O mercado global de viagens de negócios foi avaliado em US$ 695,9 bilhões em 2020 e deve atingir US$ 2.001,1 trilhões até 2028, o que representa 13,2% de crescimento no período. Balneário Camboriú, que acaba de inaugurar um moderno centro de eventos e deve se tornar referência nacional do setor, pretende atrair parte deste faturamento.
Com investimento de mais de R$ 140
milhões, Balneário Camboriú, que já é um destino buscado por turistas do país e
do mundo, agora busca ser referência também no turismo de negócios e trazer
para a cidade uma parte do expressivo faturamento global do setor. Segundo
dados divulgados recentemente pelo Business Travel Market, que analisa
oportunidades do mercado de viagens de negócios, o setor faturou US$ 695,9
bilhões em 2020 e deve atingir US$ 2.001,1 trilhões até 2028, o que representa
13,2% de crescimento no período.
Para atrair esse tipo de turismo, que tem o ticket médio maior que o do turismo sol e mar, a cidade acaba de inaugurar o maior complexo multiuso do Sul do Brasil, com mais de 33 mil metros quadrados de área construída em dois pavilhões e estacionamento com 875 vagas. No total, o espaço tem capacidade para mais de 13 mil pessoas sentadas. Segundo o especialista em mercado imobiliário, Renato Monteiro, esse novo perfil de público que passa a vir para Balneário Camboriú vai impactar também no mercado imobiliário cidade, cujo metro quadrado já é o mais caro do país, segundo dados da Fipezap.
“Com o Expocentro, que é um dos maiores
e mais modernos do país, Balneário Camboriú vai integrar um calendário de
importantes feiras e eventos e atrair grandes executivos e empresários que
terão a oportunidade de conhecer de perto as vantagens de investir em imóveis
na cidade, cuja valorização imobiliária é a mais alta do país, em torno de 25%
ao ano. Essa nova perspectiva para Balneário Camboriú deve impactar em até 20%
o mercado imobiliário da cidade nos próximos dois anos”, projeta Monteiro.
Demanda reprimida pós-pandemia
A pandemia de Covid-19 resultou na paralisação global das atividades econômicas, causando sérios danos à indústria do turismo em 2020. De acordo com a Associação Global de Viagens de Negócios (GBTA), os gastos globais com esse tipo de viagem caíram 52% em 2020 e as perdas são 10 vezes maiores do que a Grande Recessão de 2008. Já com o avanço da vacinação o setor reaqueceu e figura com a maior taxa de crescimento entre os diversos tipos de turismo.
Sort Investimentos
Nenhum comentário:
Postar um comentário