Prevenção é
fundamental para evitar que a doença se agrave
Relacionado a hábitos de risco como tabagismo,
consumo de bebidas alcóolicas, dieta rica em carnes processadas e. também a
propensão de infecções, uso de substâncias que irritam a bexiga, disfunções
neuroendócrinas, fatores genéticos e idade, o câncer renal é uma doença rara e
silenciosa que só é percebido quando ocorre sangramento. Entre os diversos
tipos, o mais comum é o tumor de células claras, que acomete prioritariamente
idosos. Nessa idade a possibilidade de uma cirurgia devido a outras
comorbidades como cardiopatias, hipertensão e diabetes, por exemplo.
Segundo o coordenador do Serviço de Oncologia do
Complexo de Serviços de Saúde do Hospital Evangélico em Betim, Quirino Pena
Júnior, melhorar a qualidade de vida com a adoção de hábitos saudáveis e
incluir o acompanhamento periódico da saúde dos rins são medidas que podem
facilitar o diagnóstico precoce da doença. Com o exame de urina no checkup
anual, por exemplo, é possível detectar alterações nesse importante órgão do
corpo humano, que faz a filtragem do sangue. “Geralmente, as pessoas só
procuram ajuda médica quando percebem que a coloração da urina está
avermelhada, devido a presença de sangue”, destaca.
Uma vez diagnosticado por meio de exames de imagem
como raio x e tomografia ou por biópsia, o tratamento do câncer renal começa
com a cirurgia para retirada da parte afetada do órgão ou até mesmo de um dos
rins. “Embora tenhamos dois rins, é preciso preservar ao máximo essa estrutura
e manter o acompanhamento com especialista ou radiologia para avaliar o curso
da doença que, no estágio avançado pode comprometer o segundo rim ou, em
metástase, afetar outros órgãos”, enfatiza Pena Júnior.
Fatores genéticos
A predisposição genética para o desenvolvimento da
doença também é um fator a ser considerado. Quando o paciente tem outros casos
de câncer renal na família, parentes de primeiro grau – mãe, pai, irmãos –
devem adotar uma conduta preventiva. O oncologista explica que a análise
estatística é uma medida que permite o diagnóstico precoce, o que aumenta a
possibilidade de cura e/ ou da manutenção do rim, sem grandes prejuízos para o
indivíduo.
Atualmente, o Núcleo de Oncologia do Hospital
Evangélico atende 1.415 pacientes. Além de cobrir em 100% a demanda de Betim,
também recebe pessoas de 13 municípios do entorno para a especialidade de
Oncologia Clínica, tratamento e acompanhamento de tumores sólidos. A unidade
funciona no Complexo de Serviços de Saúde da instituição.
HE –Hospital Evangélico de Belo Horizonte
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