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segunda-feira, 8 de novembro de 2021

Fonte solar pode atender aumento no consumo de energia com a nova tecnologia 5G no Brasil


Rodolfo Meyer, CEO do Portal Solar Franquias, explica o papel das fontes renováveis de energia na expansão do novo serviço de internet móvel



 

A quinta geração de internet móvel (5G) abrirá uma nova fronteira para a energia solar fotovoltaica no Brasil, afirma o CEO do Portal Solar Franquias, Rodolfo Meyer. O especialista explica que o consumo energético do setor de telecomunicações aumentará com a rede 5G e as fonte renováveis serão fundamentais para atender a essa demanda. 

A energia solar combinada com sistemas de armazenamento por bateria também ajudará a ampliar o acesso à internet para locais remotos e sem cobertura, conferindo maior segurança ao fornecimento elétrico das antenas. Adicionalmente, o 5G elevará a capacidade de gerenciamento das usinas renováveis de grande e pequeno portes a partir do uso da internet das coisas (IoT).
 
“Com o leilão do 5G, o Brasil dá um passo importante para o desenvolvimento tecnológico de diversos setores da economia. Nos próximos anos, as teles investirão bilhões para ampliar a infraestrutura de telecomunicações, uma vez que a rede 5G demandará 10 vezes mais antenas do que a rede 4G. A energia solar caminhará junto a essa nova tecnologia para democratizar o acesso à internet móvel no país”, disse o executivo do Portal Solar Franquias, com mais de 80 unidades vendidas em menos de seis meses de operação como franqueadora.
 
A Agência Nacional de Telecomunicações (ANATEL) concluiu na última sexta-feira (5/2) o leilão de 5G. As operadoras vencedoras são Claro, TIM e Vivo, Winity II Telecom, empresa do grupo Pátria; Brisanet Serviços de Telecomunicações, maior operadora de internet do Nordeste; Cloun2U Indústria e Comércio de Equipamentos Eletrônicos; Sercomtel, Consórcio 5G Sul e Algar Telecom.
 
As faixas de frequência funcionam como avenidas no ar para transmissão de dados em ultra velocidade, semelhante a que temos com o uso da fibra ótica. A expectativa da Aneel é que a licitação do 5G movimente R$ 169 bilhões nos próximos 20 anos, prazo da concessão. No total, 15 propostas de empresas e consórcios foram apresentadas no certame.
 
Uma característica das redes 5 G é que cada torre tem alcance bastante reduzido, exigindo a instalação de milhares de antenas para cobrir um país de dimensões continentais no Brasil. “A energia solar permite conectar esses equipamentos mesmo em locais sem rede elétrica, inclusive armazenando energia para uso noturno. A instalação de uma pequena usina solar alimenta esses equipamentos e torna a infraestrutura mais protegida de desligamento por falhas na rede elétrica local”, detalhou o CEO do Portal Solar Franquias, Rodolfo Meyer.
 
Com um serviço de internet móvel mais robusto, a gestão de usinas de grande e pequeno porte será ampliada na medida em que amplia consideravelmente a capacidade de tráfego de dados.
 
Pelo edital, as vencedoras terão que levar a tecnologia 5G para todas as capitais do Brasil até julho de 2022. As empresas que venceram os lotes de 26 GHz terão de levar internet de qualidade às escolas de educação básica do país como contrapartida.

 

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