Estudo
realizado pela Mars Petcare revelou que os pets reduzem o estresse das crianças
durante a aprendizagem virtual e aumenta os níveis de energia e motivação
Na próxima sexta-feira
(15/10) é celebrado no Brasil o Dia do Professor. A data, muito especial não só
no calendário escolar, visa homenagear e ressaltar a importância desse
profissional em nossa sociedade, que teve um papel fundamental durante a
pandemia para as crianças e jovens no âmbito escolar, adaptado de um dia para o
outro com o isolamento social.
Diante desse novo
cenário híbrido, com mais de um ano educando à distância, e agora com parte dos
estudantes brasileiros retornando ao ensino presencial, mas com a continuidade
de atividades online, a Mars Petcare realizou um estudo inédito para avaliar as
percepções dos professores sobre os benefícios potenciais dos animais de
estimação na sala de aula virtual.
"Os pets têm
ocupado um papel cada vez mais importante dentro das famílias, e a pandemia
intensificou a relação entre os tutores, principalmente pelas mudanças de
hábitos que afetaram grande parte da população, incluindo as crianças. O
intuito da pesquisa com os professores e famílias era entender, no cenário
brasileiro, como os pets têm interagido com os estudantes durante o momento de
aprendizagem online e como isso pode ser benéfico daqui para frente, mesmo com
o retorno ao ensino presencial.", explica Sheila Guebara, Diretora de
Assuntos Corporativos da Mars Petcare.
Os dados mostraram que
79% dos professores notaram que seus alunos se sentem menos estressados na sala
de aula virtual quando seu animal de estimação está por perto, e 83% dos
entrevistados acham que a interação com o pet é importante para reduzir a
ansiedade. Outro ponto relevante foi a constatação de que 87% dos professores
dizem que ter um animal de estimação em casa pode ajudar as crianças a se
sentirem menos solitárias.
No Colégio Agostiniano
Mendel, que fica no Tatuapé, na Zona Leste de São Paulo, os pets também
contribuíram para as aulas. E, em alguns casos, de forma "planejada".
É o que conta a professora Claudia Paula Dantas Affonso, do 3º ano do Ensino
Fundamental.
"Desde que começaram
as aulas remotas, percebi que teria a visita das minhas gatas durante as aulas
e logo as apresentei para os alunos. Sabia que a Lili e a Betina iriam entrar
no cômodo, subir na mesa, participar mesmo e aí decidi mostrar as duas para a
turma. A reação deles foi imediata. Todo mundo abrindo a câmera, perguntando
delas e querendo mostrar os seus pets", afirmou Claudia, que relembrou do
começo das aulas remotas:
"Aquele começo
foi um período bem difícil, todo mundo se acostumando com o novo sistema e entendendo
as dinâmicas das aulas. A gente sabe que muda a dinâmica toda da aula, tem os
sons da casa, do nosso ambiente, do ambiente dos alunos, então fomos nos
acostumando. E percebi logo no começo que quando eu mostrava as duas gatas, as
crianças interagiam bem mais, abriam a câmera, mostravam os pets delas,
conversavam mais com a gente, procuravam os bichinhos delas para mostrar. Isso
ajudou muito para prender a atenção e engajar mais. E, até por isso, sempre que
dava também usava as gatas para ajudar na aula, se fazia sentido para a matéria
que eu estava ensinando."
Na casa da Fernanda
Vannucci, mãe da Bruna e Andre, que atualmente estão respectivamente no 5º e 3º
anos do Ensino Fundamental do Colégio Agostiniano Mendel, dois cachorros também
contribuíram muito para o aprendizado das crianças. E não somente em matemática
ou português, já que Bruna e o Sexta-Feira, um dos cachorros, também chamaram a
atenção por conta dos seus dotes artísticos.
"Uma das
atividades da escola foi um show de talentos, em que as crianças puderam se
apresentar se quisessem. A Bruna quis e tocou a gaita dela e o Sexta-feira
participou junto com ela, uivando, parecia que estavam cantando juntos. Foi um
sucesso, as crianças adoraram. A professora adorou também, algumas famílias que
estavam acompanhando também se divertiram e a minha filha e o cachorro até se
apresentaram mais de uma vez. Isso foi muito importante, porque as crianças
também interagiram mais, o que foi muito importante durante esse período de
isolamento. A gente viu que as crianças também mostravam os cachorros, os pets.
Ajudou muito nesse sentido, porque eles ficaram muito tempo sem verem os
outros, essa proximidade maior fez muita diferença e contribuiu também para o
aprendizado", destacou Fernanda.
"Os pets ajudaram
e ajudam bastante contra a ansiedade. Algumas vezes pode atrapalhar a
concentração na aula, mas contribuiu bem mais no fim. O cachorro fica ali como
companhia, ajuda a prestar atenção e como eu disse anteriormente, na interação
com os outros alunos e as professoras. E também ajudaram muito fora das aulas,
porque foi um período difícil, só entre os irmãos e os pais, quase sem contato
com outras pessoas. Então, a alegria dos cachorros fez toda a diferença para a
gente."
Mais
detalhes sobre o estudo podem ser vistos aqui .
Mars,
Incorporated
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