Com a chegada da
pandemia de Covid-19 no Brasil, o mercado de beleza teve de se adaptar às
mudanças impostas pelas restrições e distanciamento social. A partir de então,
ocorreram diversas transformações no segmento, que conseguiu se reinventar e
manter-se em crescimento durante o período. O país, que segundo ranking do
Euromonitor é o quarto maior no ramo de cuidados pessoais, apontou uma alta de
5,7% no faturamento no primeiro quadrimestre de 2021. Os dados são da
Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos
(ABIHPEC).
De acordo com a
análise, os principais destaques do setor foram observados nos hidratantes
corporais, com incremento de 40%, produtos para a pele, com acréscimo de 28%,
sabonetes em 23% e tratamento capilar com mais de 18% em comparação ao mesmo
período do ano passado.
A elevação de vendas,
principalmente de plataformas on-line através de e-commerce, a qual registrou
um crescimento de 107% no mercado de perfumaria e beleza, acompanha a mudança
advinda com o início da quarentena, de uma maior preocupação da população com
cuidados pessoais. Apostando no uso caseiro de produtos e tratamentos
específicos, as pessoas passaram, portanto, a pesquisar mais sobre produtos com
fórmulas eficientes e pensadas exclusivamente para suas necessidades.
No geral, as tendências de beleza irão se basear em soluções
práticas e que supram as exigências dos consumidores de forma rápida e com
eficiência. Itens de skincare se popularizam cada vez mais na rotina doméstica,
portanto devem ser um dos destaques da época. Outra promessa é a de produtos
agêneros, como fragrâncias, que são desenvolvidas pensando-se como a melhor
forma de expressão da personalidade de cada um, utilizando ingredientes e
direções olfativas livremente.
Brian Drummond
- Gerente de Marketing
da Mahogany.
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