Especialista da ROYAL CANIN® explica sobre nutrição
adequada para o desenvolvimento dos felinos
Durante a fase de crescimento os gatos passam por
vários momentos. Cada um deles tem características diferentes e cumprem um
papel importante no crescimento e no desenvolvimento do animal de estimação. Por
isso, é importante que os tutores conheçam essas etapas, pois existem
diferenças no crescimento e no desenvolvimento durante esse processo, que
exigem cuidados diferenciados, principalmente no que diz respeito à alimentação.
Letícia Tortola, Médica-Veterinária e Coordenadora de Comunicação
Científica da Royal Canin Brasil, explica que os filhotes têm necessidades
nutricionais diferenciadas em comparação com um gato adulto, pois exigem mais
energia para manter o corpo em crescimento. “Cada fase da vida de um gato traz
exigências dietéticas únicas que o tutor pode apoiar. Para dar a eles o melhor
começo possível na vida, a dieta do filhote deve ser adaptada às necessidades
específicas do seu estágio de vida. Dessa maneira, escolher um alimento que
tenha os nutrientes essenciais e em quantidades adequadas para o filhote em
crescimento é essencial”. Foto: Divulgação ROYAL CANIN®
Os primeiros meses de vida de um filhote são cruciais, porque eles estão aprendendo sobre o mundo ao redor e se tornando um animal adulto saudável. “Durante a vida do gato, o tutor verá seu pet passar por muitas mudanças físicas e comportamentais. Entender esses estágios significa que pode fazer o melhor para dar a ele aquilo de que precisa e proporcionar o melhor começo possível. Do nascimento até quatro meses é a fase de crescimento intenso do felino. Portanto, para estimular seu desenvolvimento, eles têm necessidades nutricionais específicas”, completa Letícia.
A especialista da ROYAL CANIN® explica sobre os
períodos para que os tutores possam auxiliar os filhotes durante cada momento.
São eles:
1. Primeiros dias de vida do gato
Mamar nos primeiros dias é muito importante, pois é por meio da
amamentação que os filhotes obtêm o colostro, primeiro leite que a gata produz
quando começa a amamentar, possui anticorpos que ajudam a proteger contra
certas doenças nas primeiras semanas de vida. “É importante cuidar do gatinho
nas primeiras 48 horas e garantir que receba o calor e a nutrição de que precisa.
A melhor coisa a se fazer durante esse período é certificar-se de que os
filhotes e a mãe estejam seguros e que não sejam perturbados, deixando-os se
alimentar em paz”, reforça Letícia Tortola.
2. Quatro semanas na vida do gato filhote
O corpo do gato cresce rapidamente nessa fase, por isso eles
dormem cerca de 90% do tempo. Do nascimento até um mês de idade, o filhote
receberá toda a nutrição de que precisa da mãe quando mama. Caso seja um
gatinho órfão ou por orientação do Médico-Veterinário, o tutor pode dar um
substituto de leite para o filhote recém-nascido, mas nunca se deve fornecer o
leite de vaca ou cabra, pois possui composição nutricional diferente do leite
da gata que, além de não nutrir devidamente o neonato, pode ocasionar diarreia.
3. De quatro a oito semanas do gato filhote
Os primeiros dentes de leite do filhote aparecem durante o primeiro mês, porém, a força da mandíbula e dos dentes ainda é relativamente fraca. Como eles vão começar a demonstrar interesse na comida sólida da mãe, o tutor já pode começar a fazer a transição para uma dieta mais apropriada. “Nessa fase do desmame, o tutor deve oferecer gradualmente um alimento específico para essa fase de desenvolvimento, podendo ser um alimento úmido, como a textura mouse, ou ainda utilizar um alimento seco com tecnologia
de croquete reidratável -- em água quente --, de maneira que fique
com uma consistência pastosa para que o filhote possa se alimentar facilmente”,
orienta a Médica-Veterinária. O alimento especificamente elaborado para
filhotes vai sustentar seu crescimento. Deve ser enriquecido com antioxidantes
para estimular o fortalecimento da imunidade, pois durante o desmame, a
imunidade adquirida pela mãe começa a diminuir. Tenha também bastante água
fresca disponível para manter o filhote hidratado.
4. O filhote com oito semanas de vida
Após dois meses, a ninhada deve parar de se alimentar da mãe e
começar a ser completamente independente com o alimento. Portanto, o gatinho
irá se alimentar com um alimento nutricionalmente adequado, denso em energia,
que tenha a textura e o tamanho certos para eles. Também é importante que os
filhotes passem por consultas pediátricas em que o Médico-Veterinário dará
orientação sobre vacinas, vermífugos, nutrição e educação a fim de promover a
saúde do pet. À medida que o gato cresce, a dica é manter bons hábitos de
alimentação e evitar estresse ao deixá-lo comer em paz em um lugar calmo. Em
geral, os felinos possuem a característica de comerem em pequenas porções
várias vezes ao dia, o tutor pode fornecer a quantidade total recomendada de
alimento ao longo do dia.
5. O gatinho até os 4 meses de idade
Nessa fase, os gatinhos passam por um período de crescimento muito
intenso e particularmente delicado, durante o qual estão mais propensos a
distúrbios digestivos. Durante esse período crítico, a dieta não deve ser
apenas rica em energia, para atender às necessidades essenciais de crescimento,
mas também deve ser muito digestível, para auxiliar o sistema digestivo ainda
imaturo do gatinho.
6. O gatinho de 4 a 12 meses de idade
Nessa fase a estrutura óssea torna-se gradualmente mais forte, a
massa muscular aumenta e os sistemas digestivo e imunológico amadurecem
progressivamente. Os dentes de leite do gatinho caem e são substituídos por
dentes permanentes (entre 4 e 7 meses) e depois que os dentes adultos nascem, o
filhote precisa de croquetes com um tamanho suficiente para incentivá-los a
mastigar. “A castração possui inúmeras vantagens para o gato e deve ser
discutida com o Médico-Veterinário e se o tutor optar pela cirurgia, devemos
trocar para um alimento específico para gatos filhotes castrados, pois ocorrem
alterações do metabolismo, o gasto de energia diminui cerca de 30% e o apetite
aumenta em 20%. A nutrição deve ser adaptada para fornecer nutrientes
essenciais, além de ajudar a evitar o aumento excessivo do peso.” informa
Letícia. Vale considerar o estilo de vida do gato ao alimentá-lo como adulto
dos 12 meses em diante. Como os gatos de ambiente interno com estilos de vida
sedentários precisam de menos energia do que os gatos de ambiente externo, é
importante oferecer o alimento adequado para o estilo de vida e uma porção
apropriada para evitar que eles ganhem peso e sofram de problemas relacionados
à saúde.
Alimentando-o adequadamente durante cada fase e continuando a
fazer isso, durante toda a sua vida adulta, pode ajudar o gatinho a estabelecer
uma vida longa e saudável. Para o tutor seguir o caminho certo para manter a
saúde do seu gato, sempre deve estar em contato com o Médico-Veterinário para
obter orientação.
Para mais informações sobre a linha Filhotes da ROYAL
CANIN®
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