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quinta-feira, 24 de fevereiro de 2022

Empregos no setor de alimentos para fins especiais apresenta crescimento de 3,3% em relação a 2020

 Variação positiva foi impulsionada pelos setores de concentrados de proteínas e vitaminas, que registraram aumento acima de 20% nas vendas. 

 

O mercado de alimentos para fins especiais, em 2021, foi um reflexo da economia do Brasil. Melhorou em relação ao ano anterior, com alguns indicadores chegando ao mesmo patamar registrado no período anterior à pandemia. Dentro desse cenário, o destaque vai para o nível de empregos no setor. No ano passado, foram abertas 4.967 novas vagas, um crescimento de 3,3% em relação ao registrado em dezembro de 2020. Vale destacar que o Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), do Ministério do Trabalho, registra que o setor emprega 157.066 pessoas.  

“O ano de 2021 foi extremamente desafiador para toda a cadeia produtiva nacional. Tivemos que recuperar um grande deságio registrado no ano anterior. Felizmente, no setor de alimentos para fins especiais já temos diversos indicadores que mostram que estamos em igual patamar, ou até mesmo melhores do que estávamos em março de 2019, como na geração de empregos”, analisa Vinicius Pedote, presidente da ABIAD (Associação Brasileira da Indústria de Alimentos para fins Especiais e Congêneres).  

Segundo dados do IBGE, o consumo no setor, em 2021, apresentou uma retração de 1,5% em relação a dezembro de 2020. Tal variação se deu, principalmente, devido a variáveis ma­croeconômicas importantes ao longo do ano, como câmbio, inflação ao produtor, emprego e renda da população. 

 

Crescimento da importação 

Um dos destaques no segmento de alimentos para fins especiais e congêneres no acumulado de 2021 foi o de importações, que registrou crescimento no ano de 9,9%, totalizando US$ 751,5 milhões. Vale destacar que parte relevante desse volume é constituído de insumos para abastecer a indústria nacional, como para a produção de diferentes produtos.  

Essa expansão foi liderada pelo segmento de concentrado de proteínas e outras preparações, que apresentou variação positiva no ano de 28%, (US$ 73,1 milhões), seguido de perto pelo de vitaminas, que teve expansão de 21% (US$ 28 milhões). Os números foram consolidados pela consultoria Websetorial. 

 

 

Associação Brasileira da Indústria de Alimentos para Fins Especiais e Congêneres (ABIAD)

https://abiad.org.br/.


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