Variação
positiva foi impulsionada pelos setores de concentrados de proteínas e vitaminas, que
registraram aumento acima de 20% nas vendas.
O
mercado de alimentos para fins especiais, em 2021, foi um reflexo da economia
do Brasil. Melhorou em relação ao ano anterior, com alguns indicadores chegando
ao mesmo patamar registrado no período anterior à pandemia. Dentro desse
cenário, o destaque vai para o nível de empregos no setor. No ano passado,
foram abertas 4.967 novas vagas, um crescimento de 3,3% em relação ao
registrado em dezembro de 2020. Vale destacar que o Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados),
do Ministério do Trabalho, registra que o setor emprega 157.066 pessoas.
“O
ano de 2021 foi extremamente desafiador para toda a cadeia produtiva nacional.
Tivemos que recuperar um grande deságio registrado no ano anterior. Felizmente,
no setor de alimentos para fins especiais já temos diversos indicadores que
mostram que estamos em igual patamar, ou até mesmo melhores do que estávamos em
março de 2019, como na geração de empregos”, analisa Vinicius Pedote,
presidente da ABIAD (Associação
Brasileira da Indústria de Alimentos para fins Especiais e Congêneres).
Segundo dados do IBGE, o consumo no
setor, em 2021, apresentou uma retração de 1,5% em relação a dezembro de 2020.
Tal variação se deu, principalmente, devido a variáveis macroeconômicas
importantes ao longo do ano, como câmbio, inflação ao produtor, emprego e renda
da população.
Crescimento
da importação
Um
dos destaques no segmento de alimentos para fins especiais e congêneres no
acumulado de 2021 foi o de importações, que registrou crescimento no ano de
9,9%, totalizando US$ 751,5 milhões. Vale destacar que parte relevante desse
volume é constituído de insumos para abastecer a indústria nacional, como para
a produção de diferentes produtos.
Essa
expansão foi liderada pelo segmento de concentrado de proteínas e outras
preparações, que apresentou variação positiva no ano de 28%, (US$ 73,1
milhões), seguido de perto pelo de vitaminas, que teve expansão de 21% (US$ 28
milhões). Os números foram consolidados pela consultoria Websetorial.
Associação Brasileira da Indústria de
Alimentos para Fins Especiais e Congêneres (ABIAD)
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