Objetivo é mapear dados que sirvam de alerta para toda a sociedade
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A depressão pós-parto é uma condição relativamente comum nas mulheres, mas que é negligenciada devido à pressão social da mãe estar sempre feliz pelo nascimento do filho. Isso gera desconforto e sensação de culpa nessas mães. Quem explica é Helena de Freitas Rocha e Silva, estudante do curso de Psicologia da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Ela está considerando esse contexto para desenvolver uma pesquisa na qual mapeia o índice de mulheres que apresentaram sintomas da patologia de depressão pós-parto recentemente. Para isso, o estudo está convidando mulheres que tenham passado pela experiência do parto há, no máximo, 10 meses, para responderem um questionário online.
"É necessário fazer
esse mapeamento da depressão pós-parto e trazer esses dados para a sociedade,
de modo que alerte para agências de saúde e população em geral para a gravidade
desse problema", explica a pesquisadora. "O meu estudo foca no índice
de depressão pós-parto entre mulheres pretas e pardas. Sabe-se que essa
população é mais afetada pelo abandono parental, maior pressão social e outras
violências, por isso gostaria de mapear como isso afeta a saúde mental dessas
mulheres", complementa.
O trabalho tem apoio da Fundação
de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e orientação da professora
Sabrina Mazo D'Affonseca, do Departamento de Psicologia (DPsi) da Universidade.
Como participar
Pode participar da pesquisa
qualquer mulher que tenha tido a experiência de parto há, no máximo, 10 meses.
O questionário online tem tempo estimado de 20 minutos de resposta e pode ser
acessado em https://bit.ly/3yE9APn. É
garantido o sigilo de todas as informações e toda a participação é online.
Dúvidas podem ser esclarecidas pelo e-mail helenafrs@estudante.ufscar.
Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE:
55454321.0.0000.5504).
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