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quarta-feira, 20 de julho de 2022

Com previsão global de movimentar US$ 2 trilhões até 2028, turismo de negócios deve impactar mercado imobiliário

O mercado global de viagens de negócios foi avaliado em US$ 695,9 bilhões em 2020 e deve atingir US$ 2.001,1 trilhões até 2028, o que representa 13,2% de crescimento no período. Balneário Camboriú, que acaba de inaugurar um moderno centro de eventos e deve se tornar referência nacional do setor, pretende atrair parte deste faturamento. 

 

Com investimento de mais de R$ 140 milhões, Balneário Camboriú, que já é um destino buscado por turistas do país e do mundo, agora busca ser referência também no turismo de negócios e trazer para a cidade uma parte do expressivo faturamento global do setor. Segundo dados divulgados recentemente pelo Business Travel Market, que analisa oportunidades do mercado de viagens de negócios, o setor faturou US$ 695,9 bilhões em 2020 e deve atingir US$ 2.001,1 trilhões até 2028, o que representa 13,2% de crescimento no período.

 

Para atrair esse tipo de turismo, que tem o ticket médio maior que o do turismo sol e mar, a cidade acaba de inaugurar o maior complexo multiuso do Sul do Brasil, com mais de 33 mil metros quadrados de área construída em dois pavilhões e estacionamento com 875 vagas. No total, o espaço tem capacidade para mais de 13 mil pessoas sentadas. Segundo o especialista em mercado imobiliário, Renato Monteiro, esse novo perfil de público que passa a vir para Balneário Camboriú vai impactar também no mercado imobiliário cidade, cujo metro quadrado já é o mais caro do país, segundo dados da Fipezap.

 

“Com o Expocentro, que é um dos maiores e mais modernos do país, Balneário Camboriú vai integrar um calendário de importantes feiras e eventos e atrair grandes executivos e empresários que terão a oportunidade de conhecer de perto as vantagens de investir em imóveis na cidade, cuja valorização imobiliária é a mais alta do país, em torno de 25% ao ano. Essa nova perspectiva para Balneário Camboriú deve impactar em até 20% o mercado imobiliário da cidade nos próximos dois anos”, projeta Monteiro.

 

Demanda reprimida pós-pandemia

A pandemia de Covid-19 resultou na paralisação global das atividades econômicas, causando sérios danos à indústria do turismo em 2020. De acordo com a Associação Global de Viagens de Negócios (GBTA), os gastos globais com esse tipo de viagem caíram 52% em 2020 e as perdas são 10 vezes maiores do que a Grande Recessão de 2008. Já com o avanço da vacinação o setor reaqueceu e figura com a maior taxa de crescimento entre os diversos tipos de turismo.

 

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