O levantamento foi
realizado pela Crescimentum, maior consultoria brasileira de educação
corporativa especializada em liderança
Uma liderança que sabe reconhecer as habilidades
essencialmente humanas como empatia, vulnerabilidade, inteligência emocional e
escuta ativa, possui a chance de ser mais eficaz e manter a equipe mais
produtiva. Entretanto, isso não tem sido uma tarefa fácil para os líderes das
empresas brasileiras, segundo seus subordinados. É o que revela uma pesquisa
realizada pela Crescimentum, consultoria de educação corporativa especializada
em liderança, e parte do Cegos Group, líder internacional em T&D.
O estudo, que foi construído no primeiro semestre
de 2022, avaliou 167 líderes seniores, de todas as regiões do Brasil, na
posição de alto escalão executivo há mais de três anos. Para o resultado final,
cada liderança foi avaliada pela sua equipe por um questionário de competência
que precisou ser respondido com notas de 0 a 10.
Entre as cinco piores médias estão as competências:
vulnerabilidade (7,6) - líderes que a demonstram, não conseguem assumir seus
erros -, dificuldade em assumir os riscos nas tomadas de decisão (7,7), má
gestão das emoções (7,8), criação de conflitos produtivos para resolver
problemas (7,8) e treinamentos para o desenvolvimento da equipe (7,8).
De acordo com a avaliação esse resultado apresenta
que a liderança no País não tem conseguido assumir tranquilamente seus pontos
fracos, possui dificuldade em tomar decisões, gerenciar crises com alto
controle, promover a resolução de problemas e dedicar o tempo necessário para
deixar os colaboradores mais autônomos e preparados.
Marco Fabossi, sócio-diretor da Crescimentum
explica que esse atual cenário reforça um ponto de vista que já vem sendo
discutido: quanto mais rápido, digital, tecnológico, exponencial e ágil o mundo
se torna, mais humanizada, empática e inclusiva precisa ser a liderança.
‘’O que chama a atenção é que, embora a necessidade
de desenvolver líderes nunca tenha sido tão urgente, na prática, o que
profissionais de RH e T&D constatam é que os programas tradicionais já não
preparam adequadamente executivos e executivas para os desafios atuais do
mercado. O saldo disso é um cenário de despreparo da liderança no que tange a
algumas das habilidades mais importantes da liderança do futuro’’, salienta.
https://crescimentum.com.br/
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