Aquelas grandes ou pequenas ideias, que iniciam um negócio ou empreendimento nascem de identificação de uma necessidade, ou mitigar uma dor ou trazer alguma satisfação, todo produto e serviço comercializado e oferecido tem, no fundo, estes dois vieses.
Quando um conceito surge de forma revolucionária ou
“disruptiva”, haverá um grupo que vai incentivar. Outro vai dizer que não vai
dar certo. Poderíamos aqui fazer o paralelo de mentalidade fixa e mentalidade
de crescimento, ou excesso de duvida, falta de fé ou otimismo, ou pessimismo em
excesso.
Seja qual for a ancoragem usada para duvidar ou
impulsionar a realização de uma ideia, abordando apenas o ponto de vista de
empresas e negócios, pode-se dizer que “sonho é sonhado sozinho e realizado em
grupo”, ou seja, para tirar a ideia da cabeça para o papel, é necessário o
envolvimento de mais pessoas e recursos.
É transformando ideias em algo verdadeiramente
palpável e factível que nascem as empresas. E não se engane de achar que são
somente negócios da área de tecnologia, é qualquer empreendimento que traga
inovação.
Aliás, com o advento da tecnologia, as ideias podem
ser testadas mais rapidamente e validadas em planos de negócios cada vez
assertivos, ou mesmo, como a maioria dos empreendedores faz, por tentativa e
erro. Considerando este modelo, mesmo com suporte, 50% das startups não passam
de cinco anos de operação.
Se apenas metade das startups sobreviver mais de
cinco anos e apenas um terço chegar a 10 anos, o que poderia diferenciar uma
empresa fadada a morte de uma com crescimento sustentável?
Além de um bom plano de negócio e suporte de especialistas,
criar e seguir uma estratégia de crescimento é o inicio de uma melhor
perspectiva de futuro, com visão clara e direcionamentos, alinhados a uma plano
de gestão para garantir o alcance das metas.
Boa parte dos executivos, empresários e empreendedores
já sabem disso tudo, e por que será que não praticam e colocam em prática? Uma
lista com centenas de fatores poderia ser citada, porém, vale destacar apenas
um: “a mentalidade do empresário”.
Se ele não acredita que pode ser ajudado, não irá
ser; se não acredita em planejamento, não ira fazer; e se fizer, não vai seguir
adiante, seja por medos e traumas de experiências anteriores, ou muitas vezes
por ter mais pressa em testar e ter resultados, por depender financeiramente e
mentalmente de resultado imediato.
Desenvolver uma estratégia de crescimento não é um
processo único e simples. De fato, devido às mudanças nas condições do mercado
vários fatores precisam ser ponderados e respeitados. Uma estratégia de
crescimento envolve mais do que simplesmente imaginar o sucesso no longo prazo.
Envolve pesquisa, simulações, testes, feedbacks, aplicações, correções de
rotas, em todas as áreas da empresa.
Agir para ter, aplicar e adaptar o plano de gestão
e alinha a estratégia empresarial vai suavizar as ineficiências da empresa,
refinar e potencializar os pontos fortes, mitigar os pontos fracos e
impeditivos de prosperar o negócio, além de permitir uma melhor adequação ao
mercado e a clientes, propiciando maior possibilidade de sucesso empresarial.
Ao utilizar as estratégias de crescimento
empresarial adequadas para mercado, é possível estimular vendas, gerar demanda
e aumentar o seu faturamento. Por isso, saber fazer uma empresa crescer de
forma sustentável e segura é um processo que leva tempo e exige dedicação,
calma, paciência, empenho, muita ação e perseverança, só fortalecidos quando há
um verdadeiro e claro objetivo.
Fábio Lima - consultor e mentor especialista em gestão empresarial, CEO da LCC - Light Consulting e Coaching. www.lightconsulting.com.br
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