Ações
e cuidados, que foram afetados pela pandemia de Covid-19, precisam ser
retomados com a chegada do verão e o aumento das chuvas
O Dia Nacional de
Combate à Dengue será celebrado neste ano no dia 20 de novembro¹ e foi
instituído para promover a conscientização e mobilizar iniciativas de prevenção
contra a doença. A data serve de alerta para a população sobre a importância da
prevenção da dengue, que depende de medidas efetivas de controle do vetor.
Neste ano, ainda reforça a urgência de retomar as ações de combate, que foram
suspensas durante a pandemia de Covid-19. Visando contribuir com informações
atualizadas sobre o tema, a biofarmacêutica Takeda lançou o site Conheça Dengue, que traz
informações confiáveis e educativas sobre a doença.
A dengue é a doença
viral transmitida por mosquitos que se espalha mais rapidamente e considerada
pela OMS como uma das dez maiores ameaças à saúde global em 2019. A doença é
transmitida principalmente por mosquitos Aedes aegypti e, em menos
casos, por mosquitos Aedes albopictus. É causada por um dos quatro
sorotipos de vírus da dengue, cada um podendo manifestar desde a forma mais
leve da doença até a mais grave, inclusive levando a óbito. A prevalência de
sorotipos individuais varia de acordo com geografias, países, regiões, estações
do ano e ao longo do tempo e é totalmente imprevisível. A infecção por um
sorotipo fornece imunidade permanente apenas contra este mesmo sorotipo, e a
exposição posterior a qualquer um dos sorotipos restantes está associada a um
maior risco de doença grave².
No Brasil, de acordo com o último boletim
epidemiológico do Ministério da Saúde, de janeiro até 23 de outubro deste ano,
foram notificados 485.517 casos prováveis (taxa de incidência de 227,6 casos
por 100 mil hab.) de dengue no Brasil. A Região Centro-Oeste apresentou a maior
incidência de dengue, seguida das Regiões Sul, Sudeste, Nordeste e Norte. No
Centro-Oeste, os estados que apresentam maior taxa de incidência são Goiás,
Mato Grosso e Mato Grosso do Sul3.
Em 2020, foram quase 1 milhão de casos,
com 554 mortes, segundo o Ministério da Saúde4. De acordo com a
Organização Pan-Americana de Saúde, ainda existe a possibilidade de a pandemia
da Covid-19 ter contribuído para uma subnotificação de casos nas regiões
endêmicas, incluindo o Brasil5.
"Durante a
pandemia, todos os recursos foram destinados para o combate ao coronavírus. Com
isso, o trabalho de prevenção, como a verificação de focos de mosquito em
residências, foi suspenso", afirma a médica infectologista Rosana
Richtmann, do Instituto de Infectologia Emílio Ribas.
A especialista alerta
para a urgência de retomar as ações de combate ao vetor com a chegada do verão
e com o aumento das chuvas, devido aos fatores climáticos favoráveis à
proliferação do mosquito Aedes aegypti em ambientes quentes e úmidos.
Prevenção
"As ações de
prevenção precisam ser retomadas com urgência. Enquanto não houver o controle
do Aedes aegypti, a maior parte da população mundial está suscetível à
doença", reforça a infectologista. Ela enfatiza que, neste momento, as
ações necessárias incluem o retorno completo de agentes de saúde ao trabalho de
campo e a retomada das campanhas de conscientização, que também ficaram em
segundo plano durante a urgência da pandemia de Covid-19.
A melhor forma de
prevenção da dengue é evitar a proliferação do mosquito Aedes aegypti,
eliminando água armazenada para evitar possíveis criadouros, como em vasos de
plantas, pneus, garrafas plásticas, piscinas sem uso e sem manutenção, e até
mesmo em recipientes pequenos, como tampas de garrafas6. Manter a
higiene dos locais e evitar a água parada é a melhor forma, por isso é
fundamental a participação consciente de toda a população.
Sintomas
Os sintomas das
doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti podem ser confundidos
com doenças mais comuns, como gripes e resfriados. A infectologista ressalta
que, no início da pandemia do coronavírus, os casos de dengue e Covid-19 se
confundiam pela semelhança de sintomas das duas doenças: "Era difícil
diferenciar um quadro do outro. Entretanto, a dengue costuma ter uma
manifestação mais abrupta, enquanto a Covid-19 tende a aparecer de forma um
pouco mais gradual".
Na dengue, a infecção pode ser
assintomática, ter sintomas leves ou graves, podendo levar à morte.
Normalmente, a primeira manifestação é a febre alta (39° a 40°C), de início
abrupto, que geralmente dura de 2 a 7 dias, acompanhada de dor de cabeça, dores
no corpo e articulações, além de prostração, fraqueza, dor atrás dos olhos,
erupção e coceira na pele. Perda de peso, náuseas e vômitos são comuns. Em
alguns casos também pode apresentar manchas vermelhas na pele6.
Lançamento do portal
Conheça Dengue
Atenta a esse
desafio para a saúde pública e com o objetivo de disseminar informações
confiáveis e educativas a respeito da doença, a biofarmacêutica Takeda lança o
site Conheça Dengue. O portal, que traz
dados atuais, mitos e verdades, sinais e sintomas para contribuir com a
identificação da dengue, faz parte de uma campanha de conscientização da Takeda
para contribuir com a prevenção e combate à doença no Brasil.
Takeda
Pharmaceutical Company Limited
Referências
1. Ministério da
Saúde. Biblioteca Virtual em Saúde. Dia Nacional de Combate à Dengue.
Disponível aqui. Acessado em
novembro de 2021.
2. World Health
Organization. Factsheet. Dengue and Severe Dengue. Disponível aqui. Acessado em
novembro de 2021.
3. Ministério da Saúde. Boletim Epidemiológico
do Ministério da Saúde, volume 52, nº 39, Outubro de 2021. Disponível aqui. Acesso em novembro
de 2021.
4. Ministério da Saúde. Boletim Epidemiológico do
Ministério da Saúde, volume 52, nº3, Janeiro de 2021. Disponível aqui . Acessado em novembro de 2021.
5. Organização
Pan-Americana de Saúde/Organização Mundial da Saúde. Atualização
Epidemiológica: Dengue no contexto da COVID-19. 3 de dezembro de 2020,
Washington, D.C. OPAS / OMS. 2020
6. Ministério da
Saúde. Saúde de A a Z. Dengue. Disponível aqui . Acessado em
novembro de 2021.
C-ANPROM/BR/CORP/0143
- Nov/2021 | Material destinado ao público em geral
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