O governo da Califórnia tornou-se o primeiro estado americano a decretar que todas as crianças do estado precisarão estar vacinadas contra o coronavírus para poderem frequentar as escolas.
A regra entrará em vigor tão logo haja uma vacina plenamente
aprovada pelo US Food and Drug Administration (FDA), órgão com atribuições
similares às da nossa Anvisa. Naquele país, a vacina da Pfizer é a única que
está nessa situação para pessoas com 16 anos ou mais; para crianças entre 12 e
15 anos, a vacina tem uma autorização de uso emergencial. Para crianças mais novas
ainda não há autorização, mas a Pfizer diz que a vacina é segura e eficaz
também para essa faixa etária e que em breve solicitará autorização para seu
uso.
O governo da California disse acreditar que a vacina começará
a ser exigida para os alunos que, em julho de 2022, cursarão a partir da 7ª
série. No estado, já são exigidas diversas vacinas para que as crianças comecem
a frequentar a escola, dentre elas, contra sarampo e caxumba. Haverá exceções
para casos especiais, ligados principalmente a razões médicas e religiosas.
Pelo menos cinco distritos escolares na Califórnia já estão
baixando regras exigindo a vacinação para a frequência às escolas, dentre eles
os de Los Angeles e San Diego. Los Angeles exigirá vacinas para crianças de 12
anos ou mais, sem esperar pela aprovação total do FDA, enquanto San Diego
exigirá vacinas apenas para alunos a partir de 16 anos ou mais.
É triste constatar que esses distritos já estão sendo
informados por alguns pais que seus filhos deixarão as escolas em função dessas
exigências. Além dos riscos à saúde de todos trazidos pela não vacinação, fica
a dúvida: qual será o futuro dessas crianças, sem escola?
Nenhum comentário:
Postar um comentário