é o de
pele não melanoma, responsável por 31,3% dos casos, seguido pelo de mama em
mulheres (10,5%), próstata (10,2%), cólon e reto (6,5%), pulmão (4,6%) e
estômago (3,1%). O câncer é a segunda principal causa de morte no mundo, atrás
apenas das doenças cardíacas. Não há um padrão para a patologia. Ela pode
aparecer em qualquer parte do corpo e agir de formas diferentes em cada pessoa,
podendo ser mais agressiva ou não. O câncer origina-se de uma célula do
organismo que sofreu alterações genéticas e passou a se comportar de forma
anormal, proliferando-se mais do que deveria. Assim como cada indivíduo, o
câncer tem características específicas e, por essa razão, pode não responder da
forma esperada aos tratamentos quimioterápicos que são, em sua maioria,
padronizados.
Atualmente, as maiores dificuldades dos tratamentos
anticâncer são a crescente resistência dos tumores às drogas, a heterogeneidade
do tumor e o metabolismo individualizado de quimioterápicos. Alguns tumores
mostram-se resistentes a certos medicamentos e saber previamente quais terapias
são mais eficazes para cada caso particular auxilia na tomada de decisão dos
médicos oncologistas.
Pesquisas têm demonstrado que os tratamentos
individualizados estão revolucionando a medicina ao oferecer
uma abordagem terapêutica personalizada. Leva-se em conta que cada paciente é
único, cada tumor é único e as respostas às terapias também devem ser assim
consideradas.
Dentre as novas ferramentas que têm proporcionado
maiores chances de sucesso está o modelo “Organoides Derivados de Pacientes”
(PDOs). Trata-se de um cultivo celular que melhor reflete in vitro as condições
observadas in vivo.
Os investimentos da Invitrocue
Brasil na tecnologia de organoides levaram ao Teste
Onco-PDOTM. A tecnologia deste teste inovador permite recriar,
em um ambiente controlado, organoides a partir das células do tumor do próprio
paciente, que foram retiradas por biópsias ou durante cirurgia. Esses
organoides derivados do paciente são cultivados, crescem e se auto-organizam em
laboratório de forma similar àquela observada no organismo. Ao expor os PDOs a
diferentes tratamentos, é possível avaliar quais terapias induziram a morte das
células cancerosas, fornecendo dados para que os médicos oncologistas possam
ter uma melhor compreensão da resposta do tumor e assim traçar um plano
terapêutico mais assertivo, ou seja, um tratamento personalizado.
Disponível para coleta em todo o Brasil, o Teste
Onco-PDOTM está disponível para câncer de mama, pulmão,
colorretal, pancreático, gástrico, próstata e ovário. Com ele, o médico escolhe
8 de 60 drogas para testagem e o resultado demonstrará como as células do
próprio paciente responderam em laboratório, representando uma ferramenta de
alto valor para o médico oncologista.
No Dia Mundial de Combate ao Câncer os
especialistas ressaltam que a prevenção e o diagnóstico precoce são as medidas
mais importantes e que 70% das neoplasias podem ser curadas, dependendo do
estágio da doença. Consulte o seu médico para mais orientações.
Invitrocue Brasil
www.invitrocuebrasil.com.br /
invitrocue@invitrocue.com.br
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