Especialista reforça importância do entendimento do mercado para que o investidor possa ser bem orientado
No ano de 2022, muito do estigma de risco que era
carregado há tempos pelos criptoativos foi derrubado. Bancos e grandes nomes do
mercado passaram a aderir aos investimentos, gerando inclusive mais
visibilidade a eles. Entre os exemplos que podem ser mencionados estão
BlackRock, Google, XP, Nubank, PicPay etc. Nesse cenário, a importância de um
consultor financeiro entender de criptoativos é fundamental.
Para o consultor Maurício Zanetti, CEO da KRYP.TOOLS, plataforma de SaaS (Software as
a Service) e única para quem já investe em criptoativos e gerencia
ou negocia carteiras em mais de uma conta ou usa diversas exchanges,
um entendimento maior do mercado se faz cada vez mais necessário tanto para
mitigar tabus quanto para que o investidor possa ser bem orientado sobre
investimentos que ainda geram muitas dúvidas. “Até novembro de 2022, havia mais
de 9 mil criptomoedas ativas, mas ainda há pouco conhecimento sobre elas. Uma pesquisa
da Investopedia perguntou sobre o nível de entendimento das pessoas sobre esse
universo. Simplesmente 49% dos adultos que responderam disseram que eram
‘iniciantes’ no tema”, revela.
De acordo com o especialista, existem muitos
artigos e informações on-line que podem ajudar a educar
investidores interessados no mercado de cripto, mas faltam consultores
financeiros, mesmo entre os que gostam de investimentos alternativos, que
estariam confiantes em fazer recomendações quando necessário. “E a questão da
regulamentação contribui para isso. Até mesmo os reguladores enfrentam desafios
porque devem determinar de quanto poder devem abrir mão para garantir que as
criptomoedas permaneçam descentralizadas e não controladas por governos ou
instituições financeiras”, diz.
Para Zanetti, em uma situação ideal, seria recomendável pedir sugestões a um consultor financeiro sobre quantas e quais criptomoedas adicionar ao portfólio de investimentos. Porém, normalmente, o que acontece é que criptoativos nem sequer fazem parte dessas indicações. Até mesmo porque não há conhecimento suficiente para isso. “O interessante é que o volume de pessoas que declararam negociações com criptoativos no Brasil vem subindo. Um levantamento da LCA em parceria com ABCripto mostrou que, de abril a julho de 2022, o número teria passado de 320,9 mil CPFs para 1,3 milhão. Mas a pergunta é: como essas pessoas estão sendo orientadas?”, questiona Zanetti.
Maurício Zanetti - CEO da KRYP.TOOLS, empreendedor em série, mentor, investidor anjo e consultor de empresas. Participou de mais de 50 conferências e exposições de tecnologia em todo o mundo. Visitou mais de 40 países. Palestrante convidado em vários congressos, workshops e eventos globais, especialmente nos EUA, Dubai, Reino Unido, Alemanha e Suíça.
KRYP.TOOLS
@kryp.tools_br
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