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sábado, 13 de novembro de 2021

Intradermoterapia pode ser utilizada no tratamento do melasma


Foto: Divulgação / MF Press Global
Estudo da cosmetóloga e esteticista Daniela Lopez e do neurocientista Dr. Fabiano de Abreu foi publicado pela Revista Ibero-Americana de Humanidades, Ciência e Educação

 

O melasma é uma disfunção caracterizada por manchas escuras na pele, mais frequente em mulheres do que em homens. De acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia, estima-se que cerca de 35% das mulheres adultas no Brasil são acometidas por melasmas. Por isso, os tratamentos estão sendo analisados para que haja melhora na capacidade de resolução do problema.

 

A intradermoterapia é uma técnica injetável, inicialmente utilizada para tratar doenças vasculares e infecciosas, lesões desportivas e para melhorar a circulação. Mas, atualmente, é comumente utilizada em tratamentos estéticos em sessões que duram, em média, de 30 a 60 minutos. “As substâncias aplicadas são, em geral, extratos naturais como: colágeno, ácido hialurônico, compostos à base de lecitina, vitaminas, minerais e coquetéis de aminoácidos no mesoderma, podendo conter até 50 ingredientes”, detalha a esteticista e cosmetóloga Daniela Lopez.

 

De acordo com ela, o tratamento é indolor e não requer repouso após as aplicações, podendo ocorrer vermelhidão nas regiões tratadas que somem após algumas horas. Também é importante ressaltar que alergias são raras. “Os tratamentos para melasma são variados, vão desde a orientação para evitar a luz solar, até tratamentos de uso tópico em casa para auxiliar no clareamento”, explica a especialista.

 

O estudo, publicado pela Revista Ibero-Americana de Humanidades, Ciência e Educação, apresentou resultados satisfatórios na redução do melasma. “Todos os ativos estudados apresentaram efeitos benéficos no tratamento do melasma, porém, o ácido tranexâmico obteve maior destaque”, relata a cosmetóloga. Não há uma definição específica para as causas do desenvolvimento da disfunção, acredita-se que pode estar relacionada ao uso de anticoncepcionais, gestação e a exposição solar. De todo modo, a intradermoterapia se mostrou uma opção válida para reduzir as manchas dos pacientes.

 

 

Daniela López - graduada em Estética e Cosmetologia pela Universidade Braz Cubas, técnica em Estética Facial e Corporal pelo SENAC e pós-graduada em Intradérmicos e Subcutâneos pela FAISP. É especialista em estética e cosmetologia avançada pela UNIFESP. A cosmetóloga atua na causa de regulamentação da atuação de profissionais estéticos e cosmetólogos. É, também, autora do livro a História da Legislação da Estética e Cosmetologia no Brasil e pesquisadora no campo clínico, com práticas e testes desenvolvidos clinicamente in-vivo em pacientes para disfunções estéticas facial com ênfase em rejuvenescimento e retração tecidual. Além disso, é fundadora da Escola Superior de Estética e Cosmetologia (ESEC), a primeira escola superior de estética e cosmetologia no Brasil.


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