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terça-feira, 9 de novembro de 2021

No Dia Nacional de Prevenção e Combate à Surdez, Hospital Paulista destaca cuidados para manutenção da saúde auditiva

 

Shutterstock
Maus hábitos da juventude são os principais responsáveis pela surdez na terceira idade, alerta especialista


Existem diferentes graus e tipos de surdez. A deficiência, que pode ser congênita ou adquirida ao longo da vida, traz diversos danos à qualidade de vida das pessoas, impactando a comunicação e as relações interpessoais. No Dia Nacional de Prevenção e Combate à Surdez, celebrado em 10 de novembro, o Hospital Paulista destaca os cuidados preventivos ao longo da vida para a manutenção da saúde auditiva.

Conforme a Dra. Bruna Assis, otorrinolaringologista do Hospital Paulista, hábitos considerados comuns no dia a dia da maioria dos jovens, como o uso exagerado de fones de ouvido e a exposição recorrente a sons muito altos, podem prejudicar consideravelmente a audição, gerando prejuízos a curto e longo prazos, e devem ser evitados.

A especialista também ressalta alguns sinais que podem servir de alerta à perda auditiva. "Zumbidos, dificuldades de compreensão de palavras, necessidade em aumentar o volume da TV e sensação de ouvido tapado - descrita por alguns pacientes como ‘descer a serra’ - estão entre eles."

A médica explica que, nestes casos, a visita ao otorrinolaringologista é imprescindível, já que alguns tipos de doenças necessitam de tratamento precoce para melhor prognóstico e maior chance de cura.

 

Senescência x senilidade

Sempre que se fala em perda auditiva por avanço da idade, e necessário pensar, primeiramente, nas definições de senescência e senilidade.

A primeira abrange todas as alterações ocorridas no organismo humano com o decorrer do tempo e não configuram doenças. "São as alterações decorrentes de processos fisiológicos do envelhecimento, podendo ocorrer pela deterioração das células do corpo no geral", ressalta Dra. Bruna.

A senilidade, por sua vez, é um complemento da senescência no fenômeno do envelhecimento e está associada às alterações patológicas e ligada aos hábitos de vida, como exposição recorrente ao ruído, alterações metabólicas e genética. "Dessa forma, pacientes que apresentam bons hábitos de vida terão menor chance de eventuais problemas", orienta.

Além de evitar os hábitos capazes de danificar a audição ao longo da vida, a médica alerta para a importância de visitar um otorrinolaringologista de forma preventiva, antes mesmo de apresentar quaisquer tipos de problemas.

"O ideal seria a realização de, pelo menos, um exame de audição durante a juventude. Ao envelhecer ou já com algum tipo de perda instalado, a realização de audiometria deve ser feita a cada um ou dois anos", finaliza a médica.

 

Centro de Medicina Diagnóstica em Otorrino

O exame de audiometria é realizado pelo Hospital Paulista em seu Centro de Medicina Diagnóstica em Otorrino. O procedimento não requer internação ou anestesia e pode ser realizado em pacientes de todas as idades, a partir da recomendação e com acompanhamento médico.

Outro exame específico para detecção de surdez e perda de audição é o de Otoemissões Acústicas por Produto de Distorção. Também realizado no Hospital Paulista, o procedimento é especialmente utilizado em recém-nascidos, de modo a aferir possíveis alterações na audição logo após o parto.

 

Hospital Paulista de Otorrinolaringologia


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