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quinta-feira, 5 de maio de 2022

Informações reais são essenciais na comercialização de insumos para as próximas safra

 

Nesse momento de incertezas no abastecimento e de negociações de produtos agrícolas, ferramenta para atacadistas, cooperativas e revendas contribui para assegurar a compra de fertilizantes


Há mais de dois anos, a partir do início da pandemia do novo coronavírus, o agronegócio brasileiro e mundial vem passando por uma forte pressão relacionada à escalada de preços de matérias-primas, deficiência energética em importantes países produtores, alta nos custos dos fretes marítimos, sendo estes apenas alguns dos fatores. Como último capítulo deste cenário global, a guerra da Rússia com a Ucrânia tem impactado a importação nacional de produtos essenciais para as lavouras, como os fertilizantes.

Rússia, China, Índia, Belarus, Marrocos, Estados Unidos e Canadá são os países responsáveis por mais de 80% da produção global de fertilizantes e abastecimento desse complexo de insumos para o Brasil. No primeiro trimestre de 2022, o país importou em torno de 7,62 milhões de toneladas das principais matérias-primas. Considerando os números previstos no line up do mês de abril, presume-se que o volume atinja 10,6 mi/ton, o que representa aproximadamente 27% do montante do ano anterior, que chegou a quase 40 mi/ton importadas.

Diante das incertezas que o cenário de produção e consumo mundial está vivendo, a recomendação dos especialistas para as empresas e produtores brasileiros é a de não esperar para garantir seus insumos. Para Julio Zavala, diretor no Brasil da AgriAcordo, plataforma que facilita a comercialização do mercado atacadista de insumos agrícolas, a demanda está aquecida mas, por outro lado, há muita especulação. “Ninguém sabe o que vai acontecer nos próximos meses, há muita volatilidade de preços, então o ideal é assegurar as compras agora”, pontua. 

Com a vantagem de trazer informações reais de preços e disponibilidade dos produtos mais importantes neste momento, a plataforma da AgriAcordo é a única no país a digitalizar as relações comerciais conectando as empresas atacadistas de agroinsumos, as revendas e distribuidores. Outro ponto importante, que vem ajudando as mais de 250 empresas cadastradas na ferramenta, é que tanto a compra, como a venda de insumos, pode ser feita entre todas as regiões do Brasil. “Nesse sentido, a AgriAcordo vale muito a pena, pois as empresas podem transacionar negócios mesmo não sendo da mesma região”, explica Julio.


Histórico de preços

A AgriAcordo se prepara para lançar, na segunda quinzena de maio, uma novidade para as empresas que fazem negócios mensais na plataforma. O histórico de preços desde o início das operações da ferramenta, de todos os produtos que são ofertados e comprados dentro dela, estarão disponíveis para análises. Este volume de dados é muito importante para que possam negociar com informações reais e não especulativas, como é comum no mercado de insumos.

As evoluções de preços são geradas mediante o registro mensal de cotações realizadas pelos usuários cadastrados na AgriAcordo. Nos gráficos que eles terão acesso, cada ponto que se vê representa um valor de cotação. Por sua vez, as linhas verdes mostram a média das cotações realizadas em cada mês.

“Vamos abrir gratuitamente para todas as empresas que se cadastrarem no mês de maio, com acesso aos dados de forma gratuita durante um mês, além das empresas que já estão cadastradas e negociam conosco. São históricos de mais de 100 produtos desde que iniciamos no Brasil no ano passado. Isso vai contribuir com a comercialização nesse momento de tantas incertezas, e dá maior clareza com relação aos preços praticados, porque temos as ofertas, demandas, cotações, tudo que foi apresentado, colocado, de forma real, ao longo desse tempo em que a crise já estava acontecendo”, detalhou o executivo.

Gráfico com histórico de preços, onde os pontos são o valor de cotação e as linhas a média das cotações realizadas em cada mês



AgriAcordo 
–plataforma online a permitir a comercialização de insumos agropecuários somente entre empresas bem avaliadas do setor. A startup é subsidiária brasileira da argentina AgriRed, marketplace que é gerido pelo grupo americano Ag inputs Trading.



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