Essa seria a pergunta de um milhão de dólares? O teólogo Rodrigo Moraes fala sobre o assunto
Você já se perguntou porque o
mundo é tão violento? Por que existem tantas guerras? Qual a origem de tanta
maldade? Evidente que a maldade e violência no mundo não são exclusividade da
nossa época, desde o princípio foi assim. Logo nos primeiros capítulos da
bíblia você verá Caim, filho de Adão, matando a pauladas o seu irmão de
primeiro grau, Abel. Durante praticamente todo o Antigo Testamento nós veremos os
hebreus, conhecidos como “o povo de Deus” em guerra contra os seus inimigos, e
muito sangue derramado. O mundo desde que é mundo é conflitante e violento.
No mundo atual se prega tanto
o consumo, o lucro desregrado e esquece o principal ser feliz, desde os
primórdios o ser humano luta incansavelmente pela felicidade seja em um emprego
bem remunerado, ou um grande amor ou então um sucesso na vida profissional que
lhe traga destaque na sociedade gerando status social.
Entretanto a felicidade é um termo difícil de ser decifrado, pois é muito subjetivo, não é uma meta que se consegue no cotidiano, é uma busca incessante que não sabemos quando e onde chegará, pois está na síntese, nas suas raízes históricas e na conjuntura de vida que se faz a cada período de tempo na contagem dos anos e séculos.
“Tanto tempo se passou, e
quase nada mudou. Quando olhamos pela janela da nossa casa o que vemos é guerra
e violência. E eu não estou falando somente das guerras intermináveis no
oriente médio que você vê no jornal. Nem tampouco da mais nova guerra entre
Rússia e Ucrânia, que até hoje ainda não entendemos muito bem os verdadeiros
motivos, mas que por pouco não se transforma em uma terceira guerra mundial. O
meu pensamento é mais simples, e interfere direto em nosso dia a dia, eu estou
falando da violência que você encontra quando sai da sua casa para ir ao
trabalho, para escola ou até mesmo para a igreja. Nós estamos completamente
vulneráveis à uma guerra e não temos por onde escapar. ”, comenta o Rodrigo
Moraes.
Segundo o teólogo, o problema
é que nós não sabemos muito bem o que é que nos falta, nós só sabemos que
falta. Então nós começamos a olhar para as pessoas que estão ao nosso redor e
tentar encontrar nelas aquilo que falta em nós, e isso é a cobiça. A partir daí
passamos a observar as pessoas que parecem feliz, realizadas, plena,
bem-sucedida e pensamos: “Se eu for como ela, ir aos mesmos lugares, morar no
mesmo bairro, usar as mesmas roupas, trabalhar no mesmo lugar, então eu serei
feliz como ela é”. Nós temos uma fome que a gente não sabe do que é, mas parece
que algumas pessoas mataram essa fome, e por isso eu cobiço.
Rodrigo Moraes - escritor, bacharel em Teologia e pós-graduado em Teologia e Ministério. Atua como Reitor do Seminário Teológico Mosaico e como presidente do Instituto Reino do Bem e possui mais de dez livros publicados, sendo o último, sucesso de vendas, intitulado: Música, Arte e Adoração. www.rodrigomoraespastor.com.br
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