Análise
de genômica pessoal em amostras de saliva mostram os exercícios com melhor
desempenho de acordo com a genética de cada um
Em dezembro do último
ano, a Organização Mundial da Saúde (OMS)* criou uma nova versão de suas
diretrizes sobre a quantidade de atividade física que deve ser praticada.
Embasada em evidências científicas dos últimos anos, principalmente observadas
em 2020 durante a pandemia do novo coronavírus, o relatório recomenda pelo
menos 150 a 300 minutos de atividade aeróbica por semana, em nível moderado a
vigoroso para todos os adultos.
Porém, para algumas
pessoas praticar exercícios físicos não é tão natural quanto para outras. Muito
dessa dificuldade está relacionada com a performance atlética, que por sua vez
é influenciada por diversos fatores, como, por exemplo, a genética. Mas, hoje
já existem testes feitos a partir da leitura do DNA com apenas uma amostra de saliva
que indicam qual tipo de atividade física é a mais adequada para cada pessoa.
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Com um sistema de
autocoleta feito em casa, a Genera , primeiro laboratório
brasileiro especializado em genômica pessoal, faz uma análise de alguns genes
que indicam a predisposição de cada indivíduo para um tipo específico de
exercício físico. "Nossos genes são capazes de influenciar em todas as
características diretamente relacionadas às nossas habilidades esportivas.
Enquanto alguns deles facilitam a prática de atividades que exigem força e
explosão, como os velocistas e jogadores profissionais de futebol, outros
influenciam numa melhor performance em atividades de longa duração, como
maratonas. E avaliamos tudo isso no nosso teste", explica Ricardo di
Lazzaro Filho, médico e sócio-fundador da Genera.
Em muitos casos essa
diferença genética é a causadora da sensação de que certos tipos de práticas
físicas são mais difíceis do que outras. Mas, uma vez que todos os pontos do
DNA contam uma coisa sobre cada pessoa e estão interligados, todos devem ser
avaliados. Os genes responsáveis pelo nível de performance atlética, de
estresse oxidativo induzido pelo exercício ou pela resistência física, a
dificuldade de ganho de massa muscular e a agilidade de resposta a exercícios
físicos são alguns desses fatores.
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Seja
profissionalmente ou por hobby, ter um entendimento melhor e mais amplo do
funcionamento do corpo pode ser um bom ponto de partida na hora de escolher
qual exercício físico praticar. "É importante deixar claro que a genética
não é e não deve ser um fator único considerado quando se fala em desempenho na
prática de atividades físicas. Fatores externos como tabagismo, alimentação e
doenças respiratórias também são grandes influenciadores. Os testes genéticos
são aliados na busca do autoconhecimento e mais um recurso que possibilita o
entendimento do próprio corpo por uma leitura funcional do DNA", conclui
Ricardo.
Genera
Fonte: Organização Mundial da Saúde (OMS)
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